<div dir="ltr">Áreas como matemática e computação não exigem registro profissional, se for ensinar, dependendo do nível pode ser necessário ter licenciatura, ou mestrado, ou doutorado. O motivo básico para isto é que ambas as áreas interagem com todos os ramos do conhecimento humano, então exigir que qualquer atividade que envolvesse matemática ou computação fosse realizada por um profissional registrado exigiria super conselhos federais movimentando um montante de anuidades fabuloso.  O caso da estatística não é diferente, daí a dificuldade de operacionalizar a regulamentação da profissão fora daquilo que era o seu cerne há 50 anos atrás. Os conselhos profissionais no Brasil arrecadam no total quase 2 bilhões de reais por ano!* No entanto, a todo momento somos brindados com casos rumorosos de imperícia profissional - por exemplo, as tradicionais pesquisas eleitorais. Acho que seria mais produtivo os conselhos se concentrarem em alguns campos mais específicos cujos impactos sociais, econômicos e ambientais fossem mais prejudicados por uma atuação inadequada. Alguém falou em controle de qualidade, por exemplo. Por outro lado, insistir em formalizar tudo, chegando ao absurdo de se sobrepor à governança das universidades quanto a repercussão de uma atividade interna a elas, como a oferta de uma disciplina, só vai aumentar a cobrança da sociedade da efetividade desse e de outros conselhos regionais e federais. * Os Conselhos Profissionais estão cumprindo o seu papel? 

<a href="https://drive.google.com/file/d/1pyBZenkBc4xMCg7OsykuNPrj5eviPzxs/view">https://drive.google.com/file/d/1pyBZenkBc4xMCg7OsykuNPrj5eviPzxs/view</a></div>