<div dir="ltr"><p class="MsoNormal"><span lang="EN-US">Raphael,</span></p><p class="MsoNormal"><span lang="EN-US"><br></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="EN-US">de fato, não
é possível saber pela descrição da metodologia no TSE se os entrevistadores dos
institutos fazem um trajeto restrito com critérios claros e objetivos na APC,
porém com certeza eles têm muito mais restrições do que na AC. Acho que esse
seu ponto leva aquela discussão que tivemos na lista da STAT-MATH: seria
intessante se os institutos também fossem obrigados a divulgar medidas de
controle da qualidade na coleta de dados. Me parece evidente que uma pesquisa
realizada em 2 dias não terá os mesmo mecanismos de controle de uma pesquisa
realizada em uma semana (ou mais). Existem alguns artigos mostrando que quanto
mais dias de campo uma pesquisa tem, menor o erro observado.</span></p><p class="MsoNormal"><span lang="EN-US"><br></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="EN-US">Quanto ao viés
de não-resposta, realmente ele será diferente para cada variável, pois é
determinado pelo proporção de pessoas que não respondem e pela diferença sistemática
entre quem responde e quem não-responde. Mas no caso da APC, se existem grupos
de pessoas dentro do setor censitário com probabilidades de resposta diferentes,
controlar a quantidade de pessoas de cada um desses grupos estará na amostra é
importante. </span></p><p class="MsoNormal"><span lang="EN-US"><br></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="EN-US">Para quem tem interesse em fazer uma “amostra
probabilística (com suposicoes)”, utilizando a
metodologia da APC como descrevi, e supondo que as probabilidades de resposta de
pessoas dentro de uma mesma cota são iguais, as probabilidades de seleção
passam a ser conhecidas (claro que ainda é necessário estimar a probabilidade
de resposta, na minha tese desenvolvi um algoritmo EM que permite que isso seja
feito).</span></p><p class="MsoNormal"><span lang="EN-US"><br></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="EN-US">Abraço</span></p></div><div class="gmail_extra"><br><div class="gmail_quote">Em 21 de outubro de 2014 01:05, Raphael Nishimura <span dir="ltr"><<a href="mailto:raphael_nishimura@yahoo.com.br" target="_blank">raphael_nishimura@yahoo.com.br</a>></span> escreveu:<br><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex"><div><div style="color:#000;background-color:#fff;font-family:HelveticaNeue,Helvetica Neue,Helvetica,Arial,Lucida Grande,sans-serif;font-size:16px"><div dir="ltr"><span><font>Neale, </font></span></div><div dir="ltr"><span><font><br></font></span></div><div dir="ltr"><font>De fato é muito importante diferenciar as metodologias utilizada pelos diferentes institutos do Brasil para se avaliar melhor a qualidade das pesquisas realizadas por cada um deles. No entanto, gostaria de fazer uma observação com relação a uma das diferenças apontadas por você entre os dois métodos de amostragem por cotas, a saber:</font></div><span class=""><div dir="ltr"><font><br></font></div><div dir="ltr"><font>"2- Na APC existe muito controle sobre o entrevistador e a sua liberdade de escolha dos entrevistados. Ele tem que percorrer um trajeto muito restrito com critérios claros e objetivos. Na AC, o entrevistador escolhe quem quiser, contanto que esteja nas cotas."</font></div><div dir="ltr"><br></div></span><div dir="ltr"><font>Analisando a descrição metodológica dos maiores institutos disponível no TSE (e que você bem resumiu em sua mensagem), não é possível saber se eles de fato implementam o que você menciona ("</font><span style="font-size:small">percorrer um trajeto muito restrito com critérios claros e objetivos</span><span style="font-size:small">"). E se eles não o fazem, isso seria um importante desvio do que é proposto por esse método, com possíveis implicações na qualidade das suas pesquisas. </span><span style="font-size:small">Infelizmente, a falta de clareza e transparência na descrição metodológica desses institutos, como apontado por você, prejudica avaliar de fato a qualidade de seus métodos. </span><span style="font-size:small">Do que é de meu conhecimento nenhum desses institutos listados por você efetivamente realiza o procedimento mencionado no item 2. </span></div><div dir="ltr"><span style="font-size:small"><br></span></div><div dir="ltr"><span><font>Aliás, como o José Carvalho mencionou o livro do Leslie Kish, é interessante ver a opinião dele sobre amostras por