[ABE-L] Saudosismo e Inversão de Mérito

Basilio de Braganca Pereira basiliopereira em gmail.com
Qui Jul 5 12:17:54 -03 2018


Adriano
As panelas funcionam mais que qualquer critério.
Uma solução e mudar os comites anualmente a cada avaliação.
Carlos Chaga nao recebeu o Nobel porque seus pares brasileiros ao
perguntados disseram ao comite que ele não merecia.
É o unico caso na Epidemiologia de descobrimento da doença  e seu
acompanhamento da doença desde o transmissor ate o efeito no ser humano e
seu tratamento.
Dom Helder e Jorge Amado casos parecidos.
Falar o que para o jovem pesquisador? Iludi-lo?
Olhe os editais e seus ganhadores , são sempre os mesmos!!!!!
Basilio

Em 5 de julho de 2018 10:56, Adriano Polpo de Campos <apolpo em ime.usp.br>
escreveu:

> Caro(a)s redistas,
>
> Lendo as mensagens, vejo diferentes temas, com diferentes opiniões.
> Entretanto, não vejo nenhuma mensagem que defenda o "sistema".
>
> O processo de avaliação não é simples, isso é fato! Mas, vendo as
> mensagens do Cribari, Carlinhos e Gauss, todos bolsistas em produtividade e
> pesquisa nível 1 do CNPq (há muitos anos), parece-me que não estamos
> fazendo nosso trabalho corretamente. Além deles outros também escreveram,
> não quero colocar em ordem de relevância, nem fazer nenhum tipo de
> julgamento, mas acredito que estes três são reconhecidamente
> importantíssimos para área de estatística. A mensagem de cada um tem um
> ponto diferente, uma colocação diferente, mas nenhuma delas defende o
> "sistema". Nem as mensagens deles, como as outras também, não há defesa ao
> “sistema”! Então algo de errado deve ter, não?
>
> Considerando que:
> 1) A revisão é feita por pares, isto é, nós mesmos!
> 2) As "regras" são/foram definidas por nós (ou um subgrupo de nós,
> chamados representantes)!
> 3) Não me recordo de um Prof(a)./Pesquisador(a) em estatística que tenha
> defendido ou que seja um fã do "sistema/regras".
>
> Se minhas percepções não estiverem equivocadas, porque continuamos a
> aplicar uma regra que não concordamos e que fazemos parte da construção
> delas?
>
> Ah! Mas os comitês (CAPES e CNPq) não são apenas de
> estatística/probabilidade, sim já ouvi este argumento. De fato, a
> matemática é maioria. Mas ainda assim, tenho dificuldade de entender porque
> manter regras que são danosas a área. Até porque, não me recordo de colegas
> matemáticos defendendo o “sistema”. Será que a amostra de pessoas que
> converso é tão viesada?
>
> Ok, talvez eu seja muito ingênuo. Mas prefiro não acreditar em minha
> ingenuidade, pois ela dará margem para outros pensamentos, que infelizmente
> já os tive nas mensagens colocadas.
>
> Mais um ponto que não consigo entender: Se somos nós estatísticos, se nós
> trabalhamos com números, índices, indicadores e se nós sabemos muito e
> claramente que um único indicador não é suficiente para descrever um
> conjunto de dados, porque nós deveríamos utilizar apenas o QUALIS, ou
> apenas Fator de Impacto, ou apenas índice-h e por ai vai. Será mesmo que é
> tão difícil fazer uma avaliação transparente? Com uma sistemática clara?
> Que as pessoas saibam qual é o caminho?
>
> Fico pensando em um jovem iniciando a carreira, querendo galgar os passos
> de uma grande carreira, contribuindo com trabalhos que tragam alguma
> relevância para sociedade (acadêmica e não acadêmica), será que este jovem
> sabe qual é o caminho que deve seguir? Será que estamos indicando isso?
>
> Honestamente, gostaria de ver essa discussão prosseguir. Deixar o
> "sistema" mais transparente e que paremos com a hipocrisia! Parabenizo ao
> Cribari, pois foi a primeira pessoa que eu vi e que já esteve em alguns dos
> comitês, por expressar, publica e claramente em sua mensagem, que o QUALIS
> é sim utilizado para avaliar indivíduos, inclusive no CNPq! Todos sabiam?
> Não sei, mas se estes pontos fossem claros para todos, talvez essa
> discussão fosse muito mais simples. Talvez o descontentamento fosse menor.
>
> Tenho plena convicção que é possível fazemos melhor (QUALIS, avaliações,
> ...), ao menos a parte que nos compete. Fácil? Não, não é, o trabalho é
> árduo, mas é possível melhorar. Talvez seja o momento de cobrarmos nossos
> representantes, para de fato nos representarem. Também, cabe a nós dar coro
> (suporte aos representantes) para que consigamos um "sistema" menos
> injusto. Afinal, se o Carlinhos saiu de 1B para 1C, o que os não bolsistas
> devem esperar?
