<div dir="ltr"><div><div>Apenas para complementar: vejam algumas passagens do <i>Aldult literacy in America</i> do <i>National Center for Education in Statistics</i>: <a href="https://nces.ed.gov/pubs93/93275.pdf" target="_blank">https://nces.ed.gov/pubs93/93275.pdf</a> (não achei um relatório mais recente, este é de 2002, os relatórios mais recentes devem ser mais interessantes).<br><div><br>"<i>Eighteen to 21 percent of the
respondents, or 34 to 40 million adults, performed in the two highest
levels of prose, document, and quantitative literacy (Levels 4 and 5).
These adults demonstrated proficiencies associated with the most
challenging tasks in this assessment, many of which involved long and complex documents and text passages</i>."<br><br>Ou
seja, 79% dos respondentes não são proficientes nos níveis 4 e 5. A
Figura na pg 11 (36 do pdf) mostra descrições para os Níveis 1, 2, 3 e 4. A
Figura na pg 17 (24 do pdf) apresenta como se distribuem as pessoas
segundo o grau de instrução. As tarefas para cada nível de prosa podem
ser vistas nas pgs 73-83 (98-109 do pdf). Só para termos uma ideia, o
grau mais alto para o nível 4 de prosa tem a seguinte característica:<br></div><br>"<i>A
more challenging task (with a difficulty value of 359) directs the
reader to contrast the two opposing views stated in the newspaper
feature reprinted here that discusses the existence of technologies that
can be used to produce more fuel-efficient cars</i>."<br><br></div>Se
um individuo não consegue executar essa tarefa (que é a mais alta do
nível 4 de prosa), ele deveria ser considerado analfabeto funcional. Não
conseguir contrastar duas opiniões opostas sobre um tema é
característica de um analfabeto funcional, ainda mais num texto
jornalístico. Sabemos que isso também ocorre aqui no Brasil, pouquíssimas pessoas mesmo com grau de instrução elevado conseguem contrastar opiniões diferentes, menos ainda conseguem compreender os princípios que levam às tais conclusões opostas...<br><br></div>P.S. Claro que os EUA sofrem com a ida de muitos imigrantes, e há também tantas outras justificativas para explicar os resultados... <br></div><div class="gmail_extra"><br><div class="gmail_quote">2015-07-29 19:23 GMT-03:00 Alexandre Galvão Patriota <span dir="ltr"><<a href="mailto:patriota.alexandre@gmail.com" target="_blank">patriota.alexandre@gmail.com</a>></span>:<br><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex"><div dir="ltr"><div><div><div>Danielle,<br><br></div></div>Estava lendo sobre
analfabetismo funcional, juntei as matérias que achei pertinentes e copiei as frases mais interessantes para fomentar o interesse dos
redistas.<br><br></div>As matérias são dos sites:<br><a href="http://www.rt.com/" target="_blank">www.rt.com/</a><br><a href="http://dailymail.co.uk" target="_blank">dailymail.co.uk</a> <br><a href="http://washingtonpost.com" target="_blank">washingtonpost.com</a><br><div><br></div><div>No
começo não havia entendido o motivo de você citar a Rússia, mas agora
entendi, deve ser por causa do primeiro site. Porém, as notícias dos
outros sites são até mais impactantes que as do site Russo. Viu o depoimento da professora de Inglês?<br><br>Resultados do PISA de 2012 podem ser visto em (não sei se está tudo correto, mas segue a informação):<br><br><a href="https://fr.wikipedia.org/wiki/Programme_PISA#R.C3.A9sultats_2012" target="_blank">https://fr.wikipedia.org/wiki/Programme_PISA#R.C3.A9sultats_2012</a><br><br></div><div>Os
resultados dos EUA não me parecem ser os melhores (porém, como esperado,
são melhores do que os do Brasil). Contudo, não sei até que ponto o
exame do Pisa mensura analfabetismo funcional... se um individuo não consegue ler, entender e discutir uma obra densa*, este na minha medida é um analfabeto funcional. Muitas vezes o indivíduo lê textos jornalísticos e científicos muito bem, mas não consegue ler uma obra clássica, desiste na terceira página se conseguir chegar lá.