cotas com respeito a esse tipo de restrição mais rigoroso, em um depoimento dado </font></span><span style="font-size:small">por ele</span><span style="font-size:small"> </span><span style="font-size:small">dois anos antes de seu falecimento, : </span></div><div dir="ltr"><span style="font-size:small"><a href="http://www.websm.org/db/12/11504/Bibliography/Quota_sampling_Old_Plus_New_Thought/?menu=1&lst=&q=kishquota_0_111111_0&qdb=12&qsort=0" target="_blank">http://www.websm.org/db/12/11504/Bibliography/Quota_sampling_Old_Plus_New_Thought/?menu=1&lst=&q=kishquota_0_111111_0&qdb=12&qsort=0</a></span></div><div dir="ltr"><font><br></font></div><div dir="ltr"><font>Outro ponto que gostaria de comentar é sobre a sua afirmação: "Cotas podem ser bem efetivas, principalmente se forem associadas com variáveis claramente relacionadas com a probabilidades de resposta de uma pessoa". Isso de certa forma funciona como um ajuste de não-resposta, que poderia ser realizado por meio de outros métodos, como ponderação ou imputação. Mas, na realidade, Little and Vartivarian (Survey Methodology, 2005) mostram que não basta que as variáveis utilizadas nesses ajustes sejam relacionadas apenas com a probabilidade de resposta; para uma redução no viés de não-resposta elas também precisam ser associadas com as variáveis de estudo, caso contrário você não reduz o viés de não-resposta e tende a apenas aumentar a variância amostral (no caso de ponderação para não-resposta, pelo menos). Esse artigo pode ser obtido no seguinte link: <a href="http://www.statcan.gc.ca/ads-annonces/12-001-x/9046-eng.pdf" target="_blank">http://www.statcan.gc.ca/ads-annonces/12-001-x/9046-eng.pdf</a></font></div><div dir="ltr"><br></div><div dir="ltr"><font>Isso me leva a um outro ponto interessante: existem possíveis trade-offs entre erros amostrais e não-amostrais, com o objetivo de se reduzir o erro total da pesquisa. Ou seja, mesmo em amostras probabilísticas, muitas pesquisas utilizam-se de estratégias de seleção não-probabilísticas para procurar diminuir outros erros não-amostrais. Por exemplo, muitas pesquisas com amostras domiciliares probabilísticas, ao invés de utilizarem um método de seleção probabilístico para a seleção de um respondente dentro do domicílio (como o método Kish), elas utilizam métodos não-probabilisticos, como "Next/Last Birthday", pois os métodos probabilísticos em geral exigem uma completa enumeração dos habitantes do domicílio, que, por sua vez, tende a gerar não-resposta e erros de cobertura. Aliás, o instituto Gallup, discutido aqui na lista, utiliza-se do método "Last Birthday" em suas pesquisas (<a href="http://www.gallup.com/poll/101872/how-does-gallup-polling-work.aspx" target="_blank">http://www.gallup.com/poll/101872/how-does-gallup-polling-work.aspx</a></font><span style="font-size:small">). Gaziano (Public Opinion Quarterly, 2005) fez uma interessante análise desses diferentes métodos e o seu impacto na não-resposta. Outro exemplo é o uso de substituição de não-respondentes em amostras probabilísticas, estratégia muito comum em pesquisas escolares quando uma escola se recusa a participar do estudo. </span></div><div dir="ltr"><font><br></font></div><div dir="ltr"><font>Aliás, se alguém na lista estiver fazendo alguma pesquisa nessa linha de trade-offs com métodos de seleção não-probabilísticos para compensar erros não-amostrais e estiver interessado em apresentar sua pesquisa no International Total Survey Error Conference (<a href="http://www.tse15.org/" target="_blank">www.tse15.org</a>), por favor, entre em contato comigo, pois estou tentando organizar uma sessão sobre esse tema.</font></div><div dir="ltr"><font><br></font></div><div dir="ltr"><font>Um abraço,</font></div><div dir="ltr"><font>Raphael</font></div><div dir="ltr"> </div> <div><br><br></div><div style="display:block"> <div style="font-family:HelveticaNeue,Helvetica Neue,Helvetica,Arial,Lucida Grande,sans-serif;font-size:16px"> <div style="font-family:HelveticaNeue,Helvetica Neue,Helvetica,Arial,Lucida Grande,sans-serif;font-size:16px"> <div dir="ltr"> <font face="Arial"> Em Segunda-feira, 20 de Outubro de 2014 12:09, Neale El-Dash <<a href="mailto:neale.eldash@gmail.com" target="_blank">neale.eldash@gmail.com</a>> escreveu:<br> </font> </div><div><div class="h5"> <br><br> <div><div><div dir="ltr">Obrigado Pedro.