[ABE-L] Saudosismo e Inversão de Mérito

Gauss Cordeiro gauss em de.ufpe.br
Sáb Jul 7 14:46:56 -03 2018


Caros,

Nos exemplos do Alexandre, Statistics in Medicine tem o maior H, mas é A2.

Entendo que seja uma tarefa impossível que qualquer comissão que se
reúna na CAPES (por 2 ou 3 dias)
revisando/classificando 1434 periódicos em 7 níveis não produza erros
grosseiros levando em conta
apenas fatores de impacto e meia vida.

Da última vez, alteraram os níveis do Qualis de inúmeros periódicos em
menor tempo do que o intervalo de tempo médio
que gasto para trocar o óleo do meu Gol 1.0. Encontramos periódicos
com baixos FIs nos estratos A1 e A2.

Esse Qualis representa para mim, sem dúvidas, um dos grandes problemas
que assolam os
nossos pesquisadores da Estatística por grande variabilidade e falta
de consistência.

Uma melhor classificação de periódicos pode ser encontrada em

https://www.scimagojr.com/journalrank.php?category=2613&page=1&total_size=217

Em tempo: alguns matemáticos têm reclamado desse Qualis.

Cordiais Saudações,

Gauss



Em 7 de julho de 2018 13:39, Alexandre Galvão Patriota
<patriota.alexandre em gmail.com> escreveu:
> Basilio,
>
> Nós todos sabemos que é difícil medir relevância e excelência. Creio que
> tempo cuida bem da seleção dos trabalhos realmente relevantes.
>
> Assuntos que estão na moda hoje não estarão mais amanhã. Um artigo altamente
> citado hoje pode ser esquecido amanhã (artigos de algumas áreas tem tempo de
> vida curtíssimo). No fundo, o que tende a permanecer são os fundamentos das
> disciplinas, os problemas conceituais, as questões semânticas. Daqui a pouco
> as máquinas vão assumir a geração de trabalhos epsilon-publicáveis que
> demandam apenas repetição e aplicação de procedimentos simples e exigem
> pouca inventividade.
>
> Esperemos o tempo passar para vermos o que será relevante.
>
>
> 2018-07-07 13:25 GMT-03:00 Basilio de Braganca Pereira
> <basilio em hucff.ufrj.br>:
>>
>> Alexandre
>> Enquanto estatísticos pensarem assim e não se envolverem em problemas
>> relevantes da ciência e da sociedade não adianta ficar reclamando que outros
>> profissionais estão tomando seu lugar.
>> Pegar dados para ilustrar novos métodos às vezes irrelevantes para que
>> serve?
>> Recomendo ler o endereço presidencial da RSS de Henry Daniels ( orientador
>> de David Cox) e que fez a formulação matemática de um problema de Prêmio
>> Nobel de bioquímica     e expansão de ponto de sela
>> Basilio
>>
>> Enviado do meu iPhone
>>
>> Em 7 de jul de 2018, à(s) 12:57, Alexandre Galvão Patriota
>> <patriota.alexandre em gmail.com> escreveu:
>>
>> Obviamente eu não precisaria dizer que os trabalhos do Professor Carlinhos
>> impactaram tanto a estatística como a Ciência.
>>
>> A mensagem a nós jovens doutores: que façamos o nosso melhor!
>>
>> Abraços
>>
>>
>>
>> 2018-07-07 12:50 GMT-03:00 Alexandre Galvão Patriota
>> <patriota.alexandre em gmail.com>:
>>>
>>> Prezados,
>>>
>>> Os senhores e senhoras aceitariam em uma defesa de tese de doutorado na
>>> área de probabilidade e estatística que aplicasse uma ANOVA ou um modelo
>>> Bayesiano simples (p~f0, X|p~B(p)) em um problema relevante publicado na
>>> NATURE com centenas de milhares de citações?
>>>
>>> Imagino que não. O artigo acima pode ser extremamente relevante para a
>>> ciência, mas isso não lhe confere relevância na área de probabilidade e
>>> estatística.
>>>
>>> Agora notem que, segundo o site do CNPq, a bolsa de produtividade tem
>>> como objetivo:
>>>
>>>> Valorizar pesquisadores que possuam produção científica, tecnológica e
>>>> de inovação de destaque em suas respectivas áreas do conhecimento e
>>>> incentivar o aumento da produção científica, tecnológica e de inovação de
>>>> qualidade.
>>>
>>>
>>> grifos meus. Por isso acredito que o pesquisador de produtividade CNPq é
>>> julgado pelos artigos publicados em revistas internacionais de alto impacto
>>> dentro de sua área. Nós sabemos que algumas revistas são mais fácies de
>>> publicar do que outras, as taxas de rejeição são baixas, as revisões fracas.
>>> Algumas usam formas agressivas para aumentar o fator de impacto.
>>>
>>> Um índice interessante para se considerar é o SJR que mede as citações
>>> recebidas em revistas renomadas, pois não adianta ter muitas citações em
>>> outras revistas de baixa relevância.
