<div dir="ltr"><div class="gmail_quote"><div dir="ltr">Boa tarde,<div><br></div><div>Amanhã, 16/05/2022, às 16hs, receberemos o pesquisador Jefferson Pereira Caldas do Centro de Inovação em Biodiversidade e Saúde, de Farmanguinhos/Fiocruz, no Papos Aleatórios.<br><br>Todos estão convidados! A transmissão será feita pelo nosso canal do YouTube (<a href="http://youtube.com.br/Estat%C3%ADsticaUFF" target="_blank">youtube.com.br/EstatísticaUFF</a>).<br><br>Título: Uma Perspectiva sobre o Espaço Urbano Habitado: Uso e Ocupação do Solo, Ilhas de Calor e Urbanização Precária como Determinantes da Receptividade Territorial à Dengue na Cidade do Rio de Janeiro<br><br>Resumo: O Rio de Janeiro é a segunda maior cidade do Brasil, com forte segregação socioespacial, uso do solo, ocupação e paisagens diversificados e heterogêneos. A complexidade da dengue exige a construção de ferramentas de vigilância e controle que considerem os processos históricos, sociais, econômicos e ambientais mediados no território como eixo central das políticas públicas. Nesse contexto, este estudo teve como objetivo estratificar a cidade em áreas de receptividade à dengue, utilizando “indicadores territoriais” inovadores, pois são construídos com base na ocupação real do território. Métodos: Desenhamos e construímos 17 indicadores que buscaram caracterizar o espaço transformado e habitado de acordo com a receptividade à dengue. Usamos dados de uso e ocupação do solo, conectividade, clima e paisagem. Desenvolvemos a receptividade da dengue por meio da análise de componentes principais (PCA), usando análise de múltiplos critérios e álgebra de mapas integrada em uma plataforma GIS. Resultados: As áreas mais receptivas concentraram-se na transição entre as zonas norte e oeste da cidade, região de expansão urbana não consolidada. As áreas de maior receptividade apresentaram a maior incidência e densidade de ovos de Aedes durante o período de estudo. A correlação entre índice de receptividade e taxa de incidência foi positiva nos anos epidêmicos. Conclusão: O conjunto de indicadores proposto foi capaz de identificar áreas de maior receptividade, como regiões de expansão urbana desordenada, com concentração de processos socioambientais relacionados à ocorrência de focos de dengue e alta densidade vetorial. Por outro lado, a imunidade da população desempenha um papel importante na distribuição espacial da dengue durante anos não epidêmicos.<br clear="all"><div><br></div><div>Todos são muito bem-vindos!<div><b><font color="#073763">Sigam o LES em nossas redes sociais</font></b></div><div><b><font color="#073763">Instagram: @les_uff</font></b></div><div><b><font color="#073763">Facebook: @uff.les</font></b></div><div><br>Atenciosamente,</div></div><div><br></div><div dir="ltr" data-smartmail="gmail_signature"><div dir="ltr"><div style="font-size:12.8px">Patrícia Lusié</div><div style="font-size:12.8px">Professora Adjunta e Chefe do <span style="font-size:12.8px">Departamento de Estatística</span></div><div style="font-size:12.8px">Instituto de Matemática e Estatística - UFF</div><div><br></div></div></div></div></div>
</div></div>