[ABE-L] Sobree trabalho para pessoas com deficiência - reportagem na UOL
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Ter Jan 16 10:02:51 -03 2018
Citando poliveir em ime.usp.br:
> Prezados colegas
>
> Volta e meia aparece a mesma discussão, e agora, desta vez, uma
> reportagem na UOL sobre uma pesquisa em RHs de empresa
Estilo de vida
470
88% dos RHs veem pessoa com deficiência como apenas "cota", diz pesquisa
A consultora Andrea Schwarz, 41Imagem: Divulgação
Marcos Candido
Do UOL, em São Paulo
15/01/2018 04h00
Do dia para a noite, Andrea Schwarz, 41, recebeu o diagnóstico dos
médicos: ela tinha uma malformação congênita na medula espinhal. Isso
significava que, dali em diante, ela teria de usar cadeira de rodas.
De 1997 para cá, Andrea tem como missão incluir a pessoa com
deficiência na sociedade. “Transformei a adversidade que aconteceu
comigo em oportunidade para lutar pela inclusão”, diz.
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cadeirante"
Andrea, há 19 anos é presidente da i.Social, consultoria que conectou
mais de 12 mil candidatos com deficiência a vagas em empresas. Sobre
esse assunto, porém, ela avalia que “ainda é preciso mudar a
mentalidade sobre a pessoa com deficiência física no mercado de
trabalho”.
Pesquisa mostra cota como único motivo da contratação
A conclusão é baseada em pesquisa feita com quase 2,500 entrevistados,
entre pessoas com deficiência, mobilidade reduzida, profissionais de
RH e líderes de empresa. Divulgado agora, é fruto de uma parceria com
o site de emprego Catho, ABRH Brasil e ABRH-SP, ambas associações que
unem profissionais dos recursos humanos.
“A principal conclusão é de que as empresas ainda contratam pela
obrigação de leis de cotas”, avalia.
Por lei, empresas com 100 ou mais empregados são obrigadas a preencher
de 2% a 5% do quadro de funcionários com pessoas com deficiência. “A
cota é uma ferramenta preciosa, que transformou muita gente”, analisa.
“Mas muitas das empresas ainda não reconhecem o colaborador com
deficiência como um profissional produtivo, que agrega valor ao
negócio”.
Com o marido Jaques HaberImagem: Divulgação
Pesquisa
O levantamento mostrou que 88% dos profissionais de recursos humanos
veem a cota como o principal motivo para contratações desse tipo.
“As empresas carimbam quais vagas vão ser destinadas para pessoa com
deficiência, e como se faz o cumprimento de cotas, a estes
profissionais são destinadas vagas na base da pirâmide [auxiliares
administrativos, por exemplo], menos custosas à empresa”, defende.
O estudo aponta, porém, que 57% das pessoas com deficiência que
responderam à pesquisa estão na graduação em ensino superior, sendo
que 4% estão com uma pós-graduação em andamento, 8% com a
pós-graduação concluída e 1% com mestrado.
A pessoa com deficiência não vive em um mundo a parte
Os profissionais de RH e chefes apontam que a acessibilidade, ambiente
de trabalho sensibilização e programa de inclusão estruturado são os
fatores “de maior atratividade” para o trabalhador com deficiência.
Por outro lado, as pessoas com deficiência indicam salário (20%),
plano de carreira (18%) e pacote de benefícios (15%) como itens mais
importantes em uma oportunidade de trabalho. “As pessoas ainda
costumam ter um conceito, por falta de informação, de que deficientes
fazem parte de um mundo apartado dos demais”.
A empresária do outro lado do balcão
“Como ser uma líder com deficiência? Bem: é igual a ser uma líder sem
deficiência”, retruca ao ser questionada sobre como é, hoje, ser uma
deficiente que está do outro lado do balcão.
“Desde que se tenha os instrumentos, a pessoa com deficiência física
pode fazer qualquer coisa. Um líder que não sabe mexer no pacote
Office não faz nada. Assim como um cego sem um software de leitura
instalado na máquina”.
A sociedade diminui ou aumenta a limitação do deficiente
No início dos anos 2000, Andrea publicou o “Guia São Paulo Adaptada”,
livro com passeios, hotéis e restaurantes acessíveis na maior cidade
do país. A obra trouxe à tona um debate em prol de uma cidade com
espaços mais acessíveis a pessoa com deficiência.
Além do guia, com o marido Jaques Haber, criou o “Prêmio Melhores
Empresas para Trabalhadores com Deficiência”, que avalia e identifica
as melhores práticas de inclusão no mercado empresarial.
“A sociedade pode diminuir a minha limitação ou aumenta-la. Me coloque
em um lugar de acordo com as minhas necessidades: com uma rampa, um
banheiro adaptado. Aí a competição é de igual para igual”.
com mais detalhes no
> link:
> https://estilo.uol.com.br/noticias/redacao/2018/01/15/deficientes-ainda-so-sao-contratados-por-cotas-diz-empresaria-cadeirante.htm
>
> Infelizmentre isso também já aconteceu comigo já há algum tempo, ou
> sejka, além de idade, sem qualquer experiencia, o fator deficiencia
> fala mais alto contra e de uma forma velada, sem contar empresas que
> recebe meu CV e oferece vagas mais humildes como destaca nesta
> reportagem.
>
> Saudações,
>
> Paulo Tadeu de Oliveira
>
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