>
>
> Saudações,
>
> Adriano.
>
> ps. Gostaria de ressaltar um ponto importante. Minha mensagem não tem o
> objetivo de defender o Carlinhos. Ele já é grande o suficiente para
> fazê-lo. Eu fui orientado por ele em meu doutorado e hoje ele é um grande
> amigo e colaborador, não nego e nem omito. Mas, se tem uma coisa que
> aprendi com ele foi de não seguir ordens, ser de fato independente em
> minhas escolhas, na minha carreira e nos meus trabalhos. O ponto que
> levanto nesta mensagem é em relação ao “sistema” como um todo, não casos
> específicos.
>
>
> 2018-07-04 20:48 GMT-03:00 Basilio de Braganca Pereira <
> basiliopereira em gmail.com>:
>
>> Capes e Cnpq falando para a galera mencionam multidisciplinaridade ,
>> interdisciplinaridade e outros nomes atrativos e agradáveis.
>> Na hora que isso ocorre na prática e não na retórica e prejudica seus
>> protegidos a coisa muda
>> Basilio
>>
>> Enviado do meu iPhone
>>
>> Em 4 de jul de 2018, à(s) 17:24, Julio Stern <jmstern em hotmail.com>
>> escreveu:
>>
>> Caros Redistas:
>>
>>
>> (1) Comparando comparacoes:
>>
>>
>> <Entropy>, com a qual eu e o Carlinhos
>>
>> colaboramos desde do inicio, aparece na
>>
>>> 4016 posicao, com fator de impacto 2.305
>>>
>>
>>  <Brazilian journal of probability and statistics>  aparece na
>>
>>
>> 9537 posicao, com fator de impacto 0.819
>>>
>>
>>
>> Pouco importa!  Os donos do Qualis torcem o narizinho
>>
>> para a Entropy,  que eh classifica como B2  e tem muito amor para dar aa
>> Rebrape, que eh B1  A diferenca de B1 para B2 nas avaliacaos utilizadas
>>
>> pela CAPES e CNPq eh brutal, de modo que nao ha
>>
>> justificativa plausivel para tamanho disparate.
>>
>>
>> (2) Quanto ao arguento de que o QUALIS nao deve
>>
>> ser utilizado para avaliar pessoas e sim programas:
>>
>>
>> O argumento eh uma falacia obvia!
>>
>> Por um lado, todo mundo eh estimulado pelas
>>>
>>
>> metricas de avaliacao a fazer exatamente isto;
>>
>> Por outro lado, injusticas sao ``desculpadas'' automaticamente
>>>
>>
>> com a alugacao de erro de interpretacao.
>>
>>
>>  Mais do um afalacia, este ah um argumento de
>>
>> manipulacao, que eu considero profundamente desonesto.
>>
>> Tecnicamente este tipo de argumento manipulativo recebe o
>>
>> nome do ``Double-Bind'' ,  e foi estudado em profundidade
>>
>> pelo antropologo e filosofo Gregory Bateson.
>>
>>
>> Da Wikipedia:
>>
>>  ``Double binds are often utilized as a form of control
>> without open coercion -- the use of confusion makes
>> them both difficult to respond to as well as to resist.''
>>
>>
>> Por Enquanto eh so,
>>
>> ---Julio Stern
>>
>>  ________________________________
>> From: abe <abe-bounces em lists.ime.usp.br> on behalf of Gauss Cordeiro por
>> (abe) <abe em lists.ime.usp.br>
>> Sent: Wednesday, July 4, 2018 6:23 PM
>> To: Ângela Paes
>> Cc: bessa mat; ABE Lista; lrfontes em usp.br
>> Subject: Re: [ABE-L] Saudosismo e Inversão de Mérito
>>  Caros,
>>
>> Corroborando com o título do paper que a Ângela enviou (e que eu tb
>> conhecia) segue
>> em anexo uma classificação com os fatores de impacto de 12271
>> periódicos num total de
>> 265 páginas.
>>
>> Para encontrar na lista, por exemplo, a Biometrika, esta aparece como
>> o segundo periódico da página
>> 128 na 5907a posição.
>>
>> Sds,
>>
>> Gauss
>>
>> Em 4 de julho de 2018 14:18, Ângela Paes <atpaes em gmail.com> escreveu:
>>
>>> Essa discussão me fez lembrar de um artigo que li há muito tempo (em
>>> anexo).
>>> É de 2009, mas vale...
>>> Att,
>>>
>>> Ângela
>>>
>>> Em 2 de julho de 2018 20:29, Francisco Cribari por (abe)
>>> <abe em lists.ime.usp.br> escreveu:
>>>
>>>>
>>>> Apenas corrigindo o fator de impacto da Mathematics and Computers in
>>>> Simulation: IF=1.38. A revista tem classificação A2 na Computação e B2
>>>> na
>>>> nossa área.
