[ABE-L] Desconhecimento da profissão de Estatística

poliveir em ime.usp.br poliveir em ime.usp.br
Ter Set 22 13:49:42 -03 2015


Citando sandra Brignol <sandrabrignol em hotmail.com>:

> Penso que todos nós temos um pouco de "culpa", desde a formação dos  
> estatísticos, médicos, sociólogos, etc.Os CONRES, os pesquisadores,  
> entre outros.
> Não existe um culpado, mas um conjunto de ações mal pensadas ou mal  
> executadas, currículos desalinhados com o mercado, pouco interesse  
> dos professores, ausência de disciplinas para preparar os  
> estatísticos para o mercados e suas especificidades, professores  
> (alguns) cansados de dar aula, alunos desinteressados, e uma  
> sociedades desinformada!
> Bem está é uma boa discussão!
> A propósito tenho uma consultoria e aceitamos sim analisar dados de  
> projetos que não acompanhamos, mas  fazemos uma entrevista em  
> profundidade para remontar o caminho percorrido, lemos o projeto  
> inicial e até agora tivemos muito sucesso nas nossas análises (somos  
> 3 estatísticos com pós-graduação)!absSandra
>
> Date: Mon, 21 Sep 2015 21:25:38 -0300
> Subject: Re: [ABE-L] Desconhecimento da profissão de Estatística
> From: basiliopereira em gmail.com
> CC: sandrabrignol em hotmail.com; abe-l em ime.usp.br
>
> Adicionalmente , sugiro que alguém pouco conhecido na área entre no  
> site deles e solicite uma consultoria em métodos de regularização na  
> escolha de modelos e em  redes neurais e suporte vector machine em  
> classificação e uma analise usando survival forest
> Abr
> Basilio
>
> Em 21 de setembro de 2015 21:00, Basilio de Bragança Pereira  
> <basilio em hucff.ufrj.br> escreveu:
> Culpado destas coisas , são os médicos e alguns estatísticos que  
> aceitam prestar serviços de analise de dados para artigos ,  
> dissertações e teses sem um acompanhamento do projeto antes mesmo  
> dele se iniciar.
> O médico,  orientador de alunos  diz , dê os dados para um  
> estatistico e nós pagamos. O estatistico aceita o trabalho sem saber  
> o assunto do projeto . Ai faz testes t, qui quadrado, regressões de  
> Cox e logística que em geral o medico pede , e não analisa se estas  
> são mesmo necessárias e o que os resultados significam.
> Eu e minha amiga Emilia M do Nascimento temos feito analises na área  
> medica com a condição de participarmos da equipe do projeto.
> Mesmo assim ao submetermos os artigos temos que pedir que um  
> estatistico da revista olhe o artigo, caso contrario nossas  
> aplicações de Machine Learning não são entendidas pelos editores.  
> Isto é a ignorância não e privilegio brasileiro.
> Vale o comentario do Prof Hiley ( Prof Estatistica da LSHTM ) na  
> discussao de um artigo de Altman e al
>
> Eu não sei de nenhuma disciplina além da Estatística na qual seja uma
> recomendação positiva para um novo livro (ou mesmo um curso) e a
> ser mencionado na capa, que o mesmo não foi escrito por um
> especialista. Algum leitor médico, alguma editora médica, algum
> estudante de medicina assistiria minha nova introdução a cirurgia do
> cérebro – muito mais simples e muito mais claro do que aquelas
> escritas por neuro-cirurgiões profissionais, com aquelas quantidades
> de detalhes confusos?
> .(M.J.R Healy, 1991)
>
> Basilio
>
> Em 21 de setembro de 2015 20:24, sandra Brignol  
> <sandrabrignol em hotmail.com> escreveu:
>
>
>
> Aproveito o tema para levantar uma discussão sobre a atuação de  
> profissionais como estatísticos no mercado.
> Vejam esses três profissionais (um engenheiro, um médico e um  
> "empreendedor") que estão atuando como estatísticos:  
> http://h1estatistica.com.br/a-h1-estatistica/
> Gostaria de ouvir o pessoal dos CONRES pois eles estão atuando em  
> vários Estados e usando o nome de universidades como  
> parceiros...muito grave!
> Que eu saiba é exercício ilegal da profissão, mesmo que eles atuem  
> em outras partes de projetos de pesquisa, para além da análise de  
> dados!
> E o desconhecimento sobre a atuação dos estatísticos leva a coisas  
> deste tipo.
> Já estão causando prejuízos a alguns alunos de graduação e  
> pós-graduação por análises mal conduzidas e as pessoas nem sabem que  
> podem e devem denunciar!
> AbraçosSandra Brignol
>
>
>
>
> Date: Fri, 11 Sep 2015 11:26:58 -0300
> From: mrubens em ime.uerj.br
> To: abe-l em ime.usp.br
> Subject: [ABE-L] Desconhecimento da profissão de Estatística
>
> Este artigo, ao meu ver, ilustra o desconhecimento do profissional  
> de Estatística que campeia na sociedade:
>
> http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/dado-informacao-e-conhecimento/
>
> Abçs, Marcelo Rubens
>
>
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> abe em lists.ime.usp.br
> https://lists.ime.usp.br/mailman/listinfo/abe
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>
>
>
>
> --
> Basilio de Bragança Pereira, DIC and PhD(Imperial College),  
> DL(COPPE) UFRJ-Federal University of Rio de Janeiro *Titular  
> Professor of  Bioestatistics and of Applied Statistics *FM-School of  
> Medicine and COPPE-Posgraduate School of Engineering and  
> HUCFF-University Hospital Clementino Fraga Filho.*Tel: 55 21  
> 3938-7045/7047/2618www.po.ufrj.br/basilio/
> *Mail Address:Programa de Produção - COPPE/UFRJCentro de Tecnologia,  
> Bloco F, Sala105 -  Ilha do FundãoCaixa Postal 68507 CEP 21941-972  
> Rio de Janeiro,RJ Brazil
>
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> abe em lists.ime.usp.br
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>
>
>
> Prezada Sandra e demais colegas