<div><br></div><div>E voce tem razao quanto a amostragem probabilistica nesse ponto. O meu comentario "<span style="color:rgb(80,0,80);font-family:arial,sans-serif;font-size:12.7272720336914px;line-height:18.466667175293px;text-align:justify"> </span><span style="color:rgb(80,0,80);font-family:arial,sans-serif;font-size:12.7272720336914px;line-height:18.466667175293px;text-align:justify">se elas pudessem ser feitas no mundo real" </span><span style="font-family:arial,sans-serif;font-size:12.7272720336914px;line-height:18.466667175293px;text-align:justify"><font color="#000000"> alem de nao contar toda a historia, era desnecessario!</font></span></div><div><span style="color:rgb(80,0,80);font-family:arial,sans-serif;font-size:12.7272720336914px;line-height:18.466667175293px;text-align:justify"><br></span></div><div><span style="color:rgb(80,0,80);font-family:arial,sans-serif;font-size:12.7272720336914px;line-height:18.466667175293px;text-align:justify">Abraco Neale</span></div></div><div><br><div>Em 20 de outubro de 2014 13:38, Pedro Luis do Nascimento Silva <span dir="ltr"><<a rel="nofollow" href="mailto:pedronsilva@gmail.com" target="_blank">pedronsilva@gmail.com</a>></span> escreveu:<br><blockquote style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex"><div dir="ltr"><div style="font-family:verdana,sans-serif">Neale, excelente o seu post sobre o tema, ao reunir boas referências e apresentar bons argumentos para discussão.</div><div style="font-family:verdana,sans-serif"><br></div><div style="font-family:verdana,sans-serif">Lamentavelmente, não temos ainda experimentos bem conduzidos comparando abordagens 'não probabilísticas' com as 'probabilísticas' feitos no Brasil, no contexto das pesquisas eleitorais.</div><div style="font-family:verdana,sans-serif"><br></div><div style="font-family:verdana,sans-serif">Um único comentário crítico a uma afirmação sua:</div><span><div style="font-family:verdana,sans-serif"><span style="font-family:arial,sans-serif;font-size:13px;line-height:13.85pt;text-align:justify"><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt">"3-<span style="font-size:7pt;line-height:normal"> </span></span></span><span style="font-family:arial,sans-serif;font-size:13px;line-height:13.85pt;text-align:justify"><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt">Na APC, existe um controle geográfico excelente, equivalente ao que se poderia obter em qualquer amostra probabilística se elas pudessem ser feitas no mundo real. "</span></span><br></div><div style="font-family:verdana,sans-serif"><span style="font-family:arial,sans-serif;font-size:13px;line-height:13.85pt;text-align:justify"><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt"><br></span></span></div></span><div style="font-family:verdana,sans-serif"><span style="font-family:arial,sans-serif;font-size:13px;line-height:13.85pt;text-align:justify"><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt">Amostras probabilísticas são feitas no mundo real todos os dias, aqui no Brasil, não só pelo IBGE como também por várias outras instituições. O fato de que sua implementação sofre de problemas tais como não resposta, não torna as amostras probabilísticas similares às amostras por cotas.</span></span></div><div style="font-family:verdana,sans-serif"><span style="font-family:arial,sans-serif;font-size:13px;line-height:13.85pt;text-align:justify"><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt"><br></span></span></div><div style="text-align:justify"><font face="arial, sans-serif"><span style="line-height:18.46666717529297px">Saudações, e parabéns por manter o debate vivo e em excelente nível. </span></font></div><div style="text-align:justify"><font face="arial, sans-serif"><span style="line-height:18.46666717529297px"><br></span></font></div><div style="text-align:justify"><font face="arial, sans-serif"><span style="line-height:18.46666717529297px">Pedro.</span></font></div><div style="font-family:verdana,sans-serif"><br></div><div style="font-family:verdana,sans-serif"><br></div></div><div><br><div>Em 20 de outubro de 2014 13:19, Neale El-Dash <span dir="ltr"><<a rel="nofollow" href="mailto:neale.eldash@gmail.com" target="_blank">neale.eldash@gmail.com</a>></span> escreveu:<br><blockquote style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex"><div><div><div dir="ltr"><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;line-height:13.85pt"><span><span style="font-size:9.5pt">Nesse
sábado foram publicados dois textos na Folha de São Paulo debatendo o mesmo
tema: “É correta a maneira como são feitas as pesquisas eleitorais no Brasil?”.