>>>>
>>>> [    ]'s FC
>>>>
>>>> 2018-07-02 19:46 GMT-03:00 Gauss Cordeiro por (abe)
>>>> <abe em lists.ime.usp.br>:
>>>>
>>>>>
>>>>> Caros,
>>>>>
>>>>> My two cents neste tema:
>>>>>
>>>>> Gostaria apenas de recordar que no passado o Qualis de cada área era
>>>>> composto por 3 níveis A, B e C para classificar os periódicos e os
>>>>> erros grosseiros
>>>>> apontados pelo Francisco (e outros que sabemos) eram minimizados.
>>>>>
>>>>> Depois que adotaram 7 níveis (A1-A2, B1-B5), os erros grosseiros do
>>>>> Qualis contrários a algumas subáreas da Estatística na CAPES
>>>>> cresceram muito. Eu participei da última reunião da CAPES de
>>>>> classificação dos programas da pós-graduação no ano passado e comentei
>>>>> com alguns colegas presentes sobre inúmeros desses erros.
>>>>>
>>>>> O que observo ainda no macro é que existem conceitos de alguns
>>>>> programas de pós-graduação de Estatística que estão subavaliados em
>>>>> relação
>>>>> a outros de áreas afins como, por exemplo,  Engenharia de Produção.
>>>>>
>>>>> Cordiais Saudações.
>>>>>
>>>>> Gauss
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>> Em 2 de julho de 2018 19:07, Francisco Cribari <cribari em gmail.com>
>>>>> escreveu:
>>>>> > 02/07/2018
>>>>> >
>>>>> > Caro Carlinhos,
>>>>> >
>>>>> > Eu servi recentemente como membro do CA-ME do CNPq. Não posso e não
>>>>> > vou
>>>>> > comentar sobre seu caso específico. Sua seriedade como pesquisador é
>>>>> > amplamente conhecida e eu sempre nutri admiração e respeito por você
>>>>> > enquanto profissional. Por outro lado, conheço as complexidades das
>>>>> > avaliações feitas no âmbito do CNPq e a seriedade de todos os membros
>>>>> > do
>>>>> > CA-ME. Assim, nada posso comentar sobre o caso em pauta.
>>>>> >
>>>>> > Aproveitarei, todavia, sua mensagem para tocar num ponto sensível,
>>>>> > crucial:
>>>>> > O QUALIS é --- reconheçamos --- rotineiramente usado em avaliações
>>>>> > individuais, inclusive naquelas feitas no âmbito do CNPq. É até mesmo
>>>>> > usado
>>>>> > por avaliadores ad hoc nos pareceres que elaboram para tal órgão de
>>>>> > fomento.
>>>>> > O CA-MA tipicamente conta com dois membros de nossa área
>>>>> > (Probabilidade
>>>>> > e
>>>>> > Estatística) e com quantitativo consideravelmente superior de membros
>>>>> > da
>>>>> > Matemática. Quando um processo é analisado no CNPq, o sistema online
>>>>> > disponível aos membros do comitê mostra uma listagem das publicações
>>>>> > mais
>>>>> > recentes do pesquisador solicitante juntamente com as classificações
>>>>> > QUALIS
>>>>> > de cada revista (e outras informações). Após me debruçar detidamente
>>>>> e
>>>>> > ao
>>>>> > longo dos últimos vários anos sobre o QUALIS, meu sentimento é que
>>>>> > muitas
>>>>> > revistas da nossa área (Probabilidade e Estatística, Estatística em
>>>>> > especial) se encontram subclassificadas relativamente às da
>>>>> Matemática
>>>>> > e da
>>>>> > Matemática Aplicada. Obviamente, trata-se --- e é importante
>>>>> ressaltar
>>>>> > ---
>>>>> > de sentimento de cunho pessoal.
>>>>> >
>>>>> > Lembremos que há um QUALIS único para as revistas de: (i)
>>>>> > Probabilidade
>>>>> > e
>>>>> > Estatística, (ii) Matemática Aplicada e (iii) Matemática. Contudo, os
>>>>> > critérios usados por essas três áreas para qualificar as revistas que
>>>>> > consideram ser de seu domínio ou em que pesquisadores de programas de
>>>>> > pós-graduação daquela área publicaram são muito distintos. Suponha
>>>>> que
>>>>> > o
>>>>> > pesquisador X publicou na revista Y que ainda não está qualificada no
>>>>> > QUALIS. Se tal pesquisador fizer parte do corpo docente de um
>>>>> programa
>>>>> > de
>>>>> > pós-graduação em Matemática Aplicada a revista receberá, de acordo
>>>>> com
>>>>> > os
>>>>> > critérios elencados, o conceito Z1; se o autor do artigo integrar um
>>>>> > programa da Probabilidade e Estatística, o conceito será Z2. E nem
>>>>> > sempre Z1
>>>>> > é igual a Z2. Em geral, Z1 é diferente de Z2. Muitas vezes, Z1 é
>>>>> > consideravelmente diferente de Z2. Isso é um problema? Creio que sim,
>>>>> > pois o
>>>>> > QUALIS é único para as três áreas e esperar-se-ia que quaisquer
>>>>> > desvios
>>>>> > de
>>>>> > classificação, mesmo inevitáveis, fossem minimizados.