<br></div><br><div class="gmail_extra">* chamo de obra densa qualquer obra com diálogos complexos, longos, densos, que contenham conceitos abstratos que precisem de tempo para digerir. Não me parece que a maioria das pessoas está disposta a ler estes textos, parece-me que os que buscam esse tipo de literatura fazem parte de uma minoria absoluta. <br></div><div class="gmail_extra"><br></div><div class="gmail_extra">Sobre a Rússia, infelizmente a sociedade ocidental não tem informação suficiente para julgar o que ocorre lá. As informações que nos chegam são todas deturpadas/filtradas pela ideologia ocidental. <br><br><br><br></div><div><div class="h5"><div class="gmail_extra"><div class="gmail_quote">2015-07-29 18:02 GMT-03:00 Alexandre Galvão Patriota <span dir="ltr"><<a href="mailto:patriota.alexandre@gmail.com" target="_blank">patriota.alexandre@gmail.com</a>></span>:<br><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex"><div dir="ltr"><div><div><div>Oi Danielle,<br><br></div>Não entendi a sua mensagem. Dar share? eu li todas as matérias e repassei as partes que eu achei interessante. Não tenho facebook e não faço parte da geração que compartilha fotos e ideias dos outros sem pensar. Não me parece que os alunos atuais conseguem ler textos de Homero, Hesíodo, Platão, Aristóteles, Tolstoi, Dostoiévski, Tourgueniev, Kafka, Sartre, Proust, Nietzsche, Fernando Pessoa. Os alunos leem resumos e resenhas sobre esses textos, mesmo os que fazem graduação na área, infelizmente. As pessoas estão lendo mensagens rápidas, superficiais, sabem fazer continhas superficiais, têm dificuldade em raciocinar com ideias abstratas e não conseguem mais ler frases longas. Analfabetismo funcional... é o que temos e as matérias mostram isso. Aqui no Brasil é óbvio que isso ocorre, basta conversar com as pessoas e notar a suas dificuldades em seguir raciocínios um pouco mais densos e elaborados. basta ver as discussões polarizadas entre direita e esquerda, é uma vergonha. <br><br></div>Sinceramente, eu não acredito que um ocidental tem informação suficiente para julgar qualquer coisa sobre a Russia/Ucrânia. Participo de uma lista com o Zadeh e ele diz que todas as informações ocidentais estão deturpadas passando apenas uma perspectiva da história. Com o analfabetismo funcional as pessoas gostam de ter opinião, mas não conseguem ler uma obra longa e refletir por semanas ou meses ou anos... <br><br></div><br><div><br></div></div><div><div><div class="gmail_extra"><br><div class="gmail_quote">2015-07-29 17:40 GMT-03:00 Danielle Steffen <span dir="ltr"><<a href="mailto:daniellesteffen@yahoo.com" target="_blank">daniellesteffen@yahoo.com</a>></span>:<br><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex"><div><div style="color:#000;background-color:#fff;font-family:HelveticaNeue-Light,Helvetica Neue Light,Helvetica Neue,Helvetica,Arial,Lucida Grande,sans-serif;font-size:16px"><div>Alexandre,<br></div><div><br></div><div>Russian Times? O mesmo que estava fazendo:</div><div><br></div><div>1) Campanha aberta anti-fracking na UE, propaganda do gás da Rússia</div><div>2) Declarando que não, a Ucrânia não tinha sido invadida, não era bem assim...</div><div>3) Faz propaganda aberta do Putin em qualquer coisa que ele faça?<br></div><div><br></div><div>Você realmente acredita nisso? Por que você não usa os resultados padronizados utilizados no mundo civilizado inteiro, como o Teste Pìsa e congêneres pra falar sobre isso? Algo contra testes padronizados? Usados pelo mundo civilizado? Inteiro?<br></div><div><br></div><div>Sinceramente, numa amostra de 2 garotas (minhas filhas), que estudaram em 2 distritos diferentes do estado de NY, elas sabem muito mais sobre muito mais coisa, além de saberem muito mais matemática que eu na época em que me formei na high school. Ou eu sou muito, muito dumb, ou a matéria acima é uma propaganda anti-EUA (querendo atingir a OTAN, obviamente, já que o tio Putin tem sérios problemas com a OTAN interferindo na invasão da Ucrânia, por exemplo).</div><div><br></div><div>O papel (e a webpage) aceita qualquer coisa que se escreva. E dar share é muito, muito fácil.</div><div><br></div><div>Abs,</div><div dir="ltr">Danielle Steffen DeCruz-Sanchez<br></div><div><br></div><div><br></div><div><span></span></div> <br><div><br><br></div><div style="display:block"> <div style="font-family:HelveticaNeue-Light,Helvetica Neue Light,Helvetica Neue,Helvetica,Arial,Lucida Grande,sans-serif;font-size:16px"> <div style="font-family:HelveticaNeue,Helvetica Neue,Helvetica,Arial,Lucida Grande,sans-serif;font-size:16px"><div><div> <div dir="ltr"> <font face="Arial" size="2"> Em Quarta-feira, 29 de Julho de 2015 14:26, Alexandre Galvão Patriota <<a href="mailto:patriota.alexandre@gmail.com" target="_blank">patriota.alexandre@gmail.com</a>> escreveu:<br> </font> </div> <br><br> </div></div><div><div><div><div><div dir="ltr"><div>Prezad@s redistas,<br><br></div><div><div dir="ltr">Seguem alguns trechos de matérias sobre o assunto "analfabetismo funcional nos EUA". Aqui no Brasil a coisa anda no mesmo ritmo.<br><div><h1></h1><div><font size="2"></font></div><div><font size="2">"<i>New York City’s literacy rates are on the decline: <b>nearly 80 percent of
high school graduates lack basic skills</b> like reading, writing and math