Um deles defende que NÃO, escrita pelo José Carvalho com o título de “O erro da
margem de erro” e o outro defende o SIM, escrito pelo Ney Figueiredo com o
título “Instrumento a serviço da democracia”. Seguem os links abaixo. Estão
muito bem escritos, e acredito que são relevantes na discussão sobre a
importância e a qualidade das pesquisas eleitorais no Brasil. Vale a pena a
leitura.</span></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;line-height:13.85pt"><span><span style="font-size:9.5pt"> </span></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;line-height:13.85pt"><span><span style="font-size:9.5pt">NÃO - <a rel="nofollow" href="http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/191233-o-erro-da-margem-de-erro.shtml" target="_blank">http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/191233-o-erro-da-margem-de-erro.shtml</a></span></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;line-height:13.85pt"><span><span style="font-size:9.5pt">SIM - <a rel="nofollow" href="http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/10/1534428-e-correta-a-maneira-como-sao-feitas-as-pesquisas-eleitorais-no-brasil-sim.shtml" target="_blank">http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/10/1534428-e-correta-a-maneira-como-sao-feitas-as-pesquisas-eleitorais-no-brasil-sim.shtml</a></span></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;line-height:13.85pt"><span><span style="font-size:9.5pt"> </span></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;line-height:13.85pt"><span><span style="font-size:9.5pt">Eu
concordo com muitos dos argumentos utilizados pelos dois. Achei engraçado que a
minha maior objenção aos argumentos utilizados é a mesma para os dois
textos. Tanto o SIM quanto o NÃO assumem
(implicitamente) que todas as pesquisas realizadas no Brasil utilizam a mesma
metodologia. Isso não é verdade. Tanto faz se o objetivo é criticar as
pesquisas ou valorizá-las. Na minha opinião, para que o debate sobre as
pesquisas eleitorais amadureça, é preciso justamente </span></span><span><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt">entender que existem diferenças metodológicas e que
elas são relevantes. Essas diferenças não são apenas detalhes. Elas têm
consequências na qualidade da pesquisa.</span></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;line-height:13.85pt"><span><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt"> </span></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;line-height:13.85pt"><span><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt">O Carvalho (NÃO) fala sobre isso abertamente, porém
assume que todas as pesquisas estão na mesma categoria “Não-probabilística”. Já
para o Figueiredo (SIM) as pesquisas do Ibope e o Datafolha estão na categoria na
qual a metodologia está mais do que “provada e aprovada”.</span></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;line-height:13.85pt"><span><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt"> </span></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;line-height:13.85pt"><span><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt">Anteriormente já escrevi sobre a diferença entre as
pesquisas denominadas “Amostragem por Cotas” (AC) e as denominadas “Amostragem
Probabilística por Cotas” (APC). Existe apenas uma semelhança entre as duas
metodologias: ambas têm a palavra “Cotas” no nome, indicando que não são
probabilísticas. Isso não quer dizer que sejam iguais. Pelo contrário, existem
muitas diferenças entre elas, vou mencionar algumas abaixo:</span></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;line-height:13.85pt"><span><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt"><br></span></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;line-height:13.85pt"><span><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt"> </span></span><span style="line-height:13.85pt"><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt">1-<span style="font-stretch:normal;font-size:7pt;line-height:normal"> </span></span></span><span style="line-height:13.85pt"><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt">Na APC
as entrevistas são domiciliares. Na AC as entrevistas são realizadas em pontos
de fluxo. Como o Carvalho diz em seu texto: “os pontos de concentração podem
ser shoppings, esquinas de ruas movimentadas, ou seja, lugares onde é fácil
preencher as cotas”.</span></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;line-height:13.85pt"><span style="line-height:13.85pt"><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt">2-<span style="font-stretch:normal;font-size:7pt;line-height:normal"> </span></span></span><span style="line-height:13.85pt"><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt">Na APC
existe muito controle sobre o entrevistador e a sua liberdade de escolha dos