>>>
>>> Seguem alguns:
>>>
>>>
>>> Entropy:https://www.scimagojr.com/journalsearch.php?q=13715&tip=sid&clean=0
>>>
>>> Statistics in Medicine:
>>> https://www.scimagojr.com/journalsearch.php?q=20086&tip=sid&clean=0
>>>
>>> Annals of Probability:
>>> https://www.scimagojr.com/journalsearch.php?q=24724&tip=sid&clean=0
>>>
>>> Annals of Statistics:
>>> https://www.scimagojr.com/journalsearch.php?q=13649&tip=sid&clean=0
>>>
>>> Bernoulli:
>>> https://www.scimagojr.com/journalsearch.php?q=4700152871&tip=sid&clean=0
>>>
>>>
>>>
>>> 2018-07-04 20:48 GMT-03:00 Basilio de Braganca Pereira
>>> <basiliopereira em gmail.com>:
>>>>
>>>> Capes e Cnpq falando para a galera mencionam multidisciplinaridade ,
>>>> interdisciplinaridade e outros nomes atrativos e agradáveis.
>>>> Na hora que isso ocorre na prática e não na retórica e prejudica seus
>>>> protegidos a coisa muda
>>>> Basilio
>>>>
>>>> Enviado do meu iPhone
>>>>
>>>> Em 4 de jul de 2018, à(s) 17:24, Julio Stern <jmstern em hotmail.com>
>>>> escreveu:
>>>>
>>>> Caros Redistas:
>>>>
>>>>
>>>> (1) Comparando comparacoes:
>>>>
>>>>
>>>> <Entropy>, com a qual eu e o Carlinhos
>>>>
>>>> colaboramos desde do inicio, aparece na
>>>>
>>>>
>>>> > 4016 posicao, com fator de impacto 2.305
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> <Brazilian journal of probability and statistics>  aparece na
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> > 9537 posicao, com fator de impacto 0.819
>>>>
>>>>
>>>> Pouco importa!  Os donos do Qualis torcem o narizinho
>>>>
>>>> para a Entropy,  que eh classifica como B2
>>>>
>>>> e tem muito amor para dar aa Rebrape, que eh B1
>>>>
>>>>
>>>> A diferenca de B1 para B2 nas avaliacaos utilizadas
>>>>
>>>> pela CAPES e CNPq eh brutal, de modo que nao ha
>>>>
>>>> justificativa plausivel para tamanho disparate.
>>>>
>>>>
>>>> (2) Quanto ao arguento de que o QUALIS nao deve
>>>>
>>>> ser utilizado para avaliar pessoas e sim programas:
>>>>
>>>>
>>>> O argumento eh uma falacia obvia!
>>>>
>>>> > Por um lado, todo mundo eh estimulado pelas
>>>>
>>>> metricas de avaliacao a fazer exatamente isto;
>>>>
>>>> > Por outro lado, injusticas sao ``desculpadas'' automaticamente
>>>>
>>>> com a alugacao de erro de interpretacao.
>>>>
>>>>
>>>>  Mais do um afalacia, este ah um argumento de
>>>>
>>>> manipulacao, que eu considero profundamente desonesto.
>>>>
>>>> Tecnicamente este tipo de argumento manipulativo recebe o
>>>>
>>>> nome do ``Double-Bind'' ,  e foi estudado em profundidade
>>>>
>>>> pelo antropologo e filosofo Gregory Bateson.
>>>>
>>>>
>>>> Da Wikipedia:
>>>>
>>>>  ``Double binds are often utilized as a form of control
>>>> without open coercion -- the use of confusion makes
>>>> them both difficult to respond to as well as to resist.''
>>>>
>>>>
>>>> Por Enquanto eh so,
>>>>
>>>> ---Julio Stern
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> ________________________________
>>>> From: abe <abe-bounces em lists.ime.usp.br> on behalf of Gauss Cordeiro por
>>>> (abe) <abe em lists.ime.usp.br>
>>>> Sent: Wednesday, July 4, 2018 6:23 PM
>>>> To: Ângela Paes
>>>> Cc: bessa mat; ABE Lista; lrfontes em usp.br
>>>> Subject: Re: [ABE-L] Saudosismo e Inversão de Mérito
>>>>
>>>> Caros,
>>>>
>>>> Corroborando com o título do paper que a Ângela enviou (e que eu tb
>>>> conhecia) segue
>>>> em anexo uma classificação com os fatores de impacto de 12271
>>>> periódicos num total de
>>>> 265 páginas.
>>>>
>>>> Para encontrar na lista, por exemplo, a Biometrika, esta aparece como
>>>> o segundo periódico da página
>>>> 128 na 5907a posição.
>>>>
>>>> Sds,
>>>>
>>>> Gauss
>>>>
>>>> Em 4 de julho de 2018 14:18, Ângela Paes <atpaes em gmail.com> escreveu:
>>>> > Essa discussão me fez lembrar de um artigo que li há muito tempo (em
>>>> > anexo).
>>>> > É de 2009, mas vale...
>>>> > Att,
>>>> >
>>>> > Ângela
>>>> >
>>>> > Em 2 de julho de 2018 20:29, Francisco Cribari por (abe)
>>>> > <abe em lists.ime.usp.br> escreveu:
>>>> >>
>>>> >> Apenas corrigindo o fator de impacto da Mathematics and Computers in
>>>> >> Simulation: IF=1.38. A revista tem classificação A2 na Computação e
>>>> >> B2 na
>>>> >> nossa área.
