[ABE-L] A escolha de cada um

Vermelho vermelho2 em gmail.com
Ter Set 4 07:26:58 -03 2018


Ele escolheu o Bolsonaro. Azar dele.
Aliás, eu as vezes leio esse filósofo. É o samba de uma nota só (perdão Tom
Jobim) na defesa da truculência.
O problema do Bolsonaro não é de posição política, mas de truculência.
Todas as soluções do cara são na porrada!
Abraço,

Em seg, 3 de set de 2018 20:03, Basilio de Braganca Pereira <
basiliopereira em gmail.com> escreveu:

> Carlinhos
> Alguns erros na afirmação do dito professor de filosofia :
> 1) veja o número de condenados de cada partido . O PT não é o campeão.
> 2) a evasão fiscal e de 13 a 15 por cento do PIB .isso chega a 500 bi por
> ano. Maior que a soma de todas as corrupções desde Juscelino se quiser
> comtabilizar. Discutir se Bonsonaro pagou vendedora de Assai ou se Lula tem
> triples ‘e a burrice da classe média.
> 3 )economista liberal que atua a anos no mercado financeiro na realidade e
> um economista decadente. O IMPA , INSPER , FGV etc tem muito mais gente
> competente.
> 4) se esqueceu as nossas aulas dos livros de Celso Furtado ou Caio Prado
> Jr leiam então os últimos livros de Jesse de Souza
> Basilio
>
>
> Enviado do meu iPhone
>
> Em 3 de set de 2018, à(s) 19:27, Carlos Alberto de Bragança Pereira <
> cpereira em ime.usp.br> escreveu:
>
> >
> > Caros redistas colegas e amigos
> > Quando cheguei em são paulo, muitos e muitos anos ago, o professor
> Severo me adotou como jovem amigo.  Nossa convivência foi incrível.  Acho
> que iriam gostar de saber de um cara especial, José Severo de Camargo
> Pereira.  Foi ele quem me convenceu, embora foss de equerda, a ler o
> Estadão e não a Folha.  Na verdade só me convenci depois que a folha
> publicou a lista dos improdutivos da usp.  Como vi as injustiças da lista
> escrevi para a folha pedidndo que se retratassem com o Professor IMRE e
> outros dois colegas.  A folha se rejeitou a corrigir, pois na opinião
> deles, como alista tinha sido entregue por nossa reitoria a
> responsabilidade não era deles.  Me dizia Severo que o Estadão, ao
> contrário da folha, não escrevia entre linhas como se fosse subliminar
> propagandas.
> > Espero assim ter me desculpado de ser um assíduo leitor do estadão.
> >
> > Isso tudo foi para eu colocar aqui na nossa rede um artigo de Rosenfield
> sobre o atual estado de nossa esquerda.  Fiquei sem saber se ele seria um
> direitista ou se um esquerdista como o Fausto da Piaui, apontando o que ele
> pensa ser erros da esquerda.
> >
> > Aqui vai o artigo do Professor
> >
> > A esquerda em riste:
> > Essa histérica cruzada contra a direita não passa de uma simples manobra
> diversionista
> >
> > A histeria anti-Bolsonaro, conduzida pela esquerda e por setores da
> classe média politicamente correta, está chegando ao paroxismo. Aumenta na
> proporção em que o candidato avança nas pesquisas, sendo um sério
> pretendente a ocupar a cadeira de presidente da República. Quem apostava
> que a bolha iria estourar está alarmado com seu tamanho e resistência. Os
> nostálgicos da polarização PT x PSDB literalmente não sabem o que fazer. É
> toda uma maneira de pensar e agir que está sendo questionada.
> >
> > A qualificação de extrema direita está sendo de grande comodidade para
> todos os que continuam presos a seus velhos esquemas de pensamento. É como
> se Jair Bolsonaro fosse uma espécie de personificação do mal, que deveria
> ser extinta graças às boas intenções dos que se apresentam como
> “democratas”, seja lá o que esse termo signifique para boa parte deles.
> Alguns, açodados, já pensam numa aliança entre PSDB e PT para conjurar esse
> perigo. Ou seja, entre os social-democratas e os que levaram o Brasil ao
> fundo do poço, num assalto aos cofres públicos. As pautas social-democrata
> e social estão sendo usurpadas por aqueles que se caracterizaram por
> atividades criminosas, com a anuência de tucanos de boa consciência.
> >
> > Há uma manobra diversionista em curso. O problema do Brasil seria
> Bolsonaro, e não o PT, com seu legado de PIB negativo, inflação em alta,
> juros estratosféricos, desemprego exorbitante, apropriação
> “privada-partidária” de empresas estatais e corrupção generalizada. Seriam
> esses, então, os “democratas” que procuram evitar a volta da “extrema
> direita”! “Democratas”, aliás, que não cessam de defender o “socialismo do
> século 21” de Chávez e Maduro, que conduziu a Venezuela a uma crise sem
> precedentes, caracterizada por sua essência criminosa e liberticida. São
