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<body class='hmmessage'><div dir='ltr'><div>Prezados,</div><div><br></div>Segue matéria que saiu no Valor Econômico de hoje (<a href="http://www.valor.com.br/eleicoes2014/3648822/macrometrica-projeta-vitoria-do-psdb-com-modelo-de-estatistico-americano" target="_blank">http://www.valor.com.br/eleicoes2014/3648822/macrometrica-projeta-vitoria-do-psdb-com-modelo-de-estatistico-americano</a>).<div><br></div><div>Att.:</div><div><div>-- </div><div>Gabriel Afonso Marchesi Lopes</div><div>Atuário MTb/MIBA nº 2.068 </div><div>Estatístico CONRE/4ª Região nº 9.765 </div><div>Telefone: (0xx51) 9727.2524</div></div><div><br></div><div>SEGUE O TEXTO COMPLETO:</div><div><br></div><div><div>12/08/2014 às 05h00</div><div>Macrométrica projeta vitória do PSDB com modelo de estatístico americano</div><div><br></div><div>A mais recente pesquisa do Ibope projeta uma vitória do senador Aécio Neves (PSDB-MG) no segundo turno, com uma vantagem de 2 a 3,6 pontos percentuais sobre a presidente Dilma Rousseff (PT), de acordo com a consultoria Macrométrica. Para fazer a projeção, a Macrométrica usou o esquema de análise de Nate Silver, o editor-chefe do site "FiveThirtyEight". Silver ficou famoso por ter acertado o resultado de todos os 50 Estados na eleição presidencial americana de 2012, quando Barack Obama se reelegeu, ao vencer Mitt Romney.</div><div><br></div><div>O relatório pede cautela. Segundo o texto da consultoria do ex-presidente do Banco Central Francisco Lopes, ela "corre riscos em função de eventual repúdio do eleitorado à política em geral e de uma eventual perda de competitividade de Aécio, afetando seu fator de conversão (o percentual de eleitores que não votou no tucano no 1º turno e o faz no 2º)".</div><div><br></div><div>No mais recente Ibope, Dilma aparece com 38% das intenções de voto no 1º turno e Aécio, com 23%. No 2º turno, a presidente bateria o tucano por 42% a 36%, com 22% dos entrevistados não optando por nenhum dos dois. "Esse último percentual de não comprometidos tende a cair ao longo do tempo, na medida em que uma parte for migrando para os dois candidatos", diz a Macrométrica. Na enquete sobre o 1º turno, 39% dos ouvidos não escolhem nem Dilma nem Aécio - preferem Eduardo Campos (PSB) ou o voto nulo, por exemplo. Na simulação para o 2ºturno, essa fatia cai para 22%.</div><div><br></div><div>Aí entra "a única hipótese arbitrária nesse exercício de projeção, que não sai diretamente da pesquisa eleitoral", segundo a Macrométrica - o percentual de eleitores não comprometidos com nenhum dos dois candidatos que vai permanecer assim até o fim da eleição. Na primeira simulação, esse percentual é fixado em 4%, próximo aos 4,2% registrados na eleição de 2006, quando Luiz Inácio Lula da Silva venceu Geraldo Alckmin, de acordo com a consultoria. Números do TSE, porém, mostram que o total de votos em branco e nulos naquela disputa foi de 6%.</div><div><br></div><div>Para chegar à previsão sobre o 2º turno, a consultoria calcula os fatores de conversão para estimar como seriam distribuídos para Aécio e Dilma os votos que no 1º turno não foram para nenhum dos dois. No Ibope, dos 17 pontos percentuais que migram para ambos, 23,5% - ou 4 pontos percentuais - vão para Dilma e 76,5% - ou 13 pontos percentuais - para Aécio.</div><div><br></div><div>"Esses fatores de conversão são parâmetros-chave para a projeção", destaca a Macrométrica, notando que, na sua hipótese, os 39% eleitores não comprometidos vão cair para 4% no 2º turno, um recuo de 35 pontos percentuais. Mantido o mesmo fator de conversão no Ibope, Dilma ficaria com 8,2 pontos percentuais dos 35 pontos e Aécio, com 26,8.</div><div><br></div><div>"O resultado é a vitória de Aécio com 49,8% dos votos, contra 46,2% para Dilma e 4% de VNC (votantes não comprometidos). Como os VNC nunca são considerados na apuração do resultado final, a vitória de Aécio seria com 51,8% contra 48,2% de Dilma, ou seja, por diferença de 3,6 pontos percentuais."</div><div><br></div><div>A consultoria observa, contudo, que esse percentual de não comprometidos no 2º turno pode ser considerado muito baixo. Em 2010, quando Dilma derrotou José Serra, a fatia ficou em 6,7%. A Macrométrica faz mais uma simulação, dessa vez considerando que 7% não optarão por nenhum candidato. Mantidos os mesmos fatores de conversão, o tucano continuaria vitorioso, mas a diferença seria de 2 pontos - 51% a 49%.</div><div><br></div><div>O relatório estima ainda que, se mais de 11% dos eleitores não escolherem nenhum dos dois no 2º turno, Dilma ganhará de Aécio. Isso pode ocorrer "se a falta de empolgação dos eleitores com a campanha representar repúdio à maneira como a política é feita", diz o relatório. Nesse cenário, o total de votos em branco ou nulos será maior do que o normal.</div><div><br></div><div>"Outro ponto de vulnerabilidade da projeção está nos fatores de conversão", afirma a consultoria. Se o fator de conversão de Aécio ficar abaixo de 71,5%, Dilma ganharia mesmo se apenas 4% dos eleitores não votar em nenhum dos dois no segundo turno. "Aconselha-se, portanto, acompanhar as pesquisas com cuidado antes de soltar fogos para qualquer candidato."</div></div>                                       </div></body>
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