[ABE-L] RES: Ciência

Luiz Sergio Vaz 400373 em sarah.br
Qua Abr 13 15:55:15 -03 2016


O impeachment não é devido à corrupção, mas às pedaladas fiscais (comprovadas pelos 8x0 do TCU) e à liberação de créditos suplementares, sem autorização do Congresso.
Corrupção é assunto para a Lava-jato e foi o tema do mensalão.

O impeachment não influenciará no nível de corrupção do país. O caso Collor é um exemplo. Apenas lançará luz sobre o cuidado que o governante deve ter com o erário.
Já a lava-jato e as 10 medidas do MP ( http://www.combateacorrupcao.mpf.mp.br/10-medidas ), estes, sim, terão efeito direto.




-----Mensagem original-----
De: abe [mailto:abe-bounces em lists.ime.usp.br] Em nome de poliveir em ime.usp.br
Enviada em: quarta-feira, 13 de abril de 2016 15:08
Para: Basilio de Bragança Pereira
Cc: ABE Lista
Assunto: Re: [ABE-L] Ciência

Prezados coelgas

Para mim, esse impeachment me dá a impressão de que a maior finalidade é de proteger a corrupção e corruptos colocando todoss esses fatos embaixo do tapete.

Saudações,

                        Paulo Tadeu Oliveira


Citando Basilio de Bragança Pereira <basilio em hucff.ufrj.br>:

