[ABE-L] Ciência

Basilio de Bragança Pereira basilio em hucff.ufrj.br
Qua Abr 13 14:36:56 -03 2016


Quando falam em Mensalão , Petrolão me lembram o Mar de Lama na época do
Getulio Vargas , Jacareacanga de Juscelino , Corrupção da época do Jango  e
a midia ladina da honestidade de Assis Chateaubrian, Lacerda e agora Globo,
Veja   e companheiros.
Mudaram o governo e acabou a corrupção? Ou era para continuar a mesma?


Em 13 de abril de 2016 13:24, Marcelo L. Arruda <mlarruda em terra.com.br>
escreveu:

> Acho que um ponto de vista discordante faz bem para uma discussão saudável.
>
> Posso estar sendo otimista e/ou idealista, mas eu acho que a situação do
> país tem uma grande chance de melhorar. Eu vejo em forte andamento um
> movimento que começou lááááá atrás com o Mensalão, que está atualmente
> atingindo o cume com o Petrolão e que tudo indica que ainda se alastrará e
> atingirá outros partidos, outros caciques e outras esferas. E o significado
> desse movimento é tão importante quanto auspicioso: a força e a
> independência do Judiciário se firmando na extirpação da impunidade. É
> claro que trata-se "apenas" da impunidade em alto nível e que quem vende
> DVD pirata, faz TV a gato ou fura o sinal vermelho vai continuar tão impune
> e sem vergonha quanto antes, mas essa reviração das entranhas dos altos
> círculos da política já é altamente positiva no mínimo como lição para os
> mais jovens.
>
> Em termos de curtíssimo prazo, vejo dois anos de N operações, delações e
> quetais continuando a faxina política nacional e criando o cenário sob o
> qual serão disputadas as eleições de 2018. E só Deus sabe quem chegará lá
> com cacife para vencer o pleito. A esperança é que esse período de faxina
> sob a administração Temer provoque alguma conscientização nos eleitores e
> (por que não?) nos próximos candidatos.
>
> E com relação à vinda de um regime ditatorial, pergunto: 14 anos com
> pensadores influentes tentando enfiar goela abaixo do povo um Pensamento
> Único, 14 anos em que qualquer palavra mal calculada já vira ofensa,
> preconceito e denegrimento, não são uma forma de regime ditatorial?
>
> Saudações esperançosas,
> Marcelo
>
> -----Mensagem Original----- From: poliveir em ime.usp.br
> Sent: Wednesday, April 13, 2016 11:09 AM
> To: Julio Stern
> Cc: ABE Lista
> Subject: Re: [ABE-L] Ciência
>
> Prezados colegas
>
> REsolvi agora dá minha opinião sobre a situação atual que resume no
> seguinte:
>
> 1 - A crise vai piorar com ou sem impeachment
>
> 2 - O impeachment na verdade só vai fazer acobertar a corrupção e não
> exterminá-la
>
> 3 - Não vejo perspectiva de futuro nesse país
>
> 4 - Se já estava sem emprego ou trabalho vai continuar e com
> perspectivas de piorar ainda mais
>
> 5 - Tende a piorar mais para as minorias como pessoas com deficiência,
> negros e outras com maior discriminação e mais dificuldades para serem
> incluídas.
>
>
> 6 - Vikslumbro a vinda de um regime ditatorial.
>
>
> Saudações mais pessimistas,
>
>                   Paulo Tadeu Oliveira
> Citando Julio Stern <jmstern em hotmail.com>:
>
> Fatos:  - Final do velho mandato:    Populismo desvairado com  desperdicio
>> macico de recursos.  - Comeco do novo mandato:    Pais  na bancarrota,
>> falencia institucional generalizada,     e  consequente corte de muitas
>> atividades vitais. Conclusao (nao  juridica  -- sou leigo --  mas ica):   -
>> Pedalar (atentar contra a  lei orcamentaria) eh crime! ---Julio Stern
>>
>> Date: Wed, 13 Apr 2016 10:05:54 -0300
>> From: cribari em de.ufpe.br
>> To: abe-l em ime.usp.br
>> Subject: [ABE-L] Ciência
>>
>> Fonte:
>> http://ciencia.estadao.com.br/noticias/geral,com-menor-verba-em-12-anos--ciencia-perde-r-1-bi-e-bolsas-sao-congeladas,1855374
>>
>> O Estado de São Paulo, 13 de abril de 2016
>> Ciência perde R$ 1 bi e bolsas são congeladasHERTON ESCOBAR - O  ESTADO
>> DE S. PAULO13 Abril 2016 | 03h 00 - Atualizado: 13 Abril 2016  | 07h
>> 40Verba é a menor em 12 anos; MCTI sofreu redução de 25% nos  recursos
>> disponíveis, enquanto MEC perdeu R$ 4,3 bilhõesNovos cortes  orçamentários
>> no Ministério da Educação (MEC) e no Ministério da  Ciência, Tecnologia e
>> Inovação (MCTI) ameaçam agravar a situação de  penúria da ciência nacional,
>> com redução de recursos para bolsas e  para financiamento de pesquisas nas
>> universidades.O MCTI sofreu  contingenciamento de R$ 1 bilhão, uma redução
>> orçamentária de quase  25%, que fez seu limite de empenho despencar para R$
