[ABE-L] stop teaching frequentism

Basilio de Bragança Pereira basilio em hucff.ufrj.br
Qui Abr 16 20:10:43 -03 2015


Marcelo
Você é estatístico e deve ter pós graduação na área.
A ideia é considerar  como Jim Berger valor p é mais uma estatística
descritiva.
O problema se encontra em outras áreas onde valor-p , 0.05% etc  são leis
absolutas. Dai o artigo do Ioannides (2005 Why most published research
finds are false).
Na área de medicamentos e ensaios clínicos com resultados falsos o problema
é extremamente relevante.
Não é questão de querer discutir ou não, é a realidade. Não tem filosofia a
questão é pragmática.
Para usar o enfoque Bayesiano voce tem que entender o problema científico e
não usar uma regra ( 0.05) sim ou não sem pensar no problema e no tamanho
da amostra.
Basilio

Em 16 de abril de 2015 19:41, Marcelo Rubens dos Santos do Amaral <
mrubens em ime.uerj.br> escreveu:

> Em 16/04/2015 19:02, "Marcelo Rubens dos Santos do Amaral" <
> mrubens em ime.uerj.br> escreveu:
>
>> Identifico algumas hipóteses para estas posições que preferem comodamente
>> tentar eliminar as alternativas ou o contraditório do que refletir sobre
>> eles:
>>
>> 1) Entende do assunto mas discorda dele e acha que a alternativa ou o
>> contraditório são piores;
>>
>> 2) Acha que entende, mas pelo entendimento equivocado que tem considera-o
>> errado;
>>
>> 3) Não entende e nem quer entender porque já fez uma escolha prévia.
>>
>> Eu nunca utilizaria um teste de hipótese clássico para concluir pela
>> aceitação de qualquer destas alternativas, porque este tipo de conclusão
>> não teria uma medida de probabilidade associada neste tipo de abordagem, e
>> isto seria um tipo de conclusão equivocada a partir de um teste clássico, a
>> qual alguns livros inclusive ensinam erradamente. Se os professores e
>> livros ensinassem, como seria o correto, a interpretar testes clássicos com
>> frases do tipo "não há evidências empíricas para se rejeitar a hipótese
>> nula ao nível de significância especificado" quando um p-valor é maior que
>> o nível de significância, acho que este tipo de confusão,  que é comum de
>> fato, poderia diminuir.
>>
>> Pela leitura rápida que fiz do artigo me parece que o autor encontra-se
>> em uma destas alternativas ou ainda entende do assunto mas faz uso de uma
>> interpretação e análise corriqueiramente errada com a intenção de defender
>> a eliminação do contraditório.
>>
>> Em geral desconfio de posições fundamentalistas. Considero que tem espaço
>> para análises frequentistas e bayesianas nas aplicações reais. Em que pese
>> haver situações em que algumas alternativas são mais indicadas que outras
>> em situações reais, sou contra pretender escolher uma em detrimento de
>> outra como regra geral.
>>
>> Abçs,  Marcelo Rubens
>>
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Basilio de Bragança Pereira ,DIC and PhD(Imperial College), DL(COPPE)
*UFRJ-Federal University of Rio de Janeiro
*Titular Professor of  Bioestatistics and of Applied Statistics
*FM-School of Medicine and COPPE-Posgraduate School of Engineering and
HUCFF-University Hospital Clementino Fraga Filho.

*Tel: 55 21 3938-7045/7047/2618
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