> Quando falam em Mensalão , Petrolão me lembram o Mar de Lama na época 
> do Getulio Vargas , Jacareacanga de Juscelino , Corrupção da época do 
> Jango  e a midia ladina da honestidade de Assis Chateaubrian, Lacerda e agora Globo,
> Veja   e companheiros.
> Mudaram o governo e acabou a corrupção? Ou era para continuar a mesma?
>
>
> Em 13 de abril de 2016 13:24, Marcelo L. Arruda 
> <mlarruda em terra.com.br>
> escreveu:
>
>> Acho que um ponto de vista discordante faz bem para uma discussão saudável.
>>
>> Posso estar sendo otimista e/ou idealista, mas eu acho que a situação 
>> do país tem uma grande chance de melhorar. Eu vejo em forte andamento 
>> um movimento que começou lááááá atrás com o Mensalão, que está 
>> atualmente atingindo o cume com o Petrolão e que tudo indica que 
>> ainda se alastrará e atingirá outros partidos, outros caciques e 
>> outras esferas. E o significado desse movimento é tão importante 
>> quanto auspicioso: a força e a independência do Judiciário se 
>> firmando na extirpação da impunidade. É claro que trata-se "apenas" 
>> da impunidade em alto nível e que quem vende DVD pirata, faz TV a 
>> gato ou fura o sinal vermelho vai continuar tão impune e sem vergonha 
>> quanto antes, mas essa reviração das entranhas dos altos círculos da 
>> política já é altamente positiva no mínimo como lição para os mais jovens.
>>
>> Em termos de curtíssimo prazo, vejo dois anos de N operações, 
>> delações e quetais continuando a faxina política nacional e criando o 
>> cenário sob o qual serão disputadas as eleições de 2018. E só Deus 
>> sabe quem chegará lá com cacife para vencer o pleito. A esperança é 
>> que esse período de faxina sob a administração Temer provoque alguma 
>> conscientização nos eleitores e (por que não?) nos próximos candidatos.
>>
>> E com relação à vinda de um regime ditatorial, pergunto: 14 anos com 
>> pensadores influentes tentando enfiar goela abaixo do povo um 
>> Pensamento Único, 14 anos em que qualquer palavra mal calculada já 
>> vira ofensa, preconceito e denegrimento, não são uma forma de regime ditatorial?
>>
>> Saudações esperançosas,
>> Marcelo
>>
>> -----Mensagem Original----- From: poliveir em ime.usp.br
>> Sent: Wednesday, April 13, 2016 11:09 AM
>> To: Julio Stern
>> Cc: ABE Lista
>> Subject: Re: [ABE-L] Ciência
>>
>> Prezados colegas
>>
>> REsolvi agora dá minha opinião sobre a situação atual que resume no
>> seguinte:
>>
>> 1 - A crise vai piorar com ou sem impeachment
>>
>> 2 - O impeachment na verdade só vai fazer acobertar a corrupção e não 
>> exterminá-la
>>
>> 3 - Não vejo perspectiva de futuro nesse país
>>
>> 4 - Se já estava sem emprego ou trabalho vai continuar e com 
>> perspectivas de piorar ainda mais
>>
>> 5 - Tende a piorar mais para as minorias como pessoas com 
>> deficiência, negros e outras com maior discriminação e mais 
>> dificuldades para serem incluídas.
>>
>>
>> 6 - Vikslumbro a vinda de um regime ditatorial.
>>
>>
>> Saudações mais pessimistas,
>>
>>                   Paulo Tadeu Oliveira Citando Julio Stern 
>> <jmstern em hotmail.com>:
>>
>> Fatos:  - Final do velho mandato:    Populismo desvairado com  desperdicio
>>> macico de recursos.  - Comeco do novo mandato:    Pais  na bancarrota,
>>> falencia institucional generalizada,     e  consequente corte de muitas
>>> atividades vitais. Conclusao (nao  juridica  -- sou leigo --  mas ica):   -
>>> Pedalar (atentar contra a  lei orcamentaria) eh crime! ---Julio 
>>> Stern
>>>
>>> Date: Wed, 13 Apr 2016 10:05:54 -0300
>>> From: cribari em de.ufpe.br
>>> To: abe-l em ime.usp.br
>>> Subject: [ABE-L] Ciência
>>>
>>> Fonte:
>>> http://ciencia.estadao.com.br/noticias/geral,com-menor-verba-em-12-a
>>> nos--ciencia-perde-r-1-bi-e-bolsas-sao-congeladas,1855374
>>>
>>> O Estado de São Paulo, 13 de abril de 2016 Ciência perde R$ 1 bi e 
>>> bolsas são congeladasHERTON ESCOBAR - O  ESTADO DE S. PAULO13 Abril 
>>> 2016 | 03h 00 - Atualizado: 13 Abril 2016  | 07h 40Verba é a menor 
>>> em 12 anos; MCTI sofreu redução de 25% nos  recursos disponíveis, 
>>> enquanto MEC perdeu R$ 4,3 bilhõesNovos cortes  orçamentários no 
>>> Ministério da Educação (MEC) e no Ministério da  Ciência, Tecnologia 
>>> e Inovação (MCTI) ameaçam agravar a situação de  penúria da ciência 
>>> nacional, com redução de recursos para bolsas e  para financiamento 
>>> de pesquisas nas universidades.O MCTI sofreu  contingenciamento de 
>>> R$ 1 bilhão, uma redução orçamentária de quase  25%, que fez seu 
>>> limite de empenho despencar para R$