>>>>> >
>>>>> > Para piorar, há divergência entre os critérios divulgados
>>>>> publicamente
>>>>> > como
>>>>> > tendo sido usados para se chegar à classificação QUALIS e as
>>>>> > classificações
>>>>> > QUALIS efetivamente divulgadas. Aqui está um exercício interessante:
>>>>> > Pegue
>>>>> > os critérios divulgados pela CAPES para classificação de revistas em
>>>>> > nossa
>>>>> > área, pegue os indicadores bibliométricos das revistas da área e
>>>>> tente
>>>>> > reproduzir a classificação QUALIS divulgada pela CAPES. Fica a
>>>>> > sugestão.
>>>>> >
>>>>> > Outro problema é a volatilidade nas classificações. Os integrantes da
>>>>> > comissão da CAPES que produzem a classificação de nossa área têm
>>>>> > mudado
>>>>> > constantemente (às vezes de ano para ano) e isso termina acarretando
>>>>> > volatilidade apreciável. Recentemente, foram divulgados dois QUALIS
>>>>> de
>>>>> > nossa
>>>>> > área num intervalo, creio, de aproximadamente seis meses.
>>>>> > Nominalmente,
>>>>> > os
>>>>> > critérios que deveriam ser usados para produzir as classificações não
>>>>> > mudaram entre essas duas instâncias, mas houve considerável mudança
>>>>> > nas
>>>>> > classificações de nossas revistas. Eu imagino que seus indicadores
>>>>> não
>>>>> > variaram substancialmente em meio ano. Pergunta: Por que então tantas
>>>>> > classificações foram alteradas?
>>>>> >
>>>>> > Voltemos agora às classificações feitas segundo os critérios listados
>>>>> > para:
>>>>> > (i) Probabilidade e Estatística, (ii) Matemática Aplicada e (iii)
>>>>> > Matemática. Na Matemática, noto, há revista com fator de impacto (FI)
>>>>> > inferior a 0.7 que tem classificação A1 (para citar apenas um
>>>>> > exemplo).
>>>>> > E na
>>>>> > nossa área? Tomemos alguns poucos casos:
>>>>> >
>>>>> > * Computational Statistics & Data Analysis: FI=1.69, classificação:
>>>>> B1
>>>>> > * International Journal of Forecasting: FI=2.34, classificação: B2
>>>>> > * Journal of Statistical Software: FI=9.91, classificação: B1
>>>>> > * Mathematics and Computers in Simulation: FI=1.22, classificação: B2
>>>>> >
>>>>> > Alguém poderia desejar recorrer ao uso do indicador conhecido como
>>>>> > "Article
>>>>> > Influence" (AI) para justificar algumas aberrações identificadas, mas
>>>>> > o
>>>>> > AI
>>>>> > do JSS é 4.70 (sim, quase cinco!), o do IFJ é 1.33, o do CSDA é 0.93
>>>>> e
>>>>> > assim
>>>>> > por diante. Ademais, embora esse indicador seja relevante, há que se
>>>>> > ter
>>>>> > cuidado com seu uso em classificações de periódicos. Ele é fortemente
>>>>> > bimodal e parece ser mais útil para ordenar e classificar apenas
>>>>> > revistas do
>>>>> > estrato mais superior de qualidade (como feito num artigo
>>>>> recentemente
>>>>> > publicado sobre o tema em tela). Ele não deve ser usado cegamente.
>>>>> >
>>>>> > Algumas classificações de revistas da nossa área (Probabilidade e
>>>>> > Estatística) têm sido fortemente pautadas no tempo mediano das
>>>>> > citações
>>>>> > ("Cited Half-Life", CHL). Eu concedo que esse indicador tem alguma
>>>>> > relevância para revistas que publicam primordialmente artigos de
>>>>> > Estatística
>>>>> > Matemática, pois espera-se que novos resultados teóricos tenham
>>>>> > perenidade
>>>>> > temporal. Mas por que tal indicador é tão importante para artigos de
>>>>> > Estatística Aplicada e para artigos de Estatística Computacional? É
>>>>> > bom
>>>>> > lembrar que a Estatística é uma área diversa. Assim, sustento que
>>>>> > nenhum
>>>>> > critério adotado deve punir certos aspectos de tal diversidade.
>>>>> > Adicionalmente, a CHL pune severamente novas revistas, que ainda não
>>>>> > conseguiram amealhar tempo mediano de citações elevado.
