<div dir="ltr">Nas últimas semanas tenho me dedicado a analisar os resultados das eleições para presidente no segundo turno. Utilizo um ferramental clássico baseado na distribuição de Newcomb-Benford que já vem sendo empregado em estudos contábeis e também eleitorais. Roger Mebane da Universidade de Michigan é um expoente nesta área e utiliza tanto métodos clássicos como Bayesianos. As anomalias sobre os resultados do primeiro e segundo turnos foram levantadas tanto do ponto de vista computacional, como estatístico. Não vou tocar nesse primeiro aspecto já abordado nos relatórios das Forças Armadas e do PL. No segundo aspecto, o jornalista argentino Cerimedo foi o primeiro a questionar os resultados usando recursos de análise exploratória. Como eu já havia analisado as eleições no município de São Paulo em 2020, decidi fazer o mesmo em relação ao segundo turno. Dada a quantidade de boletins de urnas, fixei-me no Estado Alagoas e no início de novembro publiquei um preprint no Research Gate detalhando o estudo, disponível em <a href="http://dx.doi.org/10.13140/RG.2.2.24482.09926">http://dx.doi.org/10.13140/RG.2.2.24482.09926</a>  Nele ainda não considerava esta separação entre urnas 2020 e <2020. Quando esta questão começou a ganhar corpo, fiz um novo estudo somente com as urnas <2020, disponível em <a href="http://dx.doi.org/10.13140/RG.2.2.17288.70409">http://dx.doi.org/10.13140/RG.2.2.17288.70409</a> <div>Tudo ainda está em desenvolvimento, mas acho importante partilhar estas atividades porque se, já se discute muito pesquisas eleitorais, pouco se vê sobre integridade do processo eleitoral incluindo-se as tais pesquisas. </div><div><br></div><div>Abs  Luis Braga<br><div><br></div></div></div>