>>>> >>
>>>> >> [    ]'s FC
>>>> >>
>>>> >> 2018-07-02 19:46 GMT-03:00 Gauss Cordeiro por (abe)
>>>> >> <abe em lists.ime.usp.br>:
>>>> >>>
>>>> >>> Caros,
>>>> >>>
>>>> >>> My two cents neste tema:
>>>> >>>
>>>> >>> Gostaria apenas de recordar que no passado o Qualis de cada área era
>>>> >>> composto por 3 níveis A, B e C para classificar os periódicos e os
>>>> >>> erros grosseiros
>>>> >>> apontados pelo Francisco (e outros que sabemos) eram minimizados.
>>>> >>>
>>>> >>> Depois que adotaram 7 níveis (A1-A2, B1-B5), os erros grosseiros do
>>>> >>> Qualis contrários a algumas subáreas da Estatística na CAPES
>>>> >>> cresceram muito. Eu participei da última reunião da CAPES de
>>>> >>> classificação dos programas da pós-graduação no ano passado e
>>>> >>> comentei
>>>> >>> com alguns colegas presentes sobre inúmeros desses erros.
>>>> >>>
>>>> >>> O que observo ainda no macro é que existem conceitos de alguns
>>>> >>> programas de pós-graduação de Estatística que estão subavaliados em
>>>> >>> relação
>>>> >>> a outros de áreas afins como, por exemplo,  Engenharia de Produção.
>>>> >>>
>>>> >>> Cordiais Saudações.
>>>> >>>
>>>> >>> Gauss
>>>> >>>
>>>> >>>
>>>> >>>
>>>> >>> Em 2 de julho de 2018 19:07, Francisco Cribari <cribari em gmail.com>
>>>> >>> escreveu:
>>>> >>> > 02/07/2018
>>>> >>> >
>>>> >>> > Caro Carlinhos,
>>>> >>> >
>>>> >>> > Eu servi recentemente como membro do CA-ME do CNPq. Não posso e
>>>> >>> > não vou
>>>> >>> > comentar sobre seu caso específico. Sua seriedade como pesquisador
>>>> >>> > é
>>>> >>> > amplamente conhecida e eu sempre nutri admiração e respeito por
>>>> >>> > você
>>>> >>> > enquanto profissional. Por outro lado, conheço as complexidades
>>>> >>> > das
>>>> >>> > avaliações feitas no âmbito do CNPq e a seriedade de todos os
>>>> >>> > membros
>>>> >>> > do
>>>> >>> > CA-ME. Assim, nada posso comentar sobre o caso em pauta.
>>>> >>> >
>>>> >>> > Aproveitarei, todavia, sua mensagem para tocar num ponto sensível,
>>>> >>> > crucial:
>>>> >>> > O QUALIS é --- reconheçamos --- rotineiramente usado em avaliações
>>>> >>> > individuais, inclusive naquelas feitas no âmbito do CNPq. É até
>>>> >>> > mesmo
>>>> >>> > usado
>>>> >>> > por avaliadores ad hoc nos pareceres que elaboram para tal órgão
>>>> >>> > de
>>>> >>> > fomento.
>>>> >>> > O CA-MA tipicamente conta com dois membros de nossa área
>>>> >>> > (Probabilidade
>>>> >>> > e
>>>> >>> > Estatística) e com quantitativo consideravelmente superior de
>>>> >>> > membros
>>>> >>> > da
>>>> >>> > Matemática. Quando um processo é analisado no CNPq, o sistema
>>>> >>> > online
>>>> >>> > disponível aos membros do comitê mostra uma listagem das
>>>> >>> > publicações
>>>> >>> > mais
>>>> >>> > recentes do pesquisador solicitante juntamente com as
>>>> >>> > classificações
>>>> >>> > QUALIS
>>>> >>> > de cada revista (e outras informações). Após me debruçar
>>>> >>> > detidamente e
>>>> >>> > ao
>>>> >>> > longo dos últimos vários anos sobre o QUALIS, meu sentimento é que
>>>> >>> > muitas
>>>> >>> > revistas da nossa área (Probabilidade e Estatística, Estatística
>>>> >>> > em
>>>> >>> > especial) se encontram subclassificadas relativamente às da
>>>> >>> > Matemática
>>>> >>> > e da
>>>> >>> > Matemática Aplicada. Obviamente, trata-se --- e é importante
>>>> >>> > ressaltar
>>>> >>> > ---
>>>> >>> > de sentimento de cunho pessoal.