>>>>> >
>>>>> > Chegamos agora a um ponto delicado e relevante: Como tratar uma
>>>>> > revista
>>>>> > que
>>>>> > se perceba ser de outra área? Pelo que entendo, nas classificações
>>>>> > feitas
>>>>> > segundo os critérios da Matemática Aplicada, boas revistas de alguma
>>>>> > outra
>>>>> > área não são duramente penalizadas nem há a imposição de que não
>>>>> podem
>>>>> > integrar o estrato A do QUALIS. Na Probabilidade e Estatística,
>>>>> > contudo,
>>>>> > parece imperar outra valoração. (Lembremos que estamos classificando
>>>>> > revistas, ou seja, estamos avaliando a qualidade de revistas, e não
>>>>> > avaliando quanto uma publicação em uma dessas revistas deve contar
>>>>> > numa
>>>>> > avaliação de carreira de um pesquisador.) Há excelentes revistas em
>>>>> > áreas
>>>>> > afins e em outras áreas que devem, entendo, ser avaliadas segundo seu
>>>>> > mérito. Tome, por exemplo, a PLoS ONE. Ela é A1 na Biotecnologia,
>>>>> > Interdisciplinar, Odontologia, Psicologia, Saúde Coletiva, Sociologia
>>>>> > e
>>>>> > Zootecnia. É A2 na Física, Química, Economia e outras áreas. Nossa
>>>>> > área
>>>>> > a
>>>>> > coloca como B1. O fator de impacto da PLoS ONE é 3.54 e seu article
>>>>> > influence é 1.21. Será que uma revista com esses indicadores não
>>>>> > deveria
>>>>> > estar no estrato A do QUALIS (e.g., A2)?
>>>>> >
>>>>> > Tomo agora a liberdade de citar uma experiência pessoal. Publiquei
>>>>> > três
>>>>> > artigos de Estatística Aplicada numa revista de psicometria que é
>>>>> tida
>>>>> > como
>>>>> > a melhor do mundo para estudos relacionados a inteligência: a revista
>>>>> > Intelligence da Elsevier. No ultimo artigo que lá publiquei tive que
>>>>> > atravessar cinco rodadas de revisões com cinco pareceristas em cada.
>>>>> O
>>>>> > fator
>>>>> > de impacto da revista é 3.83 e seu article influence é 1.11. Embora
>>>>> > comparações de fatores de impacto entre revistas de áreas distintas
>>>>> > deva ser
>>>>> > feito com cuidado, deve-se notar que: (i) em qualquer área uma
>>>>> revista
>>>>> > que
>>>>> > tem fator de impacto próximo de quatro é, provavelmente, uma revista
>>>>> > de
>>>>> > elite e (ii) o article influence permite, em boa medida, comparações
>>>>> > entre
>>>>> > revistas de áreas diferentes e aquelas que possuem AI superior a um
>>>>> > são
>>>>> > tipicamente revistas de elite. Pois bem, no nosso QUALIS tal revista
>>>>> > figura
>>>>> > como B1. Parece-me que tal classificação indica um viés contrário a
>>>>> > revistas
>>>>> > de outras áreas, mesmo aquelas de elite. Tanto quanto eu saiba, tal
>>>>> > posicionamento inexiste na Matemática Aplicada. Dado que o QUALIS é
>>>>> > único,
>>>>> > essa divergência parece-me problemática.
>>>>> >
>>>>> > Para piorar as coisas, as revistas que integram o QUALIS são
>>>>> > classificadas
>>>>> > como sendo "core" (da área) e "não core" (de outras áreas) e isso
>>>>> > parece ser
>>>>> > feito sem muitos critérios. Por exemplo, se não me falha a memória,
>>>>> na
>>>>> > última classificação QUALIS, o Journal of Forecasting e o
>>>>> > International
>>>>> > Journal of Forecasting, que são revistas de séries temporais
>>>>> > (portanto,
>>>>> > de
>>>>> > Estatística), figuram como "não core".
>>>>> >
>>>>> > No final do período passado de classificações e após a divulgação do
>>>>> > último
>>>>> > QUALIS, o Programa de Pós-Graduação em Estatística da UFPE enviou um
>>>>> > ofício
>>>>> > ao Coordenador da Área de Matemática da CAPES apontando sérios erros
>>>>> e
>>>>> > inconsistências de classificações de revistas (mesmo tomando-se como
>>>>> > balizador os próprios critérios divulgados pela CAPES para tais
>>>>> > classificações). Foi-nos prometida uma resposta, que nunca chegou.
>>>>> > Conjecturo que não houve resposta porque não seria possível conciliar
>>>>> > as
>>>>> > classificações divulgadas com os critérios listados.
