[ABE-L] FSP

Fabio Prates Machado fmachado em ime.usp.br
Qui Jun 11 10:56:07 -03 2020


Pedro, se voce tirar a matematica (exceto talvez a aritmética) da quimica,
ainda sobra muita coisa. Sobra muita quimica. O mesmo vale para as outras
áreas que você mencionou, onde sobraria muita física e epidemiologia, por
exemplo. O que sobra da estatística se a matemática for retirada? É por
isto que o Marcelo - e meio mundo - diz que a estatítica e a probabilidade
são áreas da matemática. Não vejo prejuizo algum para a estatística nesta
interpretação. Aliás, o artigo dele é bem generoso com a estatítica e com a
probabilidade. Imagino que boa parte dos estatísticos e probabilistas
tenham ficado contentes ao ler o texto do Marcelo.

Em qui, 11 de jun de 2020 10:27, Pedro Alberto Morettin <pam em ime.usp.br>
escreveu:

> Caros leitores,
>
> Em sua coluna na FSP de 10/06, Marcelo Viana (IMPA) escreveu:
>
> "A probabilidade tornou-se uma disciplina matemática madura em meados do
> século vinte e hoje em dia permeia toda a ciência e tecnologia, da mecânica
> quântica ao mundo dos negócios.
>
> A estatística, sua prima, *é a área da matemática *mais diretamente
> relevante para o dia a dia, e está na base da ciência de dados, responsável
> pelos avanços tecnológicos mais excitantes dos últimos anos. Sua presença
> na sala de aula em todos os níveis ainda não está em compasso com as
> demandas reais."
>
> Nesse sentido, a Física, Química, Biologia, Epidemiologia etc são áreas da
> matemática, porque usam matemática. Eu uso bastante a matemática (sou
> licenciado e bacharel em matemática), mas sou Estatístico.
>
> Pedro
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