<html><head></head><body><div style="color:#000; background-color:#fff; font-family:HelveticaNeue, Helvetica Neue, Helvetica, Arial, Lucida Grande, sans-serif;font-size:16px"><div id="yui_3_16_0_ym19_1_1474025542904_31184"><span>Bom dia,</span></div><div id="yui_3_16_0_ym19_1_1474025542904_30771"><span><br></span></div><div id="yui_3_16_0_ym19_1_1474025542904_30767" dir="ltr"><span id="yui_3_16_0_ym19_1_1474025542904_30769">Sem querer tirar o mérito científico do professor Goldemberg, mas ele fez o doutorado em cinco anos (começou em 1950 e terminou em 1954) na USP. A excessividade também se aplica a ele ou apenas aos alunos de doutorado de hoje? Acho um pouco incoerente ele pedir aos alunos de doutorado fazer algo (terminar em menos de 4 anos) que ele mesmo não fez.</span></div><div id="yui_3_16_0_ym19_1_1474025542904_30766"><span><br></span></div><div dir="ltr" id="yui_3_16_0_ym19_1_1474025542904_30757"><img class="ymail-preserve-class inline-image-guid-c9b95b75-0db4-2fbe-974b-064bb0ff57af rte-inline-saved-image" src="cid:8577b15a-4343-25c5-4629-dcfff4b36e52@yahoo.com" data-id="inline-image-guid-c9b95b75-0db4-2fbe-974b-064bb0ff57af" alt="Alinhar imagem" style="width:100%;max-width:800px;max-height:472px;" id="yui_3_16_0_ym19_1_1474025542904_30756"><br><span>Abraços,</span></div><div dir="ltr" id="yui_3_16_0_ym19_1_1474025542904_31180"><span><br></span></div><div dir="ltr" id="yui_3_16_0_ym19_1_1474025542904_31182"><span>Gilberto.</span></div> <div class="qtdSeparateBR"><br><br></div><div class="yahoo_quoted" style="display: block;"> <div style="font-family: HelveticaNeue, Helvetica Neue, Helvetica, Arial, Lucida Grande, sans-serif; font-size: 16px;"> <div style="font-family: HelveticaNeue, Helvetica Neue, Helvetica, Arial, Lucida Grande, sans-serif; font-size: 16px;"> <div dir="ltr"><font size="2" face="Arial"> Em Sexta-feira, 16 de Setembro de 2016 7:07, Francisco Cribari <cribari@de.ufpe.br> escreveu:<br></font></div> <br><br> <div class="y_msg_container"><div id="yiv4690450961"><div dir="ltr">Folha de São Paulo, 16 de setembro de 2016 - EDITORIAL <div><br></div><div><div class="yiv4690450961gmail-subheadline" style="color:rgb(0,173,239);font-size:18px;font-weight:700;line-height:13px;text-transform:uppercase;font-family:arial, helvetica, sans-serif;"><div style="margin:0px;">EDITORIAL</div></div><h1 class="yiv4690450961gmail-has_subheadline yiv4690450961gmail-rs_skip" style="font-weight:300;font-stretch:normal;font-size:40px;line-height:40px;font-family:georgia, times, serif;margin:10px 0px 20px;color:rgb(0,0,0);">Ciência de resultados</h1></div><div><div style="color:rgb(0,0,0);font-family:georgia, serif;font-size:18px;">O físico José Goldemberg, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), muito tem contribuído para a ciência brasileira, tanto por sua produção especializada quanto pela franqueza de seus diagnósticos sobre o setor.</div><div style="color:rgb(0,0,0);font-family:georgia, serif;font-size:18px;">Nos anos 1980, quando foi reitor da USP, deu curso a processos de avaliação hoje corriqueiros, mas que na época enfrentavam resistência —como no episódio da publicação, por esta Folha, da célebre "lista dos improdutivos", em 1988.</div><div style="color:rgb(0,0,0);font-family:georgia, serif;font-size:18px;">Consolidou-se, então, a noção de que o financiamento da pesquisa com recursos públicos deve guiar-se por parâmetros de mérito e desempenho. A Fapesp, nesse processo, ocupou uma posição exemplar.</div><div style="color:rgb(0,0,0);font-family:georgia, serif;font-size:18px;">Hoje na presidência da fundação, Goldemberg mostra preocupação com o estado da pesquisa. <a rel="nofollow" target="_blank" href="http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2016/09/1813080-ciencia-tem-que-ter-criterios-mais-rigidos-diz-presidente-da-fapesp.shtml" style="color:rgb(0,173,239);text-decoration:none;">Em entrevista à <b>Folha</b> publicada na quarta-feira (14)</a>, o físico atenta para a necessidade de tornar mais rígidos os critérios de avaliação.</div><div style="color:rgb(0,0,0);font-family:georgia, serif;font-size:18px;">Um de seus alvos são as teses de doutorado. O dirigente considera excessivo o prazo de quatro anos das bolsas correspondentes, pois não há incentivo para completar o trabalho em menos tempo.</div><div style="color:rgb(0,0,0);font-family:georgia, serif;font-size:18px;">Ademais, a existência em instituições como a USP de apenas dois conceitos —aprovado ou reprovado— e de relações pessoais entre avaliadores e avaliados na banca examinadora tende à chancela de todas as pesquisas, mesmo das que não são merecedoras.</div><div style="color:rgb(0,0,0);font-family:georgia, serif;font-size:18px;">Não espanta, assim, que a produção científica brasileira tenha baixo impacto internacional. Os 639,5 mil estudos nacionais publicados em periódicos de renome de 1996 a 2015 angariaram em média 8,96 citações por artigo (contra as 21,66 de uma potência como os EUA, com seus 8,45 milhões de trabalhos no período).</div><div style="color:rgb(0,0,0);font-family:georgia, serif;font-size:18px;">O Brasil tem relativamente poucos pesquisadores, 698 por milhão de habitantes —nos EUA são 4.018 por milhão. Investe, contudo, 1,2% de seu PIB em pesquisa.</div><div style="color:rgb(0,0,0);font-family:georgia, serif;font-size:18px;">É o maior percentual na América Latina, cifra igual à da Espanha, com suas 14,16 citações por artigo, e o triplo do que despende o Chile (0,4%), que consegue média de 11,82 menções por trabalho.</div><div style="color:rgb(0,0,0);font-family:georgia, serif;font-size:18px;">A ciência brasileira não faz má figura no panorama internacional, mas deveria entregar resultado mais condizente com a parcela da riqueza que consome.</div></div><div><br></div><div><br></div><div><br></div><div><br></div><div><br></div></div></div><br>_______________________________________________<br>abe mailing list<br><a ymailto="mailto:abe@lists.ime.usp.br" href="mailto:abe@lists.ime.usp.br">abe@lists.ime.usp.br</a><br><a href="https://lists.ime.usp.br/listinfo/abe" target="_blank">https://lists.ime.usp.br/listinfo/abe</a><br><br><br></div> </div> </div> </div></div></body></html>