>>>>> >
>>>>> > Em suma:
>>>>> >
>>>>> > 1) O QUALIS da Matemática é construído a partir de critérios muitos
>>>>> > díspares
>>>>> > usados pela Matemática, pela Matemática Aplica e pela
>>>>> > Probabilidade/Estatística.
>>>>> > 2) Dados os critérios divulgados pela CAPES, não é possível
>>>>> reproduzir
>>>>> > as
>>>>> > classificações de muitas revistas constantes no QUALIS.
>>>>> > 3) A classificação de diversas revistas da Probabilidade e
>>>>> Estatística
>>>>> > me
>>>>> > parece ser mais estrita, em teor relativo, com todos os mutatis
>>>>> > mutandis
>>>>> > pertinentes e com o data venia de praxe, do que classificações
>>>>> > correspondentes de revistas da Matemática e da Matemática Aplicada.
>>>>> > 4) Parece haver um viés contra revistas de outras áreas (mesmo
>>>>> aquelas
>>>>> > de
>>>>> > elite) nas classificações feitas no âmbito da
>>>>> > Probabilidade/Estatística, mas
>>>>> > não na Matemática Aplicada. Tais revistas não recebem, assim,
>>>>> > tratamento
>>>>> > uniforme.
>>>>> >
>>>>> > Ressalto que sei que a classificação QUALIS é feita por uma comissão
>>>>> > única,
>>>>> > mas noto novamente que há três conjuntos de critérios usados, que
>>>>> eles
>>>>> > são
>>>>> > díspares e que muitas classificações pontuais parecem a eles não
>>>>> > obedecer.
>>>>> >
>>>>> > Para que essa longa mensagem não se encerre sem algum tonalidade
>>>>> > propositiva, submeto que em minha opinião o critério que melhor serve
>>>>> > de
>>>>> > apoio à classificação das revistas de nossa área (Probabilidade e
>>>>> > Estatística), em sua amplitude e diversidade, ainda é o fator de
>>>>> > impacto.
>>>>> > Como lidar com revistas de outras áreas dado que é sabido que pode
>>>>> > haver
>>>>> > disparidades nesse indicador entre áreas diferentes? Há formas de se
>>>>> > lidar
>>>>> > com isso com certa objetividade e sem penalizações discricionárias e
>>>>> > injustificadas. Por exemplo, o fator de impacto de uma revista de
>>>>> > outra
>>>>> > área
>>>>> > poderia ser multiplicado pelo article influente da revista (ou seja,
>>>>> > poder-se-ia, para revistas de outras áreas tomar FI*AI ao invés de
>>>>> > apenas
>>>>> > FI). Se uma dada revista de outra área não for de elevada qualidade,
>>>>> > mas
>>>>> > possuir fator de impacto elevado, seu article influence será
>>>>> > consideravelmente inferior a um e tal multiplicação (FI*AI) ofertaria
>>>>> > uma
>>>>> > penalização por qualidade. Revistas de outras áreas com fator de
>>>>> > impacto
>>>>> > alto e article influence elevado (i.e., revistas de elite) não seriam
>>>>> > penalizadas.
>>>>> >
>>>>> > Por fim, ressalto que não critico o trabalho de qualquer comissão e
>>>>> > que
>>>>> > entendo as limitações que tais trabalhos usualmente ensejam. Eu mesmo
>>>>> > já as
>>>>> > enfrentei em dose maior do que gostaria. O importante é que, com o
>>>>> > passar do
>>>>> > tempo, aprendamos com eventuais erros cometidos e que busquemos
>>>>> > aperfeiçoamento. Acho que tal aperfeiçoamento, em particular, é
>>>>> > imperativo
>>>>> > para a área de Probabilidade e Estatística no momento atual.
>>>>> >
>>>>> > Um abraço para você e saudações a todos os membros da ABE-L.
>>>>> >
>>>>> > Francisco Cribari Neto
>>>>> > Departamento de Estatística
>>>>> > Universidade Federal de Pernambuco
>>>>> >
>>>>> > cc: Prof. Luis Renato G. Fontes, membro do CA-MA do CNPq (área:
>>>>> > Probabilidade e Estatística)
>>>>> >     Profa. Nancy Lopes Garcia, membro do CA-MA do CNPq (área:
>>>>> > Probabilidade
>>>>> > e Estatística)
>>>>> >     Prof. Gregório Pacelli F. Bessa, coordenador de área de
>>>>> Matemática
>>>>> > da
>>>>> > CAPES
>>>>> >
>>>>> > On Mon, Jul 2, 2018 at 12:13 PM Carlos Alberto de Bragança Pereira
>>>>> > <cpereira em ime.usp.br> wrote:
>>>>> >>
>>>>> >>
>>>>> >> Copio aos membros do CA do CNPq, rbras e abe. Cópia em pdf anexada.