entrevistados. Ele tem que percorrer um trajeto muito restrito com critérios
claros e objetivos. Na AC, o
entrevistador escolhe quem quiser, contanto que esteja nas cotas.</span></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;line-height:13.85pt"><span style="line-height:13.85pt"><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt">3-<span style="font-stretch:normal;font-size:7pt;line-height:normal"> </span></span></span><span style="line-height:13.85pt"><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt">Na
APC, existe um controle geográfico excelente, equivalente ao que se poderia
obter em qualquer amostra probabilística se elas pudessem ser feitas no mundo
real. Na AC, as pesquisas acabam tendo uma aglomeração geográfica muito maior.</span></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;line-height:13.85pt"><span style="line-height:13.85pt"><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt">4-<span style="font-stretch:normal;font-size:7pt;line-height:normal"> </span></span></span><span style="line-height:13.85pt"><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt">Na APC
o objetivo das cotas é controlar a probabilidade de resposta das pessoas. Na
AC, o objetivo é reproduzir características demográficas da população alvo.</span></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;line-height:13.85pt"><span><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt"> </span></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;line-height:13.85pt"><span><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt">Os dois artigos principais, que discutem essas
metodologias e as comparam com amostragem probabilística na prática (aquela
cheia de suposições e com não resposta) são:</span></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;line-height:13.85pt"><span><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt"> </span></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;line-height:13.85pt"><span style="font-size:9.5pt">APC - [Ref1]Probability SampIing with Quotas: An Experiment (C.
BRUCE STEPHENSON)</span><span style="font-size:9.5pt"></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;line-height:13.85pt"><a rel="nofollow" href="http://publicdata.norc.org:41000/gss/DOCUMENTS/REPORTS/Methodological_Reports/MR007.pdf" target="_blank"><span style="font-size:9.5pt;text-decoration:none">http://publicdata.norc.org:41000/gss/DOCUMENTS/REPORTS/Methodological_Reports/MR007.pdf</span></a><span><span style="font-size:9.5pt"> </span></span><span style="font-size:9.5pt"> </span><span style="font-size:9.5pt"></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;line-height:13.85pt"><span style="font-size:9.5pt">AC -[Ref2]An experimental study of quota sampling (C. A. Moser
and A. Stuart)</span><span style="font-size:9.5pt"></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;line-height:13.85pt"><a rel="nofollow" href="http://www.jstor.org/discover/10.2307/2343021?uid=3737664&uid=2&uid=4&sid=21104724117583" target="_blank"><span style="font-size:9.5pt;text-decoration:none">http://www.jstor.org/discover/10.2307/2343021?uid=3737664&uid=2&uid=4&sid=21104724117583</span></a><span style="font-size:9.5pt"></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;line-height:13.85pt"><span style="font-size:9.5pt"> </span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;line-height:13.85pt"><span style="font-size:9.5pt">Basta ler ambos os artigos pra ver como as metodologias (e as
criticas) são muito diferentes. Mais importante, existe um efeito negativo
importante na qualidade da AC pelo fato das entrevistas serem realizadas em
pontos de fluxo. Apenas para exemplificar, no artigo [Ref2] sobre AC, os
autores dizem que os maiores vícios encontrados na comparação foram: </span><span style="font-size:9.5pt;line-height:13.85pt;text-indent:35.4pt">1) A distribuição geográfica da
amostragem por cotas (AC) era mais aglomerada, </span><span style="font-size:9.5pt;line-height:13.85pt">2) na amostragem
probabilística (aquela da prática, com voltas e substituições) havia mais
não-resposta na variável de renda e </span><span style="font-size:9.5pt;line-height:13.85pt;text-indent:35.4pt">3) foram observadas mais pessoas na categoria sem renda/com renda baixa e renda alta do
que na AC.</span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;line-height:13.85pt"><span style="font-size:9.5pt"> </span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;line-height:13.85pt"><span style="font-size:9.5pt">Não é difícil encontrar um explicação para todas essas
diferenças que está bastante relacionada ao fato de realizar entrevistas em
pontos de fluxo (não necessariamente por causa das cotas). Fazendo entrevistas
em pontos de fluxo, claramente a distribuição geográfica será mais concentrada.