>>> 3,3 bilhões – o  menor dos últimos 12 anos, pelo menos, em valores 
>>> corrigidos pela  inflação. Já o MEC perdeu R$ 4,3 bilhões, segundo 
>>> os novos ajustes  fiscais divulgados em 30 de março, no Diário 
>>> Oficial da União.As consequências foram sentidas imediatamente. O 
>>> Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico 
>>> (CNPq), agência de fomento  do MCTI, suspendeu a concessão de bolsas no exterior por tempo  indeterminado.
>>> “É uma equação muito simples. O orçamento que a gente  tem dá para 
>>> pagar todos os bolsistas no País e no exterior. O que não dá é para 
>>> conceder novas bolsas”, disse ao Estado o presidente  do CNPq, 
>>> Hernan Chaimovich.Trata-se de uma situação temporária,  segundo ele, 
>>> cuja duração vai depender da recuperação econômica do  País. “O que 
>>> é certo é que o CNPq tem responsabilidade com a ciência  nacional e 
>>> vamos, dentro do orçamento possível, manter todos os  compromissos e 
>>> pagar todos os bolsistas”, afirmou.Queda. Segundo a  agência, não há 
>>> como prever quantas bolsas deixarão de ser  concedidas, pois o 
>>> processo é sob demanda, e isso varia ano a ano.  Hoje, 6,9 mil 
>>> alunos recebem bolsa no exterior do CNPq, ante
>>> 10,6  mil em 2014 – uma redução de 35%. O número de novas bolsas 
>>> concedidas caiu de forma mais drástica: foram 902 em 2015, ante 9,7  
>>> mil em 2014. No primeiro trimestre deste ano, foram só 72. Grande 
>>> parte dessa redução está relacionada ao fim da primeira fase do  
>>> programa Ciência sem Fronteiras, cuja continuidade também está  
>>> ameaçada.O único edital de grande porte lançado pelo CNPq neste ano,  
>>> no valor de R$ 200 milhões, foi a tradicional Chamada Universal –  
>>> que não foi aberta em 2015, por limitações orçamentárias. Segundo  
>>> Chaimovich, o CNPq não vai abrir nenhum edital sem a certeza de que  
>>> há recursos disponíveis para executá-lo. A prioridade, por enquanto,  
>>> segundo ele, ainda é terminar de pagar a Chamada Universal de 2014 e  
>>> quitar outras dívidas do órgão. “Uma vez que fecharmos o passivo, o  
>>> valor dos editais vai aumentar.”O MCTI negocia desde o ano passado –  
>>> quando seu orçamento também foi contingenciado em 25% – um 
>>> empréstimo de US$ 1,4 bilhão do Banco Interamericano de  
>>> Desenvolvimento (BID), para reabastecer seus cofres. Segundo  
>>> informações divulgadas nesta terça-feira pelo ministério, o 
>>> empréstimo foi autorizado pelo governo federal e será encaminhado à 
>>> Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex) para aprovação 
>>> definitiva.Bolsas congeladas. Assim que o corte no orçamento do MEC  
>>> foi divulgado, coordenadores dos programas de pós-graduação em todo  
>>> o País começaram a receber comunicados da Coordenação de 
>>> Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) informando  
>>> sobre a “suspensão do cadastramento de novos bolsistas em cotas  
>>> verificadas como ociosas”.A medida congelou 7.408 bolsas, das mais  
>>> de 88 mil que a Capes paga no País. Segundo o aviso, a suspensão  
>>> ficará em vigor por até dois meses, “período no qual será conduzida  
>>> uma análise detalhada acerca do uso das bolsas”, seguida de uma  
>>> “recomposição gradual” para aqueles programas que apresentarem “uso  satisfatório”. Na noite desta terça-feira, procurada pela  reportagem, a Capes informou que 2.295 bolsas já foram reinseridas no sistema. Membros da comunidade científica foram surpreendidos  pela medida.
>>> Na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), 228  bolsas que 
>>> seriam concedidas nos próximos dois meses para alunos já  
>>> selecionados foram recolhidas pela Capes – redução de quase 20% no  
>>> total de bolsas disponíveis para a instituição.“Enfatizamos que  
>>> essas bolsas não estavam ociosas, mas aguardando os alunos para ser  
>>> implementadas a partir deste mês. Não temos nenhuma bolsa sobrando  
>>> na universidade”, diz o vice-coordenador da Câmara de Pós-graduação  
>>> da Escola Paulista de Medicina da Unifesp, Ruy Campos.
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> UFRJ-Federal University of Rio de Janeiro *Titular Professor of  
> Bioestatistics and of Applied Statistics *FM-School of Medicine and 
> COPPE-Posgraduate School of Engineering and HUCFF-University Hospital 
> Clementino Fraga Filho.
> *Tel: 55 21 3938-7045/7047/2618
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> *Mail Address:
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