>>>>> >>
>>>>> >>
>>>>> >>
>>>>> >>
>>>>> >> ____________________________________________________________
>>>>> ______________________________________
>>>>> >>
>>>>> >> Saudosismo e Inversão de Mérito
>>>>> >>
>>>>> >> Meus caros redistas, amigos e colegas
>>>>> >>
>>>>> >> A mensagem da Professora Lisbeth sobre a ciência e cultura
>>>>> >> digitalizada me fez lembrar com saudade de minha história na
>>>>> >> academia:
>>>>> >> encontrei meu primeiro artigo “científico”, baseado na minha
>>>>> >> dissertação de mestrado.
>>>>> >>
>>>>> >>
>>>>> >>
>>>>> >>
>>>>> >> http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=003069&
>>>>> pasta=ano%20197&pesq=Carlos%20Alberto%20de%20Bragan%C3%A7a%20Pereira
>>>>> >>
>>>>> >> 15 de dezembro de 1970 é a data da publicação, consequentemente
>>>>> >> muitos
>>>>> >> de vocês ainda não haviam nascido.  Minha primeira colaboração
>>>>> >> apareceu em 1975: Mutation Research v 28, pp 449-454.  Foi submetido
>>>>> >> este artigo em 22/10/54.  Neste artigo eu usei uma verossimilhança
>>>>> >> parcial cuja teoria foi publicada por DR Cox em 1975.  Entendi então
>>>>> >> que ser útil a sociedade científica era gratificante.
>>>>> >>
>>>>> >> Mesmo tendo viajado para meu programa de doutorado TEÓRICO em 1977
>>>>> >> (concluído em 1980), minha visão sempre foi o de um estatístico que
>>>>> >> tenta apresentar boas soluções e analisa dados de forma científica.
>>>>> O
>>>>> >> fato de eu ter descoberto o caminho naquela primeira publicação
>>>>> >> internacional me permitiu ter uma série de artigos na área de
>>>>> >> citogenética.  Continuei dando suporte aos doutorados de muitos
>>>>> >> alunos
>>>>> >> dos programas de biologia e medicina, claro, colaborando também com
>>>>> >> cientistas dessas áreas.  Até hoje coordeno a coleta e as análises
>>>>> >> dos
>>>>> >> dados de acadêmicos de várias das áreas médicas e biológicas.
>>>>> >>
>>>>> >> Esse breve histórico do meu caminho como estatístico é para
>>>>> >> entenderem
>>>>> >> a minha indignação com acontecimentos recentes ligados à minha
>>>>> >> carreira como estatístico.
>>>>> >>
>>>>> >> Como pesquisador (bolsista de produtividade desde 1981) do CNPq fui
>>>>> >> galgando níveis na hierarquia do CNPq até parar no nível 1B.  Fiquei
>>>>> >> ali talvez com a ideia de que algum dia meus pares me considerassem
>>>>> >> para o nível 1A, o que nunca ocorreu. Esse ano, no entanto, me
>>>>> >> enviaram para o nível 1C.  Minha convicção, quando me comparei com
>>>>> >> meus pares, é a de que minha autoavaliação está correta. Eu não
>>>>> devia
>>>>> >> ter sido rebaixado!  Para meu argumento ser entendido por todos tive
>>>>> >> de construir a tabela comparativa que apresento na sequência. O
>>>>> >> argumento do rebaixamento foi o de que eu produzia em estatística
>>>>> >> aplicada ou publicava em revistas de outras áreas.  Publiquei como
>>>>> >> coautor 32 artigos científicos, com 14 deles na área da estatística,
>>>>> >> nesses últimos 4 anos.  Além de um livro em colaboração com meu
>>>>> irmão
>>>>> >> (na Springer) publiquei 3 capítulos de livros todos na área de
>>>>> >> estatística.
>>>>> >>
>>>>> >> Na tabela comparativa coloquei apenas todos os pesquisadores de
>>>>> nível
>>>>> >> 1-A e evidentemente nossa representante da estatística.  Olhando a
>>>>> >> produtividade de nossos dois representantes, constatei que tiveram
>>>>> >> apenas 5 artigos publicados nos últimos 5 anos.  Desses 10, oito
>>>>> >> foram
>>>>> >> em revistas de outra área e apenas dois em probabilidade.  Recomendo
>>>>> >> então que as pessoas, antes de avaliarem outros pesquisadores, devem
>>>>> >> sempre fazer uma autoavaliação. Tenho certeza que meus
>>>>> representantes
>>>>> >> do nosso CA deveriam ter impedido o meu rebaixamento.
>>>>> >>
>>>>> >> Finalizo então este meu texto com uma tabela comparativa de índices
>>>>> >> de
>>>>> >> produtividade. Considerei apenas os colegas de nível 1-A juntamente
>>>>> >> com nossa representante da estatística com nível 1B.  Coloquei o
>>>>> >> número da ordem alfabética dos nomes desses colegas.  Usei apenas os
>>>>> >> índices do GOOGLE SCHOLAR (dos que permitiram ao GOOGLE publicar),
>>>>> >> WEB
>>>>> >> OF SCIENCE (ISI) e SCOPUS.  Usei obviamente tanto o Lattes quanto o
>>>>> >> GOOGLE de cada um.
