[ABE-L] reforma para os servidores federais

Marcelo Resende mresende em ie.ufrj.br
Qui Fev 21 07:01:48 -03 2019


Caros:
Concordo e vale mencionar que reforma sem regras de transição é quebra de
contrato. Os servidores em geral que entraram antes de 2003 (eu entrei em
1990) são os únicos que não tem regra de transição e são jogados
diretamente para os 65 anos. Por outro lado, pelo que entendi, deputados
antigos, que ganham muito mais e que tem maior capacidade de poupança
(também por conta de seus vários auxílios, além de salários mais altos),
parecem ter regras de transição com pedágios..
É meio desesperador assistir  à cobertura rasa da imprensa que ignora isso
e simplesmente diz que agora estão acabando com privilégios . Dado o baixo
poder de barganha dos professores acho que a única esperança é que os
lobbies do judiciário e ministério publico façam alguma pressão

Sds, Marcelo Resende, IE-UFRJ

Em qui, 21 de fev de 2019 às 05:34, Gauss Cordeiro <gauss em de.ufpe.br>
escreveu:

> Caros,
>
> Acredito que a reforma para os servidores públicos federais seja
> injusta, pois contempla cortes lineares em sistemas
> não lineares.
>
> Dever-se-ia primeiro eliminar as distorções salariais existentes nos
> salários dos servidores
> dos três poderes e SÓ DEPOIS aplicar a reforma. Por exemplo, a média
> salarial dos servidores
> do Ministério da Educação é cerca de 60% da média daqueles do
> Ministério da Economia. Se compararmos
> a média salarial dos servidos do executivo com as médias salariais
> do judiciário e legislativo, vamos perceber diferenças ainda mais
> gritantes,
> cerca de 40% e 30%, respectivamente.
>
> Nestes termos, não é justa a reforma como se apresenta por conta dos
> cortes lineares.
> Claro que alguma reforma drástica deve ser feita mas com justeza.
>
> Cordiais Saudações,
>
> Gauss
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