>>>> >>> >
>>>> >>> > Lembremos que há um QUALIS único para as revistas de: (i)
>>>> >>> > Probabilidade
>>>> >>> > e
>>>> >>> > Estatística, (ii) Matemática Aplicada e (iii) Matemática. Contudo,
>>>> >>> > os
>>>> >>> > critérios usados por essas três áreas para qualificar as revistas
>>>> >>> > que
>>>> >>> > consideram ser de seu domínio ou em que pesquisadores de programas
>>>> >>> > de
>>>> >>> > pós-graduação daquela área publicaram são muito distintos. Suponha
>>>> >>> > que
>>>> >>> > o
>>>> >>> > pesquisador X publicou na revista Y que ainda não está qualificada
>>>> >>> > no
>>>> >>> > QUALIS. Se tal pesquisador fizer parte do corpo docente de um
>>>> >>> > programa
>>>> >>> > de
>>>> >>> > pós-graduação em Matemática Aplicada a revista receberá, de acordo
>>>> >>> > com
>>>> >>> > os
>>>> >>> > critérios elencados, o conceito Z1; se o autor do artigo integrar
>>>> >>> > um
>>>> >>> > programa da Probabilidade e Estatística, o conceito será Z2. E nem
>>>> >>> > sempre Z1
>>>> >>> > é igual a Z2. Em geral, Z1 é diferente de Z2. Muitas vezes, Z1 é
>>>> >>> > consideravelmente diferente de Z2. Isso é um problema? Creio que
>>>> >>> > sim,
>>>> >>> > pois o
>>>> >>> > QUALIS é único para as três áreas e esperar-se-ia que quaisquer
>>>> >>> > desvios
>>>> >>> > de
>>>> >>> > classificação, mesmo inevitáveis, fossem minimizados.
>>>> >>> >
>>>> >>> > Para piorar, há divergência entre os critérios divulgados
>>>> >>> > publicamente
>>>> >>> > como
>>>> >>> > tendo sido usados para se chegar à classificação QUALIS e as
>>>> >>> > classificações
>>>> >>> > QUALIS efetivamente divulgadas. Aqui está um exercício
>>>> >>> > interessante:
>>>> >>> > Pegue
>>>> >>> > os critérios divulgados pela CAPES para classificação de revistas
>>>> >>> > em
>>>> >>> > nossa
>>>> >>> > área, pegue os indicadores bibliométricos das revistas da área e
>>>> >>> > tente
>>>> >>> > reproduzir a classificação QUALIS divulgada pela CAPES. Fica a
>>>> >>> > sugestão.
>>>> >>> >
>>>> >>> > Outro problema é a volatilidade nas classificações. Os integrantes
>>>> >>> > da
>>>> >>> > comissão da CAPES que produzem a classificação de nossa área têm
>>>> >>> > mudado
>>>> >>> > constantemente (às vezes de ano para ano) e isso termina
>>>> >>> > acarretando
>>>> >>> > volatilidade apreciável. Recentemente, foram divulgados dois
>>>> >>> > QUALIS de
>>>> >>> > nossa
>>>> >>> > área num intervalo, creio, de aproximadamente seis meses.
>>>> >>> > Nominalmente,
>>>> >>> > os
>>>> >>> > critérios que deveriam ser usados para produzir as classificações
>>>> >>> > não
>>>> >>> > mudaram entre essas duas instâncias, mas houve considerável
>>>> >>> > mudança nas
>>>> >>> > classificações de nossas revistas. Eu imagino que seus indicadores
>>>> >>> > não
>>>> >>> > variaram substancialmente em meio ano. Pergunta: Por que então
>>>> >>> > tantas
>>>> >>> > classificações foram alteradas?
>>>> >>> >
>>>> >>> > Voltemos agora às classificações feitas segundo os critérios
>>>> >>> > listados
>>>> >>> > para:
>>>> >>> > (i) Probabilidade e Estatística, (ii) Matemática Aplicada e (iii)
>>>> >>> > Matemática. Na Matemática, noto, há revista com fator de impacto
>>>> >>> > (FI)
>>>> >>> > inferior a 0.7 que tem classificação A1 (para citar apenas um
>>>> >>> > exemplo).
>>>> >>> > E na
>>>> >>> > nossa área? Tomemos alguns poucos casos:
>>>> >>> >
>>>> >>> > * Computational Statistics & Data Analysis: FI=1.69,
>>>> >>> > classificação: B1
>>>> >>> > * International Journal of Forecasting: FI=2.34, classificação: B2
>>>> >>> > * Journal of Statistical Software: FI=9.91, classificação: B1
>>>> >>> > * Mathematics and Computers in Simulation: FI=1.22, classificação:
>>>> >>> > B2
>>>> >>> >
>>>> >>> > Alguém poderia desejar recorrer ao uso do indicador conhecido como
>>>> >>> > "Article
>>>> >>> > Influence" (AI) para justificar algumas aberrações identificadas,
>>>> >>> > mas o
>>>> >>> > AI
>>>> >>> > do JSS é 4.70 (sim, quase cinco!), o do IFJ é 1.33, o do CSDA é
>>>> >>> > 0.93 e
>>>> >>> > assim
>>>> >>> > por diante. Ademais, embora esse indicador seja relevante, há que
>>>> >>> > se
>>>> >>> > ter
>>>> >>> > cuidado com seu uso em classificações de periódicos. Ele é
>>>> >>> > fortemente
>>>> >>> > bimodal e parece ser mais útil para ordenar e classificar apenas
>>>> >>> > revistas do
>>>> >>> > estrato mais superior de qualidade (como feito num artigo
>>>> >>> > recentemente
>>>> >>> > publicado sobre o tema em tela). Ele não deve ser usado cegamente.