O curso de bacharelado em Estatística foi por um longo tempo um curso  
mais acadêmico e direcionado a pesquiisa e que por diversas razões  
formava-se poucos alunos que acabam sendo contratados por agnecias de  
pesquisa ou pelas próprias universidades que faziam com que essas  
pessoas complementasse sua educação com mestrado, doutorado ou pos doc  
no exterior e somava-se  a isso a cultura reinante no país a cultura  
do bacharel. País este em que os estudantes e isso diria que acontece  
em termos de hoje de serem pessoas que não tiveram noções a respeitedo  
de empreendedorismo ou mesmo de como gerir um negócio ou melhor ainda  
qual é o eprfil que as empresas contratam que diria que atualmente até  
sabemos tanto que muitos profissionais acabam ficando no limbo pois  
não são desejados pelas empresas por não ter um perfil que as  
interesse, e por sua vez, são considerados insignificantes nas  
universidades, ou seja, vários pesquisadores não se sentem atraidos  
para a pesquisa e m uito menos pelo sistema corporativo e por causa  
disso não enxerga mais perspectivas para o rpesente e muito menos para  
o futuro. em vista de tudo isso, diria que essa questão precisaria ser  
melhor rediscutido entre quem trabalha com Estatística.

Saudações,

                  Paulo Tadeu Oliveira
> --
> Basilio de Bragança Pereira, DIC and PhD(Imperial College),  
> DL(COPPE) UFRJ-Federal University of Rio de Janeiro *Titular  
> Professor of  Bioestatistics and of Applied Statistics *FM-School of  
> Medicine and COPPE-Posgraduate School of Engineering and  
> HUCFF-University Hospital Clementino Fraga Filho.*Tel: 55 21  
> 3938-7045/7047/2618www.po.ufrj.br/basilio/
> *Mail Address:Programa de Engenharia de Produção - COPPE/UFRJCentro  
> de Tecnologia, Bloco F, Sala105 -  Ilha do FundãoCaixa Postal 68507  
> CEP 21941-972 Rio de Janeiro,RJ Brazil





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