and are required to relearn them before qualifying for community
college</i>. "<br></font></div><div></div><div><font size="2">"<i>The number of students who lack crucial reading, writing and
math skills is the highest it has been in years, CBS 2 reports</i>."</font></div><div><font size="1">Fonte: <a rel="nofollow" href="http://www.rt.com/usa/nyc-graduates-unable-to-read-011/" target="_blank">http://www.rt.com/usa/nyc-graduates-unable-to-read-011/</a></font></div><div><font size="2"></font></div><div><font size="2"></font></div><div><font size="2"></font></div>############################################################<br>############################################################<br><br>Já em 2005:<div><font size="2">"<i><b>Only 31 percent of college graduates can read a complex book and
extrapolate from it</b>. That's not saying much for the remainder.</i>"
</font></div><div></div><div><font size="2">"<i>What's disturbing is that the assessment is not designed to test your
understanding of Proust, but to test your ability to read labels," he
added.</i>
</font></div><div><br><font size="2">"<i>On average, <b>adult literacy is virtually unchanged since 1992</b>, with 30
million people struggling with basic reading tasks. While adults made
some progress in quantitative literacy, such as the ability to calculate
taxes, the study showed that from 1992 to 2003 adults made no
improvement in their ability read newspapers or books, or comprehend
basic forms."</i></font></div><div><font size="1">Fonte: <a rel="nofollow" href="http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2005/12/24/AR2005122400701.html" target="_blank">http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2005/12/24/AR2005122400701.html</a></font><br></div>############################################################<br>############################################################<br><br><br></div><div>Em 2013, segue abaixo o depoimento de uma professor de inglês que admite: "I'm illiterate" <br></div><div><div><font size="2">"<i>‘Many of our brightest, most enthusiastic teachers have little or no grounding in English grammar,’ she said.</i>"</font></div><div><font size="2">"<i>They are completely at sea with many aspects of proper usage.</i></font></div><div><font size="2">"<i>The
problem is so bad that two years ago, the head of my inner city primary
school in South Yorkshire had to employ a literacy expert — to teach
the teachers.</i>"</font></div><div><font size="2"></font></div><font size="2">"<i>One boy called out the word
‘simultaneously’. I struggled to spell it twice and in the end had to
give up and write ‘at the same time’</i>."<br><br><font><font>"<i>The stark truth is that
most people educated in a state school in the Seventies and Eighties had
little or no grounding in grammar. And many of us have become teachers.
Scarred ourselves, we have passed the damage on.</i>"<br></font></font><br><font>"<i>I’m convinced the rot
started in 1964 when Harold Wilson’s Labour government came to power and
abolished the 11-plus in many areas. Parents were told this was to
enable primary schools to develop a more informal, child-centred,
progressive style of teaching, with the emphasis on learning by
discovery.</i>"<br><br></font>"<font><i>I had never heard of them and rushed home
that night to research them on Google. Only then did I discover they are
words such as ‘can’ and ‘could’, ‘shall’ and ‘should’, which are used
to describe if something is certain, probable or possible</i>."<br></font><br></font><font style="font-size:1.2em"><font size="2">"<i>But some teachers feel there was no need to understand all those ‘tricky bits’</i>."<br></font><br></font><font size="1">Fonte:<b> </b><a rel="nofollow" href="http://www.dailymail.co.uk/news/article-2750072/The-teacher-English-graduate-admits-I-m-illiterate-SARAH-SMITH-blames-liberal-education-dogmas-creating-generation-hopelessly-ill-equipped-teachers.html" target="_blank">http://www.dailymail.co.uk/news/article-2750072/The-teacher-English-graduate-admits-I-m-illiterate-SARAH-SMITH-blames-liberal-education-dogmas-creating-generation-hopelessly-ill-equipped-teachers.html</a></font><br></div></div>
</div><br></div></div><br></div></div>_______________________________________________<br>abe mailing list<br><a href="mailto:abe@lists.ime.usp.br" target="_blank">abe@lists.ime.usp.br</a><br><a href="https://lists.ime.usp.br/mailman/listinfo/abe" target="_blank">https://lists.ime.usp.br/mailman/listinfo/abe</a><br><br><br></div> </div> </div> </div></div></div></blockquote></div><br></div>
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