>>>>> >>
>>>>> >> A tabela está em anexo, logo após o texto
>>>>> >> 1 de julho é a moda, a média e a moda do ano: Sou assim (aos 72) um
>>>>> >> estatístico nato.
>>>>> >>
>>>>> >>
>>>>> >>
>>>>> >>
>>>>> >>
>>>>> >>
>>>>> >>
>>>>> >> --
>>>>> >> Carlos Alberto de Bragança Pereira
>>>>> >> http://www.ime.usp.br/~cpereira
>>>>> >> http://scholar.google.com.br/citations?user=PXX2AygAAAAJ&hl=pt-BR
>>>>> >> Stat Department - Professor & Head
>>>>> >> University of São Paulo
>>>>> >>
>>>>> >> _______________________________________________
>>>>> >> abe mailing list
>>>>> >> abe em lists.ime.usp.br
>>>>> >> https://lists.ime.usp.br/listinfo/abe
>>>>> >
>>>>> >
>>>>> >
>>>>> > --
>>>>> > Francisco Cribari - http://www.cribari.com.br - "All theory, my
>>>>> > friend,
>>>>> > is
>>>>> > gray, but green is life's glad golden tree." --Goethe (Faust)
>>>>> >
>>>>> > _______________________________________________
>>>>> > abe mailing list
>>>>> > abe em lists.ime.usp.br
>>>>> > https://lists.ime.usp.br/listinfo/abe
>>>>> >
>>>>> _______________________________________________
>>>>> abe mailing list
>>>>> abe em lists.ime.usp.br
>>>>> https://lists.ime.usp.br/listinfo/abe
>>>>>
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>>>>
>>>>
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>>>> --
>>>> Francisco Cribari-Neto, email: cribari em de.ufpe.br - "All theory, my
>>>> friend, is gray, but green is life's glad golden tree." --Goethe (Faust)
>>>>
>>>> _______________________________________________
>>>> abe mailing list
>>>> abe em lists.ime.usp.br
>>>> https://lists.ime.usp.br/listinfo/abe
>>>>
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>> _______________________________________________
>> abe mailing list
>> abe em lists.ime.usp.br
>> https://lists.ime.usp.br/listinfo/abe
>>
>>
>> _______________________________________________
>> abe mailing list
>> abe em lists.ime.usp.br
>> https://lists.ime.usp.br/listinfo/abe
>>
>
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> abe mailing list
> abe em lists.ime.usp.br
> https://lists.ime.usp.br/listinfo/abe
>



-- 
Basilio de Bragança Pereira,M.Sc. and D.L. (COPPE) D.I.C. and Ph.D.
(Imperial College).
Professor Emérito da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro
Coordenador Substituto do Programa de Pós Graduação de Cardiologia-UFRJ,
ICES -Instituto do Coração Edson Saad , HUCFF -Hospital Universitário
Clementino Fraga Filho.
Pesquisador Colaborador do LNCC - Laboratório Nacional de Computação
Ciêntifica .

Tel: 55 21 3938-6225 (ICES), 55 24 2233-6106 (LNCC), 55 21 3938-7045 (COPPE)
.
<http://www.poscardio.ufrj.br/index.php/pt-BR/>
<http://www.poscardio.ufrj.br/index.php/pt-BR/>
<http://www.poscardio.ufrj.br/index.php/pt-BR/>
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783624H9
http://www.poscardio.ufrj.br/index.php/pt-BR

*Mail Address:
Programa de Engenharia de Produção - COPPE/UFRJ - Caixa Postal 68507
CEP 21941-972 Rio de Janeiro,RJ  ,Brazil

The best thing about being a statistician is that you get to play in
everyone´s backyard (John Tukey)
O artista vê a verdade no belo, o cientista vê o belo na verdade.

Basilio de Bragança Pereira,M.Sc. and D.L. (COPPE) D.I.C. and Ph.D.
(Imperial College).
Professor Emérito da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro
Coordenador Substituto do Programa de Pós Graduação de Cardiologia-UFRJ.
*ICES -Instituto do Coração Edson Saad , HUCFF -Hospital Universitário
Clementino Fraga Filho.
Pesquisador Colaborador do LNCC - Laboratório Nacional de Computação
Ciêntifica .

*Tel: 55 21 3938-6225 (ICES) ,55 24 2233-6106 (LNCC)  55 21 3938-7045
(COPPE).
<http://www.poscardio.ufrj.br/index.php/pt-BR/>
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783624H9
http://www.poscardio.ufrj.br/index.php/pt-BR/

*Mail Address:
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CEP 21941-972 Rio de Janeiro,RJ  ,Brazil

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