[ABE-L] Previsões e pesquisas

Danilo Lopes danilollopes em yahoo.com.br
Seg Jul 21 10:12:31 -03 2014


Prezados Carlinhos e redistas,

Se os dados são não permutáveis, basta utilizar modelos não permutáveis. Tais modelos são escassos, mas estamos engatinhando até lá.

Se existem observações não numéricas, é preciso quantificá-las e combiná-las com observações numéricas que surgem em paralelo. Outro campo aparentemente em aberto.

Espero que esta discussão toda tenha realçado a dificuldade de propor modelos de previsão estatística em vez de disseminar uma descrença na prática.

Abraços,

Danilo

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Em ter, 15/7/14, Carlos Alberto de Bragança Pereira <cpereira em ime.usp.br> escreveu:

 Assunto: [ABE-L] Previsões e pesquisas
 Para: abe-l em ime.usp.br
 Data: Terça-feira, 15 de Julho de 2014, 22:27
 
 
 Prezados redistas:
 Gostaria de fazer dois comentários, uma para a Márcia e
 outro para o Dani.
 Para a Márcia gostaria de informar-la que não estamos tão
 bem nas  
 pesquisas quanto os resultados das duas últimas copas.
 A Alemanha teve 86% de aprovação evidentemente superior a
 nossa  
 aprovação, bem esperado.  No entanto o que não se
 esperava é que a  
 Africa do Sul teve 92% de aprovação bem melhor do que nós
 conseguimos.  
   A nossa aprovação foi consequência da qualidade de
 nosso povo e a  
 parte da reprovação deveu-se ao custo e a qualidade de
 vida no Brasil.
 
 Para o Dani devo dizer que o Nate usa sim os dados de
 observações não  
 permutáveis e claro errou feio.  Mas o Carlinhos usou
 DADOS (eheh!)  
 extra-sensoriais o que no caso pontual se mostrou
 superior.  Nossos  
 comentaristas estavam mostrando as fraquezas de nossa
 seleção, o que  
 não tinha nada haver com o que havia apresentado no
 passado.  Isso sim  
 é observação relevante.  Outra observação
 relevante foi a preparação  
 disciplinada tanto da Holanda como da Alemanha.  A
 garra Argentina já  
 conhecemos e se não dessem para o Messi o troféu tinham de
 ter dado  
 para o Mascherano - aquele que realmente merecia o troféu
 -.
 
 Lembro sempre de uns modelos que são usados em tempos
 normais de  
 energia e chuva.  Tudo da certo, mas quando realmente
 há urgência de  
 boas previsões tudo dá errado.  Na normalidade todos
 acertam é só  
 seguir a sazonalidade.  O problema é quando as coisas
 saem do  
 controle, na maioria das vezes por falta de OBSERVAÇÃO
 não numérica.
 
 (Quer produzir ciência produza conflitos.)
 
 Carlinhos
 
 
 
 -- 
 Carlos Alberto de Bragança Pereira
 http://www.ime.usp.br/~cpereira
 http://scholar.google.com.br/citations?user=PXX2AygAAAAJ&hl=pt-BR
 Stat Department - Professor & Head
 University of São Paulo
 
 
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