[ABE-L] ANOMALIAS ESTATÍSTICAS ELEITORAIS

Luis Paulo Braga lpbraga em geologia.ufrj.br
Ter Nov 22 17:40:04 -03 2022


Nas últimas semanas tenho me dedicado a analisar os resultados das eleições
para presidente no segundo turno. Utilizo um ferramental clássico baseado
na distribuição de Newcomb-Benford que já vem sendo empregado em estudos
contábeis e também eleitorais. Roger Mebane da Universidade de Michigan é
um expoente nesta área e utiliza tanto métodos clássicos como Bayesianos.
As anomalias sobre os resultados do primeiro e segundo turnos foram
levantadas tanto do ponto de vista computacional, como estatístico. Não vou
tocar nesse primeiro aspecto já abordado nos relatórios das Forças Armadas
e do PL. No segundo aspecto, o jornalista argentino Cerimedo foi o primeiro
a questionar os resultados usando recursos de análise exploratória. Como eu
já havia analisado as eleições no município de São Paulo em 2020, decidi
fazer o mesmo em relação ao segundo turno. Dada a quantidade de boletins de
urnas, fixei-me no Estado Alagoas e no início de novembro publiquei um
preprint no Research Gate detalhando o estudo, disponível em
http://dx.doi.org/10.13140/RG.2.2.24482.09926  Nele ainda não considerava
esta separação entre urnas 2020 e <2020. Quando esta questão começou a
ganhar corpo, fiz um novo estudo somente com as urnas <2020, disponível em
http://dx.doi.org/10.13140/RG.2.2.17288.70409
Tudo ainda está em desenvolvimento, mas acho importante partilhar estas
atividades porque se, já se discute muito pesquisas eleitorais, pouco se vê
sobre integridade do processo eleitoral incluindo-se as tais pesquisas.

Abs  Luis Braga
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