[ABE-L] Ciência

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Qua Abr 13 13:53:32 -03 2016


Prezado Marcelo

Acho muito difícil sair algo positivo, pois, assim como o governo  
Dilma é um governo bastante questionável pela corrupção e pela falta  
de capacidade de governar o país, o próximo não será diferente, pois  
também é bastante questionável pela corrupção e pela dificuldade que  
terá de governar o país e para se manter também no poder a todo o  
custo ele vai se tornar bastante ditatorial, pois, caso contrário  
tende também a cair como possivelmente cairá o de Dilma.
Sem conta a recessão que já tom,a conta tende a aumentar e o objetivo  
maior desse novo governo será colocar o mais rápido possível, os casos  
de corrupção por debaixo do tapete e procurar espalhar aos quatro  
ventos que não exisgte corrupção, quando isso sabemos que não é  
verdade, pois todos os integrantes pro impeachment estão envolvidos em  
problemas de corrupção, portanto, no meu entender esquece.

Saudações,

                          Paulo Tadeu Oliveira



Citando "Marcelo L. Arruda" <mlarruda em terra.com.br>:

> Acho que um ponto de vista discordante faz bem para uma discussão saudável.
>
> Posso estar sendo otimista e/ou idealista, mas eu acho que a  
> situação do país tem uma grande chance de melhorar. Eu vejo em forte  
> andamento um movimento que começou lááááá atrás com o Mensalão, que  
> está atualmente atingindo o cume com o Petrolão e que tudo indica  
> que ainda se alastrará e atingirá outros partidos, outros caciques e  
> outras esferas. E o significado desse movimento é tão importante  
> quanto auspicioso: a força e a independência do Judiciário se  
> firmando na extirpação da impunidade. É claro que trata-se "apenas"  
> da impunidade em alto nível e que quem vende DVD pirata, faz TV a  
> gato ou fura o sinal vermelho vai continuar tão impune e sem  
> vergonha quanto antes, mas essa reviração das entranhas dos altos  
> círculos da política já é altamente positiva no mínimo como lição  
> para os mais jovens.
>
> Em termos de curtíssimo prazo, vejo dois anos de N operações,  
> delações e quetais continuando a faxina política nacional e criando  
> o cenário sob o qual serão disputadas as eleições de 2018. E só Deus  
> sabe quem chegará lá com cacife para vencer o pleito. A esperança é  
> que esse período de faxina sob a administração Temer provoque alguma  
> conscientização nos eleitores e (por que não?) nos próximos  
> candidatos.
>
> E com relação à vinda de um regime ditatorial, pergunto: 14 anos com  
> pensadores influentes tentando enfiar goela abaixo do povo um  
> Pensamento Único, 14 anos em que qualquer palavra mal calculada já  
> vira ofensa, preconceito e denegrimento, não são uma forma de regime  
> ditatorial?
>
> Saudações esperançosas,
> Marcelo
>
> -----Mensagem Original----- From: poliveir em ime.usp.br
> Sent: Wednesday, April 13, 2016 11:09 AM
> To: Julio Stern
> Cc: ABE Lista
> Subject: Re: [ABE-L] Ciência
>
> Prezados colegas
>
> REsolvi agora dá minha opinião sobre a situação atual que resume no seguinte:
>
> 1 - A crise vai piorar com ou sem impeachment
>
> 2 - O impeachment na verdade só vai fazer acobertar a corrupção e não
> exterminá-la
>
> 3 - Não vejo perspectiva de futuro nesse país
>
> 4 - Se já estava sem emprego ou trabalho vai continuar e com
> perspectivas de piorar ainda mais
>
> 5 - Tende a piorar mais para as minorias como pessoas com deficiência,
> negros e outras com maior discriminação e mais dificuldades para serem
> incluídas.
>
>
> 6 - Vikslumbro a vinda de um regime ditatorial.
>
>
> Saudações mais pessimistas,
>
>                   Paulo Tadeu Oliveira
> Citando Julio Stern <jmstern em hotmail.com>:
>
>> Fatos:  - Final do velho mandato:    Populismo desvairado com   
>> desperdicio macico de recursos.  - Comeco do novo mandato:    Pais   
>> na bancarrota, falencia institucional generalizada,     e   
>> consequente corte de muitas atividades vitais. Conclusao (nao   
>> juridica  -- sou leigo --  mas ica):   - Pedalar (atentar contra a   
>> lei orcamentaria) eh crime! ---Julio Stern
>>
>> Date: Wed, 13 Apr 2016 10:05:54 -0300
>> From: cribari em de.ufpe.br
>> To: abe-l em ime.usp.br
>> Subject: [ABE-L] Ciência
>>
>> Fonte:  
>> http://ciencia.estadao.com.br/noticias/geral,com-menor-verba-em-12-anos--ciencia-perde-r-1-bi-e-bolsas-sao-congeladas,1855374
>>
>> O Estado de São Paulo, 13 de abril de 2016
>> Ciência perde R$ 1 bi e bolsas são congeladasHERTON ESCOBAR - O   
>> ESTADO DE S. PAULO13 Abril 2016 | 03h 00 - Atualizado: 13 Abril  
>> 2016  | 07h 40Verba é a menor em 12 anos; MCTI sofreu redução de  