Além disso, usualmente pessoas sem ocupação e/ou aposentadas não precisam ir as
esses locais, consequentemente pessoas sem renda/renda baixa também serão
sub-representadas. Pessoas com renda alta podem não se sentir à vontade ao
responder uma pergunta sobre a sua renda nesses locais, também sendo
sub-representadas e aumentando a não resposta. </span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;line-height:13.85pt"><span style="font-size:9.5pt"> </span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;line-height:13.85pt"><span style="font-size:9.5pt">Meu ponto é: outras características metodológicas, além das cotas,
também são claramente responsáveis por vícios observados na AC. Pra mim,
pesquisas em ponto de fluxo são um sinal de baixa qualidade da pesquisa (potencialmente).
Muito mais do que o fato de usar cotas. Cotas podem ser bem efetivas,
principalmente se forem associadas com variáveis claramente relacionadas com a
probabilidades de resposta de uma pessoa. Também é relevante em qual estágio se
utilizam cotas. Por isso é importante distinguir entre AC e APC.</span><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt"></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;line-height:13.85pt"><span style="font-size:9.5pt"> </span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;line-height:13.85pt"><span style="font-size:9.5pt">Só pra enfatizar como as metodologias dos institutos de pesquisa
s</span><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt">ão diferentes, consultei no site do TSE as pesquisas mais recentes dos
institutos que mais divulgaram pesquisas nacionais (Ibope, Datafolha, Sensus,
Vox Populi e MDA). No geral as descrições metodológicas são vagas e um tanto
confusas, porém sabendo quais palavras procurar
è possìvel descobrir qual tipo de pesquisa está sendo feita. Buscando as palavras
“Setor Censitário” e “pesquisas domiciliares”, importantes para a APC, é
possível identificar o uso da APC. </span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;line-height:13.85pt"><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt"> </span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;line-height:13.85pt"><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt">A metodologia de
cada instituto está descrita abaixo. É claro que existem outros fatores que
também são relevantes para a qualidade das pesquisas além de ser APC ou AC,
como verificação, cotas utilizadas, amostragem nos primeiros estágios, como os
resultados são analisados, ponderações,etc…. mas a lista abaixo pelo menos já
esclarece se é AC ou APC. Também é importante frisar que não existem muitos
detalhes sobre a metodologia do Datafolha. Eu já ouvi falar que eles também
fazem APC em áreas urbanas, e que tem algum tipo de controle geográfico
especial dentro de cada ponto de fluxo, mas não encontrei a descrição dessa
metodologia. Achei importante fazer essa ressalva a metodologia do Datafolha pois nao acredito que ela seja exatamente a mesma descrita no artigo acima sobre AC.</span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;line-height:13.85pt"><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt"> </span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify"><b><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%">Pesquisa:</span></b><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%"> Ibope - BR-01097/2014</span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify"><b><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%">Link:</span></b><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%"> <a rel="nofollow" href="http://pesqele.tse.jus.br/pesqele/publico/pesquisa/Pesquisa/visualizacaoPublica.action?id=28419" target="_blank">http://pesqele.tse.jus.br/pesqele/publico/pesquisa/Pesquisa/visualizacaoPublica.action?id=28419</a></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify"><b><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%">Resumo:</span></b><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%"> “</span><i><span style="font-size:9.5pt;line-height:115%;color:black">No segundo estágio faz-se um sorteio probabilístico dos
setores censitários, onde as entrevistas serão realizadas, pelo método PPT
(Probabilidade Proporcional ao Tamanho), tomando a população de 16 anos ou mais