>>>> >>> >
>>>> >>> > Algumas classificações de revistas da nossa área (Probabilidade e
>>>> >>> > Estatística) têm sido fortemente pautadas no tempo mediano das
>>>> >>> > citações
>>>> >>> > ("Cited Half-Life", CHL). Eu concedo que esse indicador tem alguma
>>>> >>> > relevância para revistas que publicam primordialmente artigos de
>>>> >>> > Estatística
>>>> >>> > Matemática, pois espera-se que novos resultados teóricos tenham
>>>> >>> > perenidade
>>>> >>> > temporal. Mas por que tal indicador é tão importante para artigos
>>>> >>> > de
>>>> >>> > Estatística Aplicada e para artigos de Estatística Computacional?
>>>> >>> > É bom
>>>> >>> > lembrar que a Estatística é uma área diversa. Assim, sustento que
>>>> >>> > nenhum
>>>> >>> > critério adotado deve punir certos aspectos de tal diversidade.
>>>> >>> > Adicionalmente, a CHL pune severamente novas revistas, que ainda
>>>> >>> > não
>>>> >>> > conseguiram amealhar tempo mediano de citações elevado.
>>>> >>> >
>>>> >>> > Chegamos agora a um ponto delicado e relevante: Como tratar uma
>>>> >>> > revista
>>>> >>> > que
>>>> >>> > se perceba ser de outra área? Pelo que entendo, nas classificações
>>>> >>> > feitas
>>>> >>> > segundo os critérios da Matemática Aplicada, boas revistas de
>>>> >>> > alguma
>>>> >>> > outra
>>>> >>> > área não são duramente penalizadas nem há a imposição de que não
>>>> >>> > podem
>>>> >>> > integrar o estrato A do QUALIS. Na Probabilidade e Estatística,
>>>> >>> > contudo,
>>>> >>> > parece imperar outra valoração. (Lembremos que estamos
>>>> >>> > classificando
>>>> >>> > revistas, ou seja, estamos avaliando a qualidade de revistas, e
>>>> >>> > não
>>>> >>> > avaliando quanto uma publicação em uma dessas revistas deve contar
>>>> >>> > numa
>>>> >>> > avaliação de carreira de um pesquisador.) Há excelentes revistas
>>>> >>> > em
>>>> >>> > áreas
>>>> >>> > afins e em outras áreas que devem, entendo, ser avaliadas segundo
>>>> >>> > seu
>>>> >>> > mérito. Tome, por exemplo, a PLoS ONE. Ela é A1 na Biotecnologia,
>>>> >>> > Interdisciplinar, Odontologia, Psicologia, Saúde Coletiva,
>>>> >>> > Sociologia e
>>>> >>> > Zootecnia. É A2 na Física, Química, Economia e outras áreas. Nossa
>>>> >>> > área
>>>> >>> > a
>>>> >>> > coloca como B1. O fator de impacto da PLoS ONE é 3.54 e seu
>>>> >>> > article
>>>> >>> > influence é 1.21. Será que uma revista com esses indicadores não
>>>> >>> > deveria
>>>> >>> > estar no estrato A do QUALIS (e.g., A2)?
>>>> >>> >
>>>> >>> > Tomo agora a liberdade de citar uma experiência pessoal. Publiquei
>>>> >>> > três
>>>> >>> > artigos de Estatística Aplicada numa revista de psicometria que é
>>>> >>> > tida
>>>> >>> > como
>>>> >>> > a melhor do mundo para estudos relacionados a inteligência: a
>>>> >>> > revista
>>>> >>> > Intelligence da Elsevier. No ultimo artigo que lá publiquei tive
>>>> >>> > que
>>>> >>> > atravessar cinco rodadas de revisões com cinco pareceristas em
>>>> >>> > cada. O
>>>> >>> > fator
>>>> >>> > de impacto da revista é 3.83 e seu article influence é 1.11.
>>>> >>> > Embora
>>>> >>> > comparações de fatores de impacto entre revistas de áreas
>>>> >>> > distintas
>>>> >>> > deva ser
>>>> >>> > feito com cuidado, deve-se notar que: (i) em qualquer área uma
>>>> >>> > revista
>>>> >>> > que
>>>> >>> > tem fator de impacto próximo de quatro é, provavelmente, uma
>>>> >>> > revista de
>>>> >>> > elite e (ii) o article influence permite, em boa medida,
>>>> >>> > comparações
>>>> >>> > entre
>>>> >>> > revistas de áreas diferentes e aquelas que possuem AI superior a
>>>> >>> > um são
>>>> >>> > tipicamente revistas de elite. Pois bem, no nosso QUALIS tal
>>>> >>> > revista
>>>> >>> > figura
>>>> >>> > como B1. Parece-me que tal classificação indica um viés contrário
>>>> >>> > a
>>>> >>> > revistas
>>>> >>> > de outras áreas, mesmo aquelas de elite. Tanto quanto eu saiba,
>>>> >>> > tal
>>>> >>> > posicionamento inexiste na Matemática Aplicada. Dado que o QUALIS
>>>> >>> > é
>>>> >>> > único,
>>>> >>> > essa divergência parece-me problemática.
