[ABE-L] Uma provocação ac?=Re: Uma provocação ac?=Re: Uma provocação ac?=Re: Uma provocação ac?=Re: Uma provocação ac?=Re: Uma provocação ac?=Re: Uma provocação ac?=Re: Uma provocação ac?=Re: Uma provocação ac?=Re: Uma provocação ac?=Re: Uma provocação ac?=Re: Uma provocação ac?=Re: Uma provocação ac?=Re: Uma provocação ac?=Re: Uma provocação ac?=Re: Uma provocação ac?==?ISO-8859-1?Q?adêmica

asimonis em ime.usp.br asimonis em ime.usp.br
Sex Out 24 00:48:06 -03 2014


Caros Julio e Alexandre, boas respostas.

Vejam, não faço a menor ideia de quantos são religiosos, de quantos  
pertencem à classe média (ou C) ou de quantos visitaram o Papa. Mas  
sobre gênero, metade são de um e outra metade de outro.

(0,51 e 0,49) segundo fontes oficiais.

Vamos em frente. Escrevi para provocar os defensores da amostragem por  
cotas. Que como já disse, fornece belos estimadores.

Boa noite e perdão por encher a caixa de mensagens dos não interessados.

Ps: desculpe pela brincadeira do Kama Sutra; de fato estou lendo o Billingsley

Citando Alexandre Galvão Patriota <patriota.alexandre em gmail.com>:

> Caro Adilson,
>
> na minha visão, depende do *conhecimento* da população, dos objetivos, dos
> critérios e princípios adotados. Segundo uma linha parecida com a Julio: e
> se *constatarmos* que todas as pessoas entrevistadas são católicas
> ortodoxas? E se forem católicas ortodoxas e não *constatarmos*? E se não
> tiver nenhuma católica ortodoxa? A religiosidade tem influências nestas
> questões sobre o aborto? Você colocaria isso no modelo?
>
> Fazendo suposições sempre é possível obter estimativas e previsões para
> quaisquer quantidades de interesse, mesmo partindo de uma amostra
> "enviesada", aliás mesmo partido de nenhuma amostra. As previsões serão tão
> *coerentes* quanto as suposições embutidas, e pode-se fazer isso dentro de
> qualquer paradigma: frequentista, verossimilhancista, Bayesiano,
> não-probabilístico, etc.
>
> Até amanhã às 8:00.
>
> Abs,
> Alexandre.
>
>
>
> 2014-10-23 22:35 GMT-02:00 <asimonis em ime.usp.br>:
>
>>
>> Cara Mel, gentileza pura seu e-mail.
>>
>> Até agora, e no meio de grosserias que estão ocorrendo em algumas redes
>> sociais, um alento essa nossa troca de ideias.
>>
>> Também aprendo muito.
>>
>> Vou fazer uma provocação bem-intencionada:  sintam-se a vontade para me
>> rotularem de teórico/acadêmico que desconhece a realidade dos dados reais e
>> que também ignora a expressão "na prática".
>>
>> Digamos que quero estimar o percentual populacional de pessoas que
>> defendem uma determinada posição sobre o aborto. Posição essa que pode ser
>> resumida como favorável ou contrária. Escolho segundo uma amostra casual
>> simples 1000 indivíduos e verifico suas opiniões. P_1 a favor digamos.
>>
>> Alguém muito sério percebe que havia 700 homens e 300 mulheres na amostra.
>> Propõe escolher, segundo uma a.c.s. mais 400 mulheres, e encontra P_2.
>> (Dentre os 1400).
>>
>> A questão que pergunto ao caros amigos é: qual estimador P_i você
>> prefere? (i =1,2).
>>
>> PS: permutabilidade, verossimilhança flat, erro ou tamanho da amostra, etc
>> e etc são bem-vindos na resposta.
>>
>> Abs
>>
>>
>>
>>
>>
>> Citando Mel Oliveira <oliveira.mel em gmail.com>:
>>
>>  Boa tarde!
>>>
>>> Me desculpem a intromissão em conversa de professores tão ilustres e que
>>> estão me fazendo aprender muito com tudo isso!! Que riqueza! Obrigada!
>>>
>>> Acredito que isto é estatística. As probabilidades só existem pq não
>>> podemos controlar todas as variáveis. Se pudéssemos, acredito que talvez a
>>> matemática sozinha bastaria. Pois, uma vez que sei que é o Prof. Carlinhos
>>> que tirará o papel da urna, colocarei meu papel em primeiro e a etiqueta
>>> com a probabilidade de ser sorteada, muda. Se for o Prof. Adilson, então
>>> coloco no meio e digo que já embaralhei a urna e minha etiqueta também
>>> mudará.
>>>
>>> Assim como, quando lança-se um dado, todos os lados começam com a mesma
>>> etiqueta, porém, ao lançá-lo, a face que ficará para cima no final,
>>> depende
>>> da força com que o dado foi lançado, da face inicialmente para cima, do
>>> lado estar alinhado, da direção do vento,...., da superfície em que ele
>>> cai,.... e assim, a etiqueta de cada face também muda.
>>>
>>> Numa disciplina ministrada pelo Prof. Julio Stern, me lembro dele dizer
>>>  (prof. me corrija se estiver equivocada em algo) que um dos motivos de se
>>> aleatorizar, embaralhar, era para que o seu padrão não fosse descoberto.
>>> Pq
>>> caso seja, as probabilidades serão diferentes na cabeça da pessoa que a
>>> descobriu, mas continuarão as mesmas para os que não. então, coitado do
>>> cara que cola as etiquetas! O que fazer agora? Rs.
>>>
>>> Abraços,
>>> Mel.
>>>
>>>
>>>
>>> Em 23 de outubro de 2014 11:01, Dani Gamerman <dani em im.ufrj.br> escreveu:
>>>
>>>  Na sessão de encerramento do ultimo sinape aconteceu algo similar.
>>>> 2 membros de um mesmo casal foram sorteados de forma sucessiva
>>>> para receber livros da Springer. Se isso acontece até em um evento
>>>> de Estatística, o que esperar do tradicional clube Pinheiros.
>>>>
>>>> Abs pseudo-aleatorios
>>>> Dani
>>>> statpop.blogspot.com
>>>>
>>>> > Sem querer me meter, mas já me metendo, eu conheci um casal de
>>>> > amigos que ganhou uma viagem num sorteio graças ao não-
>>>> > embaralhamento da urna. Explico: esse sorteio ocorreu num jantar
>>>> > festivo no clube Pinheiros e um outro casal, que ia acompanhar esses
>>>> > meus amigos, teve problemas de última hora e não pôde comparecer.
>>>> > Em conseqüência disso, meus amigos chegaram atrasados ao jantar e
>>>> > foram literalmente os últimos a colocar os cupons (na verdade,
>>>> >  canhotos do ingresso) na urna. Mais tarde, na hora do sorteio, a
>>>> > mocinha encarregada de fazê-lo simplesmente abriu a urna e pegou
>>>> > "aleatoriamente" um dos cupons que estavam por cima, premiando esses
>>>> > meus amigos.
>>>> >
>>>> > Ou seja: a menos que a urna seja transparente, nós não temos como
>>>> > saber se a distribuição das bolinhas dentro da urna está
>>>> > "homogênea" (o que quer que "homogênea" possa significar) ou se as
>>>> > bolas pretas (cupons dos outros presentes ao sorteio) estão todas
>>>> > no fundo da urna e as bolas brancas (cupons desse casal de amigos)
>>>> > todas por cima das pretas. Daí a necessidade do embaralhamento,
>>>> > caso contrário, até podemos trabalhar com probabilidades
>>>> > condicionadas ao nosso (des)conhecimento da composição da urna,
>>>> >  mas essas probabilidades não necessariamente poderão ser
>>>> > consideradas uniformes (1/n para todas as bolinhas).
>>>> >
>>>> > É claro que, quando as urnas são estados / cidades / distritos
>>>> > etc. e as bolas são eleitores, a mecânica é diferente e a
>>>> > analogia não é imediata. Ainda mais quando falamos em 140 milhões
>>>> > (por favor me corrijam se esse número estiver errado) de bolinhas
>>>> > cada uma de uma cor diferente em vez de simplesmente n "brancas" e N-
>>>> > n "pretas". Mas mesmo assim acho que essa ressalva sobre a
>>>> > "homogeneidade" ou não da composição da urna permanece válida.
>>>> >
>>>> > Marcelo
>>>> >
>>>> > Em 23/10/2014 00:58, Neale El-Dash escreveu:
>>>> > > Sempre gostei muito desses exemplos do Carlinhos envolvendo bolinhas
>>>> > > na urna. Acho que o exemplo desse tipo, dado pelo proprio Carlinhos
>>>> > > (e' claro), que mais me marcou e' quando ele pergunta se e'
>>>> necessario
>>>> > > embaralhar a urna para que todas as bolinhas tenham a mesma
>>>> > > probabilidade de serem selecionadas. Pelo menos eu lembro da pergunta
>>>> > > dessa forma, Carlinhos me corrija se for o caso.
>>>> >
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