[ABE-L] Matemática é Música, Estatística é Literatura

[poliveir em ime.usp.br]

Prezados colegas

Em primeiro lugar, parabenizo os professores Adilson do IME e da  
coordenadora de Dados Quantitativos da FEA-PUC pela entrevista muito  
bem organizada e bem feita, e com certeza, pode ajudar ma atrair mais  
jovens para o curso de Estatística, neste ponto estão de parabéns.

Infelizmente, por outro lado, sou obrigado a discordar no seguinte  
ponto, ao afirmar que todos estão empregados, esse ponto, infelizmente  
não é verdade, pois existem pessoas mesmo formadas no IME-USP que não  
consegue emprego e motivo principal é a idade, por exemplo, no meu  
caso, concluir o curso com idade superior a 30 anos, nessa idade,  
empresa dificilmente emprega, há não ser que tenha tido experiencia  
como estatístico em outra empresa, o que no meu caso, não é verdade.
Atualmente concluir o curso de estatística no IME-USP nos níveis de  
graduação, mestrado e doutorado, mas se envio o meu CV para qualquer  
empresa, conforme já disse anteriormente, ele é automaticamente  
descartado não manifestando por parte de empresas das mais diversas  
áreas, o menor dos interesses e completar, devido a deficiência visual  
implica em maiores dificuldades na participação de concursos e culmina  
com uma lei de cotas que é uma piada e desestimula as pessoas a  
estudarem mais, pois a lei de cotas para ser cumprida, basta contratar  
uma porcentagem que varia entre 2-5% do tamanho da empresa que varia  
de acordo com a quantidade de funcionários e para efeito de  
preenchimentos dessas vagas ocorre que todas as posições recebem o  
mesmo peso, ou seja, uma vaga de pessoa com deficiência de diretor ou  
gerente tem o mesmo valor de que uma vaga de faxineiro ou auxiliar de  
almoxarifado, por exemplo.
É óbvio que se são obrigadas a cumprir a lei, elas irão optar por  
pagar menos e com isso, essa lei de cotas só faz incrementar pu  
estimular a "indústria da deficiência" que devido a certas empresas e  
ong´s pressionam as pessoas com deficiência a aceitarem essas vagas  
mais humildes culminando com pessoa com deficiência em subemprego, com  
empresas e ongs ganhando muito dinheiro com cursos e convênios a  
custas das pessoas com deficiência que param de estudar para se  
realizarem de forma mais plena.

Saudações,

                   Paulo Tadeu



Citando asimonis em ime.usp.br:

> Confira este vídeo no YouTube:
>
> http://youtu.be/5XMgTw4USss
>
>
> Enviada do meu iPhone
>
>
>
> Citando "Alexandra M. Schmidt" <alex em im.ufrj.br>:
>
>> Prezada Lisbeth,
>>
>> Excelente ideia, a de enviar esse texto para a lista!
>> Eu o li por sugestao do Murali Haran (Penn State, EUA) que nos  
>> visitou na UFRJ
>> e conversavamos  sobre este tema.
>>
>> De fato, se desejamos ter mais Estatisticos e, tambem,  
>> pesquisadores de outras
>> areas aplicando corretamente os Metodos Estatisticos, precisamos  
>> discutir bem
>> mais como  ensinamos Estatistica em todos os niveis.
>>
>> Bom domingo!
>>
>> Abs
>> Alexandra
>>
>>> recebido de um colega da UFF (talvez já tenha circulado por aqui,
>>> já que não é tão recente!)
>>>
>>> http://civilstat.com/wp-content/uploads/2011/08/Mathmusic.pdf
>>>
>>> .
>>>
>>> __,_._,___
>>
>>
>> -*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
>> Alexandra Mello Schmidt
>> Professora Titular
>> Diretora Adjunta Pos-Graduacao do IM
>> Departamento de Metodos Estatisticos
>> IM - Universidade Federal do Rio de Janeiro
>> Caixa Postal 68530 Rio de Janeiro - RJ
>> CEP:21.945-970 Brasil
>> Tel: 0055 21 3938 7505 Ramal (Extension) 240
>> Fax: 0055 21 3938 7374
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