>> 25% nos  recursos disponíveis, enquanto MEC perdeu R$ 4,3  
>> bilhõesNovos cortes  orçamentários no Ministério da Educação (MEC)  
>> e no Ministério da  Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) ameaçam  
>> agravar a situação de  penúria da ciência nacional, com redução de  
>> recursos para bolsas e  para financiamento de pesquisas nas  
>> universidades.O MCTI sofreu  contingenciamento de R$ 1 bilhão, uma  
>> redução orçamentária de quase  25%, que fez seu limite de empenho  
>> despencar para R$ 3,3 bilhões – o  menor dos últimos 12 anos, pelo  
>> menos, em valores corrigidos pela  inflação. Já o MEC perdeu R$ 4,3  
>> bilhões, segundo os novos ajustes  fiscais divulgados em 30 de  
>> março, no Diário Oficial da União.As  consequências foram sentidas  
>> imediatamente. O Conselho Nacional de  Desenvolvimento Científico e  
>> Tecnológico (CNPq), agência de fomento  do MCTI, suspendeu a  
>> concessão de bolsas no exterior por tempo  indeterminado. “É uma  
>> equação muito simples. O orçamento que a gente  tem dá para pagar  
>> todos os bolsistas no País e no exterior. O que não dá é para  
>> conceder novas bolsas”, disse ao Estado o presidente  do CNPq,  
>> Hernan Chaimovich.Trata-se de uma situação temporária,  segundo  
>> ele, cuja duração vai depender da recuperação econômica do  País.  
>> “O que é certo é que o CNPq tem responsabilidade com a ciência   
>> nacional e vamos, dentro do orçamento possível, manter todos os   
>> compromissos e pagar todos os bolsistas”, afirmou.Queda. Segundo a   
>> agência, não há como prever quantas bolsas deixarão de ser   
>> concedidas, pois o processo é sob demanda, e isso varia ano a ano.   
>> Hoje, 6,9 mil alunos recebem bolsa no exterior do CNPq, ante 10,6   
>> mil em 2014 – uma redução de 35%. O número de novas bolsas   
>> concedidas caiu de forma mais drástica: foram 902 em 2015, ante 9,7  
>>  mil em 2014. No primeiro trimestre deste ano, foram só 72. Grande  
>> parte dessa redução está relacionada ao fim da primeira fase do   
>> programa Ciência sem Fronteiras, cuja continuidade também está   
>> ameaçada.O único edital de grande porte lançado pelo CNPq neste  
>> ano,  no valor de R$ 200 milhões, foi a tradicional Chamada  
>> Universal –  que não foi aberta em 2015, por limitações  
>> orçamentárias. Segundo  Chaimovich, o CNPq não vai abrir nenhum  
>> edital sem a certeza de que  há recursos disponíveis para  
>> executá-lo. A prioridade, por enquanto,  segundo ele, ainda é  
>> terminar de pagar a Chamada Universal de 2014 e  quitar outras  
>> dívidas do órgão. “Uma vez que fecharmos o passivo, o  valor dos  
>> editais vai aumentar.”O MCTI negocia desde o ano passado –  quando  
>> seu orçamento também foi contingenciado em 25% – um  empréstimo de  
>> US$ 1,4 bilhão do Banco Interamericano de  Desenvolvimento (BID),  
>> para reabastecer seus cofres. Segundo  informações divulgadas nesta  
>> terça-feira pelo ministério, o empréstimo foi autorizado pelo  
>> governo federal e será encaminhado à Comissão de Financiamentos  
>> Externos (Cofiex) para aprovação definitiva.Bolsas congeladas.  
>> Assim que o corte no orçamento do MEC  foi divulgado, coordenadores  
>> dos programas de pós-graduação em todo  o País começaram a receber  
>> comunicados da Coordenação de  Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível  
>> Superior (Capes) informando  sobre a “suspensão do cadastramento de  
>> novos bolsistas em cotas  verificadas como ociosas”.A medida  
>> congelou 7.408 bolsas, das mais  de 88 mil que a Capes paga no  
>> País. Segundo o aviso, a suspensão  ficará em vigor por até dois  
>> meses, “período no qual será conduzida  uma análise detalhada  
>> acerca do uso das bolsas”, seguida de uma  “recomposição gradual”  
>> para aqueles programas que apresentarem “uso  satisfatório”. Na  
>> noite desta terça-feira, procurada pela  reportagem, a Capes  
>> informou que 2.295 bolsas já foram reinseridas no sistema. Membros  
>> da comunidade científica foram surpreendidos  pela medida. Na  
>> Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), 228  bolsas que seriam  
>> concedidas nos próximos dois meses para alunos já  selecionados  
>> foram recolhidas pela Capes – redução de quase 20% no  total de  
>> bolsas disponíveis para a instituição.“Enfatizamos que  essas  
>> bolsas não estavam ociosas, mas aguardando os alunos para ser   
>> implementadas a partir deste mês. Não temos nenhuma bolsa sobrando   
>> na universidade”, diz o vice-coordenador da Câmara de Pós-graduação  
>>  da Escola Paulista de Medicina da Unifesp, Ruy Campos.
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