> eles que se colocam na posição de dar lições aos demais. Santa paciência
> com tanta impostura!
> >
> > Acrescente-se que são eles mesmos que sempre atacaram e atacam o
> processo reformista conduzido pelo presidente Michel Temer, como se
> estivessem lutando contra a “herança maldita” do atual governo, quando este
> nada mais fez do que resgatar o País da verdadeira herança maldita petista.
> De um lado, seria o governo Temer e, de outro, a candidatura Bolsonaro,
> como se eles fossem no presente e numa espécie de futuro antecipado os
> culpados pela crise atual. Trata-se de evidente transferência de
> responsabilidades, com o intento de encobrir o que foram os governos
> petistas.
> > Bolsonaro tem sido criticado por desconhecer economia. Seja dito a seu
> favor que ele reconhece esse fato e antecipou sua escolha do futuro
> ministro da Fazenda, o respeitado economista liberal Paulo Guedes, em
> eventual governo dele. É honesto em reconhecer a sua limitação. Desonestos
> são os que dizem conhecer economia. Haddad/Lula e Ciro Gomes não cessam de
> defender as patranhas econômicas que levaram o País ao desastre. Pretendem
> simplesmente repetir uma experiência fracassada. Aliás, Dilma é economista!
> >
> > O mais bem-sucedido programa econômico da História recente do País é o
> Plano Real. Foi concebido e implementado pelo ex-presidente Itamar Franco,
> que desconhecia economia. Escolheu um ministro da Fazenda, Fernando
> Henrique, que tampouco conhecia economia. Teve, porém, o bom senso de
> escolher uma equipe econômica competente. Quando se tornou presidente, teve
> de abandonar suas convicções de esquerda ao escolher um ministro da Fazenda
> liberal, Pedro Malan, e depois de várias hesitações na política monetária
> terminou por optar por um economista liberal da mais alta reputação,
> Armínio Fraga, para o Banco Central. O desconhecimento de economia produziu
> belos resultados econômicos!
> >
> > A questão dos valores também tem entrado em pauta na disputa eleitoral.
> Novamente a qualificação de extrema direita imputada a Bolsonaro procura
> tomar o lugar de uma discussão séria. Assinale-se, preliminarmente, que o
> candidato é produto do politicamente correto, contra o qual ele e boa parte
> da sociedade brasileira se insurgem. Não teria ele se tornado o fenômeno
> que é, não tivesse a esquerda procurado impor goela baixo suas concepções.
> >
> > Tome-se o caso do direito à legítima defesa. Os pregadores - sim, no
> sentido religioso - do Estatuto do Desarmamento é que são os autoritários.
> Em consulta popular a sociedade brasileira tomou posição a favor do direito
> de autodefesa via posse de armas. E o que foi feito depois? Implementou-se
> por medidas administrativas uma política que contrariou frontalmente a
> vontade popular. Quem é, então, autoritário?
> >
> > A população brasileira está indefesa. Os defensores do desarmamento
> continuam triturando as estatísticas, pois seu fracasso é evidente. Pedem
> mais do mesmo, quando não há nenhum resultado. A situação só piora no que
> respeita à segurança dos cidadãos. E o Estado não é capaz de defender seus
> membros, sendo direito deles defender a própria vida, os seus e seu
> patrimônio. Bandidos não precisam de armas compradas em loja e não seguem o
> tal do “estatuto”! Aliás, são seus aliados!
> >
> > O politicamente correto desconhece limites. Nega ao cidadão um direito
> básico. Imaginem um produtor rural ou uma pessoa qualquer na zona rural. O
> que faz ao ser assaltado? Telefona para a Polícia Militar? Qual seria a
> provável resposta? “O senhor, ou a senhora, mora muito longe, é perigoso
> nos irmos aí pela noite, além de levar muito tempo! Amanhã tomaremos
> providências, assim que tivermos uma equipe para deslocamento”. A pessoa e
> a sua família estariam completamente abandonadas. Claro que muitos que
> defendem o dito desarmamento vivem em condomínios urbanos, com câmeras de
> segurança, guardas e até utilizam carros blindados.
> >
> > Há questões de valores e princípios que estão sendo desconsiderados
> nesta histérica cruzada contra a extrema direita. Trata-se, simplesmente,
> de uma manobra diversionista!
> >
> > * PROFESSOR DE FILOSOFIA NA UFRGS. E-MAIL: DENISROSENFIELD em TERRA.COM.BR
> >
> >
> >
> >
> > --
> > Carlos Alberto de Bragança Pereira
> > http://www.ime.usp.br/~cpereira
> > http://scholar.google.com.br/citations?user=PXX2AygAAAAJ&hl=pt-BR
> > Stat Department - Professor & Head
> > University of São Paulo
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