<div dir="ltr"><div>De acordo.<br></div><div><br></div><div>Apenas reforçando o meu ponto:<br><br></div><div>No sentido formal a sentença: ' "x in A" <=> P(x in A) = 1' é falsa. Porém não só pela existência de conjuntos de medida nula, mas também porquê há outras medidas de probabilidade que podem ser derivadas consistentemente a partir de diferentes suposições para o mesmo experimento.<br><br></div><div>Ou seja, na lógica clássica temos um valor verdade para "x in A": 0 se for falsa e 1 se for verdadeira. Alguns acham que uma medida de probabilidade estende esse valor verdade para o conjunto [0,1]. Porém, pode-se mostrar que há problemas nesta extensão. Além disso é possível criar um conjunto não enumerável de medidas de probabilidade que poderiam ser utilizadas para modelar o experimento de interesse:<br><br>M = {todas as medias de probabilidades que podem ser utilizadas para modelar os eventos de interesse de um experimento}, <br><br>eu vejo claramente que existe pelo menos uma probabilidade na família M que dê probabilidade menor que 1 para o evento "x in A" em alguma situação. Até mesmo o espaço universal, em uma perspectiva ele pode não ser o espaço universal da outra e assim por diante.<br><br></div><div>Creio que algumas pessoas esquecem que para construir uma medida de probabilidade é necessário partir de suposições sobre o experimento, crenças da realidade, imposições da linguagem, entre outros.<br><br></div><div></div><div>Em outras palavras, uma medida de probabilidade P apenas projeta o valor verdade de "x in A" no conjunto [0,1] utilizando uma <b>única</b> perspectiva (que pode ser modificada, nos levando a outra medida de probabilidade). <br></div><div><br><br></div></div><div class="gmail_extra"><br><div class="gmail_quote">2014-09-22 13:42 GMT-03:00  <span dir="ltr"><<a href="mailto:pam@ime.usp.br" target="_blank">pam@ime.usp.br</a>></span>:<br><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">Pelo menos formalmente, P(A)=0 não implica que A seja o evento impossível, e<br>
portanto P(A)=1 não implica que A seja o evento certo. Pode ser que, na prática, seja como o Marcelo diz.<br>
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Pedro<br>
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abe mailing list<br>
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</blockquote></div><br></div>