residente nos setores como base para tal seleção.</span></i><b><span style="font-size:9.5pt;line-height:115%;color:black">”</span></b></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify"><b><span style="font-size:9.5pt;line-height:115%;color:black">Tipo: </span></b><span style="font-size:9.5pt;line-height:115%;color:black">Amostragem probabilística com Cotas (APC)</span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify"><span style="font-size:9.5pt;line-height:115%;color:black"> </span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify"><b><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%">Pesquisa:</span></b><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%"> Datafolha - BR-01098/2014</span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify"><b><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%">Link: </span></b><a rel="nofollow" href="http://pesqele.tse.jus.br/pesqele/publico/pesquisa/Pesquisa/visualizacaoPublica.action?id=28424" target="_blank"><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%">http://pesqele.tse.jus.br/pesqele/publico/pesquisa/Pesquisa/visualizacaoPublica.action?id=28424</span></a><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%"></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify"><b><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%">Resumo:</span></b><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%"> “</span><i><span style="font-size:9.5pt;line-height:115%;color:black">Num segundo estágio, são sorteados os bairros e pontos de
abordagem onde serão aplicadas as entrevistas. Por fim, os entrevistados são
selecionados aleatoriamente para responder ao questionário, de acordo com cotas
de sexo e faixa etária</span></i><span style="font-size:9.5pt;line-height:115%;color:black">”.</span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify"><b><span style="font-size:9.5pt;line-height:115%;color:black">Tipo: </span></b><span style="font-size:9.5pt;line-height:115%;color:black">Amostragem por Cotas (AC) – em pontos de fluxo</span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify"><span style="font-size:9.5pt;line-height:115%;color:black"> </span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify"><b><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%">Pesquisa:</span></b><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%"> Vox Populi - BR-01079/2014</span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify"><b><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%">Link: </span></b><a rel="nofollow" href="http://pesqele.tse.jus.br/pesqele/publico/pesquisa/Pesquisa/visualizacaoPublica.action?id=28079" target="_blank"><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%">http://pesqele.tse.jus.br/pesqele/publico/pesquisa/Pesquisa/visualizacaoPublica.action?id=28079</span></a><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%"></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify"><b><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%">Resumo:</span></b><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%"> “</span><i><span style="font-size:9.5pt;line-height:115%;color:black">2º estágio: seleção aleatória dos setores censitários ou
bairros dentro do município; 3º estágio: seleção dos respondentes dentro dos
setores censitários ou bairros através de uma quota proporcional de Gênero,
Idade, Escolaridade e Renda Familiar, de acordo com o perfil da população em
estudo. As entrevistas foram pessoais e domiciliares</span></i><b><span style="font-size:9.5pt;line-height:115%;color:black">”</span></b><span style="font-size:9.5pt;line-height:115%;color:black">.<span> </span></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify"><b><span style="font-size:9.5pt;line-height:115%;color:black">Tipo: </span></b><span style="font-size:9.5pt;line-height:115%;color:black">Amostragem probabilística com Cotas (APC)<span></span></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify"><span><span style="font-size:9.5pt;line-height:115%;color:black"> </span></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify"><b><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%">Pesquisa:</span></b><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%"> Sensus - BR-01076/2014</span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify"><b><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%">Link: </span></b><a rel="nofollow" href="http://pesqele.tse.jus.br/pesqele/publico/pesquisa/Pesquisa/visualizacaoPublica.action?id=28020" target="_blank"><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%">http://pesqele.tse.jus.br/pesqele/publico/pesquisa/Pesquisa/visualizacaoPublica.action?id=28020</span></a><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%"></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify"><b><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%">Resumo:</span></b><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%"> “</span><i><span style="font-size:9.5pt;line-height:115%;color:black">Probabilística sistemática até o Setor Censitário para Urbano
