<div dir="auto">Mas ainda acho que o maior problema de todos é a falta de verba.<div dir="auto">No comitê que minha esposa faz parte, um da engenharia, a verba disponível para distribuição foi 10% do que foi pedido.</div></div> <div class="gmail_quote"><div dir="ltr">Em sáb, 8 de dez de 2018 14:29, Gauss Cordeiro <<a href="mailto:gauss@de.ufpe.br">gauss@de.ufpe.br</a> escreveu: </div><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">Caros, Conversei ontem longamente com um assessor da CAPES que concordou lque o Qualis atual de vários CAs tem se mostrado um instrumento ruim de avaliação dos periódicos. E MUITO PIOR: o CNPq persiste usando de forma equivocada o Qualis nos julgamentos de projetos e bolsas. Não podemos afirmar que seja um critério decisivo, mas ele certamente é relevante. O CNPq inclui no sistema on-line que disponibiliza aos membros do CA-MA as classificações Qualis das revistas em que cada solicitante de auxílio ou bolsa publicou. Nem sempre, tais classificações são as mais atuais. Esse assessor inclusive estará no CTC da CAPES em breve para tentar propor uma reformulação completa do Qualis de todas as áreas a partir da base Scopus. O poder dos CAs seria apenas de fazer pequenos ajustes. Confesso que não sei mais detalhes e muito menos se essa iniciativa será aprovada. Entretanto, gostaria de enfatizar que há um forte sentimento na nossa comunidade que muitas revistas da Estatística estão literalmente sub-classificadas em relação àquelas da Matemática, da Matemática Aplicada e até mesmo da Probabilidade. Existe ainda um apreciado viés negativo do Qualis em outros periódicos mais aplicados que têm regulamente publicações de pesquisadores de Probabilidade e Estatística, mas não na Matemática Aplicada. Tais periódicos não recebem, assim, tratamento uniforme. Algumas revistas que são tidas como nitidamente subclassificadas por vários pesquisadores: i) Biometrical Journal: Essa revista está claddicada como B1 e MAPE. Seu Article Influence (AI) é 1.04 e seu Impact Factor (IF) é 0.77. ii) Electronic Journal of Statistics: Classicação: B1 e MAPE. Indicadores: AI=1.75 e IF=1.36. iii) Journal of Forecasting: Classificação: B4 e NC. Indicadores: AI=0.70 e IF=1.23. iv) International Journal of Forecasting: Classificação: B2 e NC. Indicadores: AI=1.33 e IF=2.34. Ademais, Half-Life (meia-vida, HL) = 9.60 (ou seja, praticamente dez anos, limiar de truncamento do índice). v) Journal of Econometrics Classificação: B2 e MAPE. Indicadores: AI=2.83 e IF=1.80. vi) Journal of Statistical Software: Classificação: B1 e MAPE. Indicadores: AI=4.70 e IF=9.93. Sim, fator de impacto quase dez. Outros exemplos: o Communications in Statistics - Theory and Methods foi rebaixado do patamar B1 para o nível B2. O periódico IEEE Transactions constava como core e A2 e agora passou para B2 e NC (não core). Esse periódico piorou tanto em tão curto período de tempo para justificar um rebaixamento de A2 para B2? O CSDA tem indicadores bibliométricos muito semelhantes aos do J. of Statistical Physics (que é A2) e foi rebaixado há muito tempo de A2 para B1, e de lá para para cá seu fator de impacto mais do que dobrou. A lista acima certamente não é exaustiva e há muitos e muitos outros exemplos. Na Matemática, há muitas revistas com indicadores bibliométricos modestos que são A2. Para vários pesquisadores de Estatística do país o X do problema da avaliação do CNPq reside nesse Qualis. Cordiais Saudações, Gauss _______________________________________________ abe mailing list <a href="mailto:abe@lists.ime.usp.br" target="_blank" rel="noreferrer">abe@lists.ime.usp.br</a> <a href="https://lists.ime.usp.br/listinfo/abe" rel="noreferrer noreferrer" target="_blank">https://lists.ime.usp.br/listinfo/abe</a> </blockquote></div>