[ABE-L] Tentaram bombardear nosso Cristo

Carlos Alberto de Bragança Pereira cpereira em ime.usp.br
Seg Nov 16 23:22:08 -03 2015


Estado Islâmico queria explodir Cristo  Redentor junto com ação  
terrorista na França
(CNN Special)

  Documentos descobertos e mantidos em sigilo pela  Polícia Federal do  
Brasil, FBI e Polícia Francesa revelam que o Estado Islâmico (ISIS),  
teria ordenado a execução de um atentado no Brasil.

  O alvo da ação seria a estátua do Cristo Redentor, um dos símbolos  
mais conhecidos do Rio de Janeiro. Foram enviados para o seqüestro de  
um avião que seria lançado contra a  "estátua-símbolo dos infiéis  
cristãos".

  Os registros da Polícia Federal dão conta de que os dois terroristas  
chegaram ao Rio no domingo, 1 de novembro , às 21h47m, num vôo da Air  
France.

  A missão começou a sofrer embaraços já no desembarque, quando a  
bagagem dos muçulmanos foi extraviada,seguindo num vôo para o Paraguai.

  Após quase seis horas de peregrinação por diversos guichês e  
dificuldade de comunicação em virtude do inglês ruim, os dois saem do  
aeroporto, aconselhados por funcionários da Infraero a voltar no dia  
seguinte, com intérprete. Os dois terroristas apanharam um táxi pirata  
na saída do aeroporto, sendo que o motorista percebeu que eram  
estrangeiros e rodou duas horas dando voltas pela cidade, até  
abandoná-los em lugar ermo da Baixada Fluminense. No trajeto, ele  
parou o carro e três cúmplices os assaltaram e espancaram.

  Eles conseguiram ficar com alguns dólares que tinham escondido em  
cintos próprios para transportar dinheiro e pegaram carona num  
caminhão que entregava gás. Na segunda-feira, às 7h33m, graças ao  
treinamento de guerrilha no Afeganistão, os dois terroristas conseguem  
chegar a um hotel de Copacabana.

  Alugaram então um carro e se perderam no Rio entraram para o lado da  
Rocinha e o carro foi totalmente metralhado, mais uma vez o  
treinamento de guerrilha se safaram ,voltaram para aeroporto,  
determinados a seqüestrar logo um avião e jogá-lo bem no meio do  
Cristo Redentor. Enfrentam um congestionamento monstro por causa de  
uma manifestação de estudantes e professores em greve - e ficaram três  
horas parados na Avenida Brasil, altura de Manguinhos, onde seus  
relógios foram roubados em um arrastão. Às 12h30m, resolvem ir para o  
centro da cidade e procuram uma casa de câmbio para trocar o pouco que  
sobrou de dólares.

  Recebem notas de R$ 100 falsas, dessas que são feitas grosseiramente  
a partir de notas de R$ 1.

  Por fim, às 15h45m chegam ao Tom Jobim para seqüestrar um avião.

  Aeroviários e passageiros estão acantonados no saguão do aeroporto,  
tocando pagode e gritando slogans contra o governo.

  O Batalhão de Choque da PM chega batendo em todos, inclusive nos terroristas.

  Os árabes são conduzidos à delegacia da Polícia Federal no  
Aeroporto, acusados de tráfico de drogas, que tiveram plantados  
papelotes de cocaína nos seus bolsos.

  Às 18 horas, aproveitando o resgate de presos feito por um esquadrão  
de bandidos do Comando Vermelho, eles conseguem fugir da delegacia em  
meio à confusão e ao tiroteio. Às 19h05 eles se dirigem ao balcão da  
GOL para comprar as passagens.

  Mas o funcionário que lhes vende os bilhetes omite a informação de  
que os vôos da companhia estão suspensos.
  Eles, então, discutem entre si: começam a ficar em dúvida se  
destruir o Rio de Janeiro, no fim das contas, é um ato terrorista ou  
uma obra de caridade.

  Às 23h30m, sujos, doloridos e mortos de fome, decidem comer alguma  
coisa no restaurante do aeroporto. Pedem sanduíches de churrasquinho  
com queijo de coalho e limonadas. Só na terça-feira, às 4h35m,  
conseguem se recuperar da intoxicação alimentar de proporções eqüinas,  
decorrente da ingestão de carne estragada usada nos sanduíches. Foram  
levados para o Hospital Miguel Couto, depois de terem esperado três  
horas para que o socorro chegasse e percorresse os hospitais da rede  
pública até encontrar vaga. No HMC foram atendidos por uma enfermeira  
feia, grossa, gorda e mal-humorada.

  Debilitados, só terão alta hospitalar no domingo.

  Domingo, 18h20h: os homens do Estado Islâmico saem do hospital e  
chegam perto do estádio do Maracanã. O Flamengo acabara de perder o  
jogo . A torcida rubro-negra confunde os terroristas com integrantes  
da galera adversária , e lhes dá uma surra sem precedentes. O chefe da  
torcida é um tal de  "Pé de Mesa", que abusa sexualmente deles.

  Às 19h45m, finalmente, são deixados em paz, com dores terríveis pelo  
corpo, em especial na área proctológica. Ao verem uma barraca de venda  
de bebida nas proximidades, decidem se embriagar uma vez na vida  
(mesmo que seja pecado, Alá que se dane!). Tomam cachaça adulterada  
com metanol e precisam voltar ao Miguel Couto. Os médicos também  
diagnosticam gonorréia no setor retofuricular inchado (Pé de Mesa não  
perdoa!).

  Segunda-feira, 23h42m: os dois terroristas fogem do Rio
escondidos na traseira de um caminhão de eletrodomésticos, assaltado  
horas depois na  Serra das Araras. Desnorteados, famintos, sem poder  
andar e sentar, eles são levados pela van de uma Ong ligada a direitos  
humanos.

Viajam deitados de lado. Conseguiram fugir do retiro da Ong no dia  
seguinte e perambulam o dia todo à cata de comida. Cansados, acabam  
adormecendo debaixo da marquise de uma loja.

  A  Polícia Federal ainda não revelou o hospital onde os dois foram  
internados em estado grave, depois de espancados quase até a morte por  
um grupo de mata-mendigos. O porta-voz da PF declarou que, depois que  
os dois saírem da UTI, serão recolhidos no setor de imigrantes  
ilegais, em Brasília, onde permanecerão até o Ministério da Justiça  
autorizar a deportação dos dois infelizes, se tiver verba, é claro.

  Os dois consideraram desnecessário terrorismo no Brasil e elegem o  
Rio de Janeiro como área de treinamento especializado.

-- 
Carlos Alberto de Bragança Pereira
http://www.ime.usp.br/~cpereira
http://scholar.google.com.br/citations?user=PXX2AygAAAAJ&hl=pt-BR
Stat Department - Professor & Head
University of São Paulo





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