[ABE-L] [Convite] Seminário do Papos Aleatórios - 17/05/2022

Patricia Lusie patricialusie em id.uff.br
Seg Maio 16 14:09:13 -03 2022


Boa tarde,

Amanhã, 16/05/2022, às 16hs, receberemos o pesquisador Jefferson Pereira
Caldas do Centro de Inovação em Biodiversidade e Saúde, de
Farmanguinhos/Fiocruz, no Papos Aleatórios.

Todos estão convidados! A transmissão será feita pelo nosso canal do
YouTube (youtube.com.br/EstatísticaUFF
<http://youtube.com.br/Estat%C3%ADsticaUFF>).

Título: Uma Perspectiva sobre o Espaço Urbano Habitado: Uso e Ocupação do
Solo, Ilhas de Calor e Urbanização Precária como Determinantes da
Receptividade Territorial à Dengue na Cidade do Rio de Janeiro

Resumo: O Rio de Janeiro é a segunda maior cidade do Brasil, com forte
segregação socioespacial, uso do solo, ocupação e paisagens diversificados
e heterogêneos. A complexidade da dengue exige a construção de ferramentas
de vigilância e controle que considerem os processos históricos, sociais,
econômicos e ambientais mediados no território como eixo central das
políticas públicas. Nesse contexto, este estudo teve como objetivo
estratificar a cidade em áreas de receptividade à dengue, utilizando
“indicadores territoriais” inovadores, pois são construídos com base na
ocupação real do território. Métodos: Desenhamos e construímos 17
indicadores que buscaram caracterizar o espaço transformado e habitado de
acordo com a receptividade à dengue. Usamos dados de uso e ocupação do
solo, conectividade, clima e paisagem. Desenvolvemos a receptividade da
dengue por meio da análise de componentes principais (PCA), usando análise
de múltiplos critérios e álgebra de mapas integrada em uma plataforma GIS.
Resultados: As áreas mais receptivas concentraram-se na transição entre as
zonas norte e oeste da cidade, região de expansão urbana não consolidada.
As áreas de maior receptividade apresentaram a maior incidência e densidade
de ovos de Aedes durante o período de estudo. A correlação entre índice de
receptividade e taxa de incidência foi positiva nos anos epidêmicos.
Conclusão: O conjunto de indicadores proposto foi capaz de identificar
áreas de maior receptividade, como regiões de expansão urbana desordenada,
com concentração de processos socioambientais relacionados à ocorrência de
focos de dengue e alta densidade vetorial. Por outro lado, a imunidade da
população desempenha um papel importante na distribuição espacial da dengue
durante anos não epidêmicos.

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Atenciosamente,

Patrícia Lusié
Professora Adjunta e Chefe do Departamento de Estatística
Instituto de Matemática e Estatística - UFF
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