>> 3,3 bilhões – o  menor dos últimos 12 anos, pelo menos, em valores
>> corrigidos pela  inflação. Já o MEC perdeu R$ 4,3 bilhões, segundo os novos
>> ajustes  fiscais divulgados em 30 de março, no Diário Oficial da União.As
>> consequências foram sentidas imediatamente. O Conselho Nacional de
>> Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), agência de fomento  do
>> MCTI, suspendeu a concessão de bolsas no exterior por tempo  indeterminado.
>> “É uma equação muito simples. O orçamento que a gente  tem dá para pagar
>> todos os bolsistas no País e no exterior. O que não dá é para conceder
>> novas bolsas”, disse ao Estado o presidente  do CNPq, Hernan
>> Chaimovich.Trata-se de uma situação temporária,  segundo ele, cuja duração
>> vai depender da recuperação econômica do  País. “O que é certo é que o CNPq
>> tem responsabilidade com a ciência  nacional e vamos, dentro do orçamento
>> possível, manter todos os  compromissos e pagar todos os bolsistas”,
>> afirmou.Queda. Segundo a  agência, não há como prever quantas bolsas
>> deixarão de ser  concedidas, pois o processo é sob demanda, e isso varia
>> ano a ano.  Hoje, 6,9 mil alunos recebem bolsa no exterior do CNPq, ante
>> 10,6  mil em 2014 – uma redução de 35%. O número de novas bolsas
>> concedidas caiu de forma mais drástica: foram 902 em 2015, ante 9,7  mil em
>> 2014. No primeiro trimestre deste ano, foram só 72. Grande parte dessa
>> redução está relacionada ao fim da primeira fase do  programa Ciência sem
>> Fronteiras, cuja continuidade também está  ameaçada.O único edital de
>> grande porte lançado pelo CNPq neste ano,  no valor de R$ 200 milhões, foi
>> a tradicional Chamada Universal –  que não foi aberta em 2015, por
>> limitações orçamentárias. Segundo  Chaimovich, o CNPq não vai abrir nenhum
>> edital sem a certeza de que  há recursos disponíveis para executá-lo. A
>> prioridade, por enquanto,  segundo ele, ainda é terminar de pagar a Chamada
>> Universal de 2014 e  quitar outras dívidas do órgão. “Uma vez que fecharmos
>> o passivo, o  valor dos editais vai aumentar.”O MCTI negocia desde o ano
>> passado –  quando seu orçamento também foi contingenciado em 25% – um
>> empréstimo de US$ 1,4 bilhão do Banco Interamericano de  Desenvolvimento
>> (BID), para reabastecer seus cofres. Segundo  informações divulgadas nesta
>> terça-feira pelo ministério, o empréstimo foi autorizado pelo governo
>> federal e será encaminhado à Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex)
>> para aprovação definitiva.Bolsas congeladas. Assim que o corte no orçamento
>> do MEC  foi divulgado, coordenadores dos programas de pós-graduação em
>> todo  o País começaram a receber comunicados da Coordenação de
>> Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) informando  sobre a
>> “suspensão do cadastramento de novos bolsistas em cotas  verificadas como
>> ociosas”.A medida congelou 7.408 bolsas, das mais  de 88 mil que a Capes
>> paga no País. Segundo o aviso, a suspensão  ficará em vigor por até dois
>> meses, “período no qual será conduzida  uma análise detalhada acerca do uso
>> das bolsas”, seguida de uma  “recomposição gradual” para aqueles programas
>> que apresentarem “uso  satisfatório”. Na noite desta terça-feira, procurada
>> pela  reportagem, a Capes informou que 2.295 bolsas já foram reinseridas no
>> sistema. Membros da comunidade científica foram surpreendidos  pela medida.
>> Na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), 228  bolsas que seriam
>> concedidas nos próximos dois meses para alunos já  selecionados foram
>> recolhidas pela Capes – redução de quase 20% no  total de bolsas
>> disponíveis para a instituição.“Enfatizamos que  essas bolsas não estavam
>> ociosas, mas aguardando os alunos para ser  implementadas a partir deste
>> mês. Não temos nenhuma bolsa sobrando  na universidade”, diz o
>> vice-coordenador da Câmara de Pós-graduação  da Escola Paulista de Medicina
>> da Unifesp, Ruy Campos.
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Basilio de Bragança Pereira, DIC and PhD(Imperial College), DL(COPPE)
UFRJ-Federal University of Rio de Janeiro
*Titular Professor of  Bioestatistics and of Applied Statistics
*FM-School of Medicine and COPPE-Posgraduate School of Engineering and
HUCFF-University Hospital Clementino Fraga Filho.
*Tel: 55 21 3938-7045/7047/2618
www.po.ufrj.br/basilio/

*Mail Address:
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