[ABE-L] Ciência

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Qua Abr 13 11:09:57 -03 2016


Prezados colegas

REsolvi agora dá minha opinião sobre a situação atual que resume no seguinte:

1 - A crise vai piorar com ou sem impeachment

2 - O impeachment na verdade só vai fazer acobertar a corrupção e não  
exterminá-la

3 - Não vejo perspectiva de futuro nesse país

4 - Se já estava sem emprego ou trabalho vai continuar e com  
perspectivas de piorar ainda mais

5 - Tende a piorar mais para as minorias como pessoas com deficiência,  
negros e outras com maior discriminação e mais dificuldades para serem  
incluídas.


6 - Vikslumbro a vinda de um regime ditatorial.


Saudações mais pessimistas,

                   Paulo Tadeu Oliveira
Citando Julio Stern <jmstern em hotmail.com>:

> Fatos:  - Final do velho mandato:    Populismo desvairado com  
> desperdicio macico de recursos.  - Comeco do novo mandato:    Pais  
> na bancarrota, falencia institucional generalizada,     e  
> consequente corte de muitas atividades vitais. Conclusao (nao  
> juridica  -- sou leigo --  mas etica):   - Pedalar (atentar contra a  
> lei orcamentaria) eh crime! ---Julio Stern
>
> Date: Wed, 13 Apr 2016 10:05:54 -0300
> From: cribari em de.ufpe.br
> To: abe-l em ime.usp.br
> Subject: [ABE-L] Ciência
>
> Fonte:  
> http://ciencia.estadao.com.br/noticias/geral,com-menor-verba-em-12-anos--ciencia-perde-r-1-bi-e-bolsas-sao-congeladas,1855374
>
> O Estado de São Paulo, 13 de abril de 2016
> Ciência perde R$ 1 bi e bolsas são congeladasHERTON ESCOBAR - O  
> ESTADO DE S. PAULO13 Abril 2016 | 03h 00 - Atualizado: 13 Abril 2016  
> | 07h 40Verba é a menor em 12 anos; MCTI sofreu redução de 25% nos  
> recursos disponíveis, enquanto MEC perdeu R$ 4,3 bilhõesNovos cortes  
> orçamentários no Ministério da Educação (MEC) e no Ministério da  
> Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) ameaçam agravar a situação de  
> penúria da ciência nacional, com redução de recursos para bolsas e  
> para financiamento de pesquisas nas universidades.O MCTI sofreu  
> contingenciamento de R$ 1 bilhão, uma redução orçamentária de quase  
> 25%, que fez seu limite de empenho despencar para R$ 3,3 bilhões – o  
> menor dos últimos 12 anos, pelo menos, em valores corrigidos pela  
> inflação. Já o MEC perdeu R$ 4,3 bilhões, segundo os novos ajustes  
> fiscais divulgados em 30 de março, no Diário Oficial da União.As  
> consequências foram sentidas imediatamente. O Conselho Nacional de  
> Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), agência de fomento  
> do MCTI, suspendeu a concessão de bolsas no exterior por tempo  
> indeterminado. “É uma equação muito simples. O orçamento que a gente  
> tem dá para pagar todos os bolsistas no País e no exterior. O que  
> não dá é para conceder novas bolsas”, disse ao Estado o presidente  
> do CNPq, Hernan Chaimovich.Trata-se de uma situação temporária,  
> segundo ele, cuja duração vai depender da recuperação econômica do  
> País. “O que é certo é que o CNPq tem responsabilidade com a ciência  
> nacional e vamos, dentro do orçamento possível, manter todos os  
> compromissos e pagar todos os bolsistas”, afirmou.Queda. Segundo a  
> agência, não há como prever quantas bolsas deixarão de ser  
> concedidas, pois o processo é sob demanda, e isso varia ano a ano.  
> Hoje, 6,9 mil alunos recebem bolsa no exterior do CNPq, ante 10,6  
> mil em 2014 – uma redução de 35%. O número de novas bolsas  
> concedidas caiu de forma mais drástica: foram 902 em 2015, ante 9,7  
> mil em 2014. No primeiro trimestre deste ano, foram só 72. Grande  
> parte dessa redução está relacionada ao fim da primeira fase do  
> programa Ciência sem Fronteiras, cuja continuidade também está  
> ameaçada.O único edital de grande porte lançado pelo CNPq neste ano,  
> no valor de R$ 200 milhões, foi a tradicional Chamada Universal –  
> que não foi aberta em 2015, por limitações orçamentárias. Segundo  
> Chaimovich, o CNPq não vai abrir nenhum edital sem a certeza de que  
> há recursos disponíveis para executá-lo. A prioridade, por enquanto,  
> segundo ele, ainda é terminar de pagar a Chamada Universal de 2014 e  
> quitar outras dívidas do órgão. “Uma vez que fecharmos o passivo, o  
> valor dos editais vai aumentar.”O MCTI negocia desde o ano passado –  
> quando seu orçamento também foi contingenciado em 25% – um  
> empréstimo de US$ 1,4 bilhão do Banco Interamericano de  
> Desenvolvimento (BID), para reabastecer seus cofres. Segundo  
> informações divulgadas nesta terça-feira pelo ministério, o  
> empréstimo foi autorizado pelo governo federal e será encaminhado à  
> Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex) para aprovação  
> definitiva.Bolsas congeladas. Assim que o corte no orçamento do MEC  
> foi divulgado, coordenadores dos programas de pós-graduação em todo  
> o País começaram a receber comunicados da Coordenação de  
> Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) informando  
> sobre a “suspensão do cadastramento de novos bolsistas em cotas  
> verificadas como ociosas”.A medida congelou 7.408 bolsas, das mais  
> de 88 mil que a Capes paga no País. Segundo o aviso, a suspensão  
> ficará em vigor por até dois meses, “período no qual será conduzida  
> uma análise detalhada acerca do uso das bolsas”, seguida de uma  
> “recomposição gradual” para aqueles programas que apresentarem “uso  
> satisfatório”. Na noite desta terça-feira, procurada pela  
> reportagem, a Capes informou que 2.295 bolsas já foram reinseridas  
> no sistema. Membros da comunidade científica foram surpreendidos  
> pela medida. Na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), 228  
> bolsas que seriam concedidas nos próximos dois meses para alunos já  
> selecionados foram recolhidas pela Capes – redução de quase 20% no  
> total de bolsas disponíveis para a instituição.“Enfatizamos que  
> essas bolsas não estavam ociosas, mas aguardando os alunos para ser  
> implementadas a partir deste mês. Não temos nenhuma bolsa sobrando  
> na universidade”, diz o vice-coordenador da Câmara de Pós-graduação  
> da Escola Paulista de Medicina da Unifesp, Ruy Campos.
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