>>>> >>> >
>>>> >>> > Para piorar as coisas, as revistas que integram o QUALIS são
>>>> >>> > classificadas
>>>> >>> > como sendo "core" (da área) e "não core" (de outras áreas) e isso
>>>> >>> > parece ser
>>>> >>> > feito sem muitos critérios. Por exemplo, se não me falha a
>>>> >>> > memória, na
>>>> >>> > última classificação QUALIS, o Journal of Forecasting e o
>>>> >>> > International
>>>> >>> > Journal of Forecasting, que são revistas de séries temporais
>>>> >>> > (portanto,
>>>> >>> > de
>>>> >>> > Estatística), figuram como "não core".
>>>> >>> >
>>>> >>> > No final do período passado de classificações e após a divulgação
>>>> >>> > do
>>>> >>> > último
>>>> >>> > QUALIS, o Programa de Pós-Graduação em Estatística da UFPE enviou
>>>> >>> > um
>>>> >>> > ofício
>>>> >>> > ao Coordenador da Área de Matemática da CAPES apontando sérios
>>>> >>> > erros e
>>>> >>> > inconsistências de classificações de revistas (mesmo tomando-se
>>>> >>> > como
>>>> >>> > balizador os próprios critérios divulgados pela CAPES para tais
>>>> >>> > classificações). Foi-nos prometida uma resposta, que nunca chegou.
>>>> >>> > Conjecturo que não houve resposta porque não seria possível
>>>> >>> > conciliar
>>>> >>> > as
>>>> >>> > classificações divulgadas com os critérios listados.
>>>> >>> >
>>>> >>> > Em suma:
>>>> >>> >
>>>> >>> > 1) O QUALIS da Matemática é construído a partir de critérios
>>>> >>> > muitos
>>>> >>> > díspares
>>>> >>> > usados pela Matemática, pela Matemática Aplica e pela
>>>> >>> > Probabilidade/Estatística.
>>>> >>> > 2) Dados os critérios divulgados pela CAPES, não é possível
>>>> >>> > reproduzir
>>>> >>> > as
>>>> >>> > classificações de muitas revistas constantes no QUALIS.
>>>> >>> > 3) A classificação de diversas revistas da Probabilidade e
>>>> >>> > Estatística
>>>> >>> > me
>>>> >>> > parece ser mais estrita, em teor relativo, com todos os mutatis
>>>> >>> > mutandis
>>>> >>> > pertinentes e com o data venia de praxe, do que classificações
>>>> >>> > correspondentes de revistas da Matemática e da Matemática
>>>> >>> > Aplicada.
>>>> >>> > 4) Parece haver um viés contra revistas de outras áreas (mesmo
>>>> >>> > aquelas
>>>> >>> > de
>>>> >>> > elite) nas classificações feitas no âmbito da
>>>> >>> > Probabilidade/Estatística, mas
>>>> >>> > não na Matemática Aplicada. Tais revistas não recebem, assim,
>>>> >>> > tratamento
>>>> >>> > uniforme.
>>>> >>> >
>>>> >>> > Ressalto que sei que a classificação QUALIS é feita por uma
>>>> >>> > comissão
>>>> >>> > única,
>>>> >>> > mas noto novamente que há três conjuntos de critérios usados, que
>>>> >>> > eles
>>>> >>> > são
>>>> >>> > díspares e que muitas classificações pontuais parecem a eles não
>>>> >>> > obedecer.
>>>> >>> >
>>>> >>> > Para que essa longa mensagem não se encerre sem algum tonalidade
>>>> >>> > propositiva, submeto que em minha opinião o critério que melhor
>>>> >>> > serve
>>>> >>> > de
>>>> >>> > apoio à classificação das revistas de nossa área (Probabilidade e
>>>> >>> > Estatística), em sua amplitude e diversidade, ainda é o fator de
>>>> >>> > impacto.
>>>> >>> > Como lidar com revistas de outras áreas dado que é sabido que pode
>>>> >>> > haver
>>>> >>> > disparidades nesse indicador entre áreas diferentes? Há formas de
>>>> >>> > se
>>>> >>> > lidar
>>>> >>> > com isso com certa objetividade e sem penalizações discricionárias
>>>> >>> > e
>>>> >>> > injustificadas. Por exemplo, o fator de impacto de uma revista de
>>>> >>> > outra
>>>> >>> > área
>>>> >>> > poderia ser multiplicado pelo article influente da revista (ou
>>>> >>> > seja,
>>>> >>> > poder-se-ia, para revistas de outras áreas tomar FI*AI ao invés de
>>>> >>> > apenas
>>>> >>> > FI). Se uma dada revista de outra área não for de elevada
>>>> >>> > qualidade,
>>>> >>> > mas
>>>> >>> > possuir fator de impacto elevado, seu article influence será
>>>> >>> > consideravelmente inferior a um e tal multiplicação (FI*AI)
>>>> >>> > ofertaria
>>>> >>> > uma
>>>> >>> > penalização por qualidade. Revistas de outras áreas com fator de
>>>> >>> > impacto
>>>> >>> > alto e article influence elevado (i.e., revistas de elite) não
>>>> >>> > seriam
>>>> >>> > penalizadas.