e Rural, com cotas para Sexo, Idade, Escolaridade e Renda no Setor Censitário</span></i><span style="font-size:9.5pt;line-height:115%;color:black">”.<span> </span></span><span style="font-size:9.5pt;line-height:115%"> <span lang="EN-US"></span></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify"><b><span style="font-size:9.5pt;line-height:115%;color:black">Tipo: </span></b><span style="font-size:9.5pt;line-height:115%;color:black">Amostragem probabilística com Cotas (APC)<span></span></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify"><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%"> </span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify"><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%"> </span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify"><b><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%">Pesquisa:</span></b><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%"> MDA - BR-01032/2014</span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify"><b><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%">Link: </span></b><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%"><a rel="nofollow" href="http://pesqele.tse.jus.br/pesqele/publico/pesquisa/Pesquisa/visualizacaoPublica.action?id=27250" target="_blank">http://pesqele.tse.jus.br/pesqele/publico/pesquisa/Pesquisa/visualizacaoPublica.action?id=27250</a></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify"><b><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%">Resumo:</span></b><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%"> “</span><i><span style="font-size:9.5pt;line-height:115%;color:black">Por fim, já no município, é realizada a seleção aleatória de
setores censitários ou bairros onde serão alocadas as entrevistas de forma
proporcional ao universo em função do gênero e faixa etária do eleitorado</span></i><span style="font-size:9.5pt;line-height:115%;color:black">”.<span> </span></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify"><b><span style="font-size:9.5pt;line-height:115%;color:black">Tipo: </span></b><span style="font-size:9.5pt;line-height:115%;color:black">Amostragem probabilística com Cotas (APC) em
áreas urbanas. Não dá pra saber sobre as áreas rurais.<span></span></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify"><span><span style="font-size:9.5pt;line-height:115%;color:black"> </span></span></div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;line-height:13.85pt">
</div><div style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify"><span lang="EN-US" style="font-size:9.5pt;line-height:115%"> </span></div>
</div>
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abe mailing list<br>
<a rel="nofollow" href="mailto:abe@lists.ime.usp.br" target="_blank">abe@lists.ime.usp.br</a><br>
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<br></blockquote></div><span><font color="#888888"><br><br clear="all"><div><br></div>-- <br><div dir="ltr"><font face="verdana, sans-serif">Pedro Luis do Nascimento Silva</font><div><font face="verdana, sans-serif"><b>ISI President-Elect 2013-2015</b><br>IBGE - Escola Nacional de Ciências Estatísticas<br>Phone: <a rel="nofollow">+55 21 21424957</a></font></div></div>
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<br></blockquote></div><br><br clear="all"><div><br></div>-- <br><div dir="ltr"><div><br></div>There are two routes to success in soccer. One is being good. The other is being lucky. You need both to win a championship. But you only need one to win a game. (The numbers game)<br><div><br>-----------------------------------------------<br>Neale Ahmed El-Dash<br>Doutor em Estatística<br>Celular: <a href="tel:%2B55%2019%20998893939" value="+5519998893939" target="_blank">+55 19 998893939</a><br>Email: <a rel="nofollow" href="mailto:neale.eldash@gmail.com" target="_blank">neale.eldash@gmail.com</a><div style="display:inline"></div></div></div>
</div></div><br>_______________________________________________<br>abe mailing list<br><a href="mailto:abe@lists.ime.usp.br" target="_blank">abe@lists.ime.usp.br</a><br><a href="https://lists.ime.usp.br/mailman/listinfo/abe" target="_blank">https://lists.ime.usp.br/mailman/listinfo/abe</a><br><br><br></div> </div></div></div> </div> </div> </div></div></blockquote></div><br><br clear="all"><div><br></div>-- <br><div dir="ltr"><div><br></div>There are two routes to success in soccer. One is being good. The other is being lucky. You need both to win a championship. But you only need one to win a game. (The numbers game)<br><div><br>-----------------------------------------------<br>Neale Ahmed El-Dash<br>Doutor em Estatística<br>Celular: +55 19 998893939<br>Email: <a href="mailto:neale.eldash@gmail.com" target="_blank">neale.eldash@gmail.com</a><div style="display:inline"></div></div></div>
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