>>>> >>> >
>>>> >>> > Por fim, ressalto que não critico o trabalho de qualquer comissão
>>>> >>> > e que
>>>> >>> > entendo as limitações que tais trabalhos usualmente ensejam. Eu
>>>> >>> > mesmo
>>>> >>> > já as
>>>> >>> > enfrentei em dose maior do que gostaria. O importante é que, com o
>>>> >>> > passar do
>>>> >>> > tempo, aprendamos com eventuais erros cometidos e que busquemos
>>>> >>> > aperfeiçoamento. Acho que tal aperfeiçoamento, em particular, é
>>>> >>> > imperativo
>>>> >>> > para a área de Probabilidade e Estatística no momento atual.
>>>> >>> >
>>>> >>> > Um abraço para você e saudações a todos os membros da ABE-L.
>>>> >>> >
>>>> >>> > Francisco Cribari Neto
>>>> >>> > Departamento de Estatística
>>>> >>> > Universidade Federal de Pernambuco
>>>> >>> >
>>>> >>> > cc: Prof. Luis Renato G. Fontes, membro do CA-MA do CNPq (área:
>>>> >>> > Probabilidade e Estatística)
>>>> >>> >     Profa. Nancy Lopes Garcia, membro do CA-MA do CNPq (área:
>>>> >>> > Probabilidade
>>>> >>> > e Estatística)
>>>> >>> >     Prof. Gregório Pacelli F. Bessa, coordenador de área de
>>>> >>> > Matemática
>>>> >>> > da
>>>> >>> > CAPES
>>>> >>> >
>>>> >>> > On Mon, Jul 2, 2018 at 12:13 PM Carlos Alberto de Bragança Pereira
>>>> >>> > <cpereira em ime.usp.br> wrote:
>>>> >>> >>
>>>> >>> >>
>>>> >>> >> Copio aos membros do CA do CNPq, rbras e abe. Cópia em pdf
>>>> >>> >> anexada.
>>>> >>> >>
>>>> >>> >>
>>>> >>> >>
>>>> >>> >>
>>>> >>> >> __________________________________________________________________________________________________
>>>> >>> >>
>>>> >>> >> Saudosismo e Inversão de Mérito
>>>> >>> >>
>>>> >>> >> Meus caros redistas, amigos e colegas
>>>> >>> >>
>>>> >>> >> A mensagem da Professora Lisbeth sobre a ciência e cultura
>>>> >>> >> digitalizada me fez lembrar com saudade de minha história na
>>>> >>> >> academia:
>>>> >>> >> encontrei meu primeiro artigo “científico”, baseado na minha
>>>> >>> >> dissertação de mestrado.
>>>> >>> >>
>>>> >>> >>
>>>> >>> >>
>>>> >>> >>
>>>> >>> >> http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=003069&pasta=ano%20197&pesq=Carlos%20Alberto%20de%20Bragan%C3%A7a%20Pereira
>>>> >>> >>
>>>> >>> >> 15 de dezembro de 1970 é a data da publicação, consequentemente
>>>> >>> >> muitos
>>>> >>> >> de vocês ainda não haviam nascido.  Minha primeira colaboração
>>>> >>> >> apareceu em 1975: Mutation Research v 28, pp 449-454.  Foi
>>>> >>> >> submetido
>>>> >>> >> este artigo em 22/10/54.  Neste artigo eu usei uma
>>>> >>> >> verossimilhança
>>>> >>> >> parcial cuja teoria foi publicada por DR Cox em 1975.  Entendi
>>>> >>> >> então
>>>> >>> >> que ser útil a sociedade científica era gratificante.
>>>> >>> >>
>>>> >>> >> Mesmo tendo viajado para meu programa de doutorado TEÓRICO em
>>>> >>> >> 1977
>>>> >>> >> (concluído em 1980), minha visão sempre foi o de um estatístico
>>>> >>> >> que
>>>> >>> >> tenta apresentar boas soluções e analisa dados de forma
>>>> >>> >> científica. O
>>>> >>> >> fato de eu ter descoberto o caminho naquela primeira publicação
>>>> >>> >> internacional me permitiu ter uma série de artigos na área de
>>>> >>> >> citogenética.  Continuei dando suporte aos doutorados de muitos
>>>> >>> >> alunos
>>>> >>> >> dos programas de biologia e medicina, claro, colaborando também
>>>> >>> >> com
>>>> >>> >> cientistas dessas áreas.  Até hoje coordeno a coleta e as
>>>> >>> >> análises dos
>>>> >>> >> dados de acadêmicos de várias das áreas médicas e biológicas.
>>>> >>> >>
>>>> >>> >> Esse breve histórico do meu caminho como estatístico é para
>>>> >>> >> entenderem
>>>> >>> >> a minha indignação com acontecimentos recentes ligados à minha
>>>> >>> >> carreira como estatístico.
>>>> >>> >>
>>>> >>> >> Como pesquisador (bolsista de produtividade desde 1981) do CNPq
>>>> >>> >> fui
>>>> >>> >> galgando níveis na hierarquia do CNPq até parar no nível 1B.
>>>> >>> >> Fiquei
>>>> >>> >> ali talvez com a ideia de que algum dia meus pares me
>>>> >>> >> considerassem
>>>> >>> >> para o nível 1A, o que nunca ocorreu. Esse ano, no entanto, me
>>>> >>> >> enviaram para o nível 1C.  Minha convicção, quando me comparei
>>>> >>> >> com
>>>> >>> >> meus pares, é a de que minha autoavaliação está correta. Eu não
>>>> >>> >> devia
>>>> >>> >> ter sido rebaixado!  Para meu argumento ser entendido por todos
>>>> >>> >> tive
>>>> >>> >> de construir a tabela comparativa que apresento na sequência. O
>>>> >>> >> argumento do rebaixamento foi o de que eu produzia em estatística
>>>> >>> >> aplicada ou publicava em revistas de outras áreas.  Publiquei
>>>> >>> >> como
>>>> >>> >> coautor 32 artigos científicos, com 14 deles na área da
>>>> >>> >> estatística,
>>>> >>> >> nesses últimos 4 anos.  Além de um livro em colaboração com meu
>>>> >>> >> irmão
>>>> >>> >> (na Springer) publiquei 3 capítulos de livros todos na área de
>>>> >>> >> estatística.
>>>> >>> >>
>>>> >>> >> Na tabela comparativa coloquei apenas todos os pesquisadores de
>>>> >>> >> nível
>>>> >>> >> 1-A e evidentemente nossa representante da estatística.  Olhando
>>>> >>> >> a
>>>> >>> >> produtividade de nossos dois representantes, constatei que
>>>> >>> >> tiveram
>>>> >>> >> apenas 5 artigos publicados nos últimos 5 anos.  Desses 10, oito
>>>> >>> >> foram
>>>> >>> >> em revistas de outra área e apenas dois em probabilidade.
>>>> >>> >> Recomendo
>>>> >>> >> então que as pessoas, antes de avaliarem outros pesquisadores,
>>>> >>> >> devem
>>>> >>> >> sempre fazer uma autoavaliação. Tenho certeza que meus
>>>> >>> >> representantes
>>>> >>> >> do nosso CA deveriam ter impedido o meu rebaixamento.
>>>> >>> >>
>>>> >>> >> Finalizo então este meu texto com uma tabela comparativa de
>>>> >>> >> índices de
>>>> >>> >> produtividade. Considerei apenas os colegas de nível 1-A
>>>> >>> >> juntamente
>>>> >>> >> com nossa representante da estatística com nível 1B.  Coloquei o
>>>> >>> >> número da ordem alfabética dos nomes desses colegas.  Usei apenas
>>>> >>> >> os
>>>> >>> >> índices do GOOGLE SCHOLAR (dos que permitiram ao GOOGLE
>>>> >>> >> publicar), WEB
>>>> >>> >> OF SCIENCE (ISI) e SCOPUS.  Usei obviamente tanto o Lattes quanto
>>>> >>> >> o
>>>> >>> >> GOOGLE de cada um.
>>>> >>> >>
>>>> >>> >> A tabela está em anexo, logo após o texto
>>>> >>> >> 1 de julho é a moda, a média e a moda do ano: Sou assim (aos 72)
>>>> >>> >> um
>>>> >>> >> estatístico nato.
>>>> >>> >>
>>>> >>> >>
>>>> >>> >>
>>>> >>> >>
>>>> >>> >>
>>>> >>> >>
>>>> >>> >>
>>>> >>> >> --
>>>> >>> >> Carlos Alberto de Bragança Pereira
>>>> >>> >> http://www.ime.usp.br/~cpereira
>>>> >>> >> http://scholar.google.com.br/citations?user=PXX2AygAAAAJ&hl=pt-BR
>>>> >>> >> Stat Department - Professor & Head
>>>> >>> >> University of São Paulo
>>>> >>> >>
>>>> >>> >> _______________________________________________
>>>> >>> >> abe mailing list
>>>> >>> >> abe em lists.ime.usp.br
>>>> >>> >> https://lists.ime.usp.br/listinfo/abe
>>>> >>> >
>>>> >>> >
>>>> >>> >
>>>> >>> > --
>>>> >>> > Francisco Cribari - http://www.cribari.com.br - "All theory, my
>>>> >>> > friend,
>>>> >>> > is
>>>> >>> > gray, but green is life's glad golden tree." --Goethe (Faust)
>>>> >>> >
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>>>> >>> https://lists.ime.usp.br/listinfo/abe
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>>>> >>
>>>> >>
>>>> >> --
>>>> >> Francisco Cribari-Neto, email: cribari em de.ufpe.br - "All theory, my
>>>> >> friend, is gray, but green is life's glad golden tree." --Goethe
>>>> >> (Faust)
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>>>> >> https://lists.ime.usp.br/listinfo/abe
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>>> Prof. Dr. Alexandre G. Patriota,
>>> Department of Statistics,
>>> Institute of Mathematics and Statistics,
>>> University of São Paulo, Brazil.
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>> Prof. Dr